Presidente dos Correios anuncia demissão do coronel Eduardo
O presidente dos Correios, David José de Matos, afirmou neste domingo (19) que o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva vai deixar o cargo de diretor de operações nesta segunda-feira (20). O anúncio foi feito no dia em que um jornal de São Paulo revelou que o diretor estaria ligado ao empresário argentino Alfonso Rey, que vive em Miami, na MTA (Master Top Linhas Aéreas), personagem da crise que provocou a saída da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil.
Documentos mostram que o coronel participa de um esquema de empresas de fachada no Brasil, no Uruguai e nos Estados Unidos para ocultar a propriedade estrangeira e facilitar o funcionamento da MTA no Brasil. Matos afirmou que o diretor vai pedir demissão amanhã.
- Ele [coronel] disse que vai sair porque a família dele está destroçada. Assim que eu receber a carta, vou levá-la a quem de direito.
Segundo Matos, o procedimento é encaminhar o pedido de demissão à Presidência da República, que é "quem nomeia". Matos disse que não vai tentar impedir a saída do coronel.
- Pedir para quê? Não vale a pena. Não adianta dizer a verdade [para a imprensa]. Não vou fazer nada. Ele vai tomar a decisão que ele quiser.
Alvo de diversas denúncias desde 29 de agosto - quando um jornal de grande circulação no país revelou que o coronel Artur tinha ligação direta com a MTA, que tem contratos de R$ 60 milhões com os Correios, configurando assim conflito de interesses - o poder do diretor na estatal durou menos de dois meses. Empossado em 2 de agosto como diretor de operações dos Correios, Silva havia afirmado ontem que pediria demissão.
- Vou pedir demissão. [...] A minha família está destroçada. Não aguento mais.
A partir de terça-feira, disse, voltará a ser consultor de empresas aéreas, mercado em que atua há 15 anos.
- Já falei com o presidente dos Correios que vou embora. [...] É porque não aguento mais. Eu tenho 61 anos e estou saindo frustrado, por não poder passar meus conhecimentos para a empresa. [...] Tudo que eu queria era consertar a rede postal noturna, sei que posso deslanchar o departamento de logística [da estatal].
O coronel Artur admitiu conhecer o empresário Alfonso Conrado Rey, mas negou que seja "testa de ferro" do argentino na MTA.
- Nunca fui dono, nem presidente, nem sócio da MTA. Me mostre qualquer documento que prove isso. Estou pronto para responder qualquer investigação.
Documentos mostram que o coronel participa de um esquema de empresas de fachada no Brasil, no Uruguai e nos Estados Unidos para ocultar a propriedade estrangeira e facilitar o funcionamento da MTA no Brasil. Matos afirmou que o diretor vai pedir demissão amanhã.
- Ele [coronel] disse que vai sair porque a família dele está destroçada. Assim que eu receber a carta, vou levá-la a quem de direito.
Segundo Matos, o procedimento é encaminhar o pedido de demissão à Presidência da República, que é "quem nomeia". Matos disse que não vai tentar impedir a saída do coronel.
- Pedir para quê? Não vale a pena. Não adianta dizer a verdade [para a imprensa]. Não vou fazer nada. Ele vai tomar a decisão que ele quiser.
Alvo de diversas denúncias desde 29 de agosto - quando um jornal de grande circulação no país revelou que o coronel Artur tinha ligação direta com a MTA, que tem contratos de R$ 60 milhões com os Correios, configurando assim conflito de interesses - o poder do diretor na estatal durou menos de dois meses. Empossado em 2 de agosto como diretor de operações dos Correios, Silva havia afirmado ontem que pediria demissão.
- Vou pedir demissão. [...] A minha família está destroçada. Não aguento mais.
A partir de terça-feira, disse, voltará a ser consultor de empresas aéreas, mercado em que atua há 15 anos.
- Já falei com o presidente dos Correios que vou embora. [...] É porque não aguento mais. Eu tenho 61 anos e estou saindo frustrado, por não poder passar meus conhecimentos para a empresa. [...] Tudo que eu queria era consertar a rede postal noturna, sei que posso deslanchar o departamento de logística [da estatal].
O coronel Artur admitiu conhecer o empresário Alfonso Conrado Rey, mas negou que seja "testa de ferro" do argentino na MTA.
- Nunca fui dono, nem presidente, nem sócio da MTA. Me mostre qualquer documento que prove isso. Estou pronto para responder qualquer investigação.
Fonte: R7
jornalvarginhahoje
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário
Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)