terça-feira, 5 de agosto de 2008

Memória - Atentado da Rua Toneleros - Brasil



Carlos Lacerda é carregado, baleado no pé
Nos primeiros minutos do dia 5 de agosto, o jornalista Carlos Lacerda sofreu um atentado quando chegava à sua residência, na rua Toneleros, no Rio de Janeiro, em companhia de seu filho Sérgio e do major-aviador Rubens Florentino Vaz. O major Vaz, integrante de um grupo de oficiais da Aeronáutica que dava proteção ao jornalista durante a campanha eleitoral, teve morte instantânea, ao passo que Lacerda escapou com um ferimento no pé. No tiroteio também foi ferido o guarda municipal Sálvio Romero, que tentou interceptar a fuga do agressor. As investigações preliminares realizadas no Inquérito Policial Militar apuram a responsabilidade de Gregório Fortunato, chefe da segurança pessoal do presidente Getúlio Vargas. A Aeronáutica se rebela contra o presidente, acusado de ter sido o mandante do atentado que vitimou o militar Vaz, ao passo que a UDN intensificava a campanha pela renúncia ou afastamento de Vargas, que se mantêm irredutível. O crime teve ampla repercussão no país. Lacerda não hesitou em lançar imediatamente a culpa sobre o presidente. No mesmo dia do atentado publicou artigo na Tribuna da Imprensa, declarando: "Perante Deus, acuso um só homem como responsável por esse crime. É o protetor dos ladrões, cuja impunidade lhes dá audácia para atos como o desta noite. Este homem chama-se Getúlio Vargas." Na madrugada do dia 5, enquanto Lacerda era atendido no Hospital Miguel Couto, o motorista de táxi Nélson Raimundo de Sousa apresentou-se à polícia, informando que o autor do crime fugira em seu carro. Iniciava-se, assim, o processo de identificação dos envolvidos no atentado.
FGV/Pesquisa redação AI
blogdoaleitalia

2 Comentários:

ALLmirante disse...

Cumprimentos por rememorar o crime.
Getúlio, como seu ídolo Mussolini, era de fato muito covarde,além de contumaz mentiroso tanto que se suicidou.
Antes disso, aplicou o plano qüen qüen e deu cabo na mulher de Luiz Carlos Prestes.
A carta-testamento é a única no mundo completa com letra de máquina, o que faz supor que era mesmo líder de uma plêiade de impostores.
Aquele abraço.

Anônimo disse...

Julgar personagens históricas sem analisar o contexto é muito perigoso. Getulio como Mussolini eram sem dúvida pessoas que adoravam o poder, mas à ambos pode-se acreditar profundas mudanças nos seus paises, com Getulio o Brasil sai de um estado agrario para um estado industrial e mesmo se deu com Mussolini, o quala alem disso iniciou realmente a constituição do estado italiano. Evidente que ambos pela sede de poder se perderam e provocaram muitos prejuizos aos seus países. No caso de Mussolini a entrada na guerra, no momento em que aconteceu com o nível de preparo militar italiano foi uma loucura total.
Covardes para ambos é um adjetivo que não cabe!
O ultimo paragrafo do comentario é mais ermetico, o missivista quiz insinuar que Getulio não se suicidou, que a carta foi forjada?

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