segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Turismo - A Itália que poucos conhecem

Emilia Romagna
A Emília-Romanha (em italiano Emilia-Romagna) é uma região situada no norte da Itália com 4.242.517 habitantes, cuja capital é Bolonha.Faz divisa ao norte com a Lombardia e o Vêneto, a oeste com o Piemonte e a Ligúria, ao sul com a Toscana, com a  região Marche e com a República de São Marino; o lado leste da região é banhado pelo Mar Adriatico.Esta região é composta da união de duas regiões históricas, a Emilia, que compreende as províncias de Piacenza, Parma, Reggio, Modena e parte da província de Bolonha, com a capital, e a Romanha, com as restantes províncias de Ravenna, Rimini, Forlì-Cesena e a parte oriental da província de Bolonha. A Romanha histórica compreende também territórios das Marche e da Toscana.
As áreas que constituem a região foram habitadas desde tempos muito remotos, como comprovam vários achados e o famoso sitio arqueológico de Monte Poggiolo, perto de Forlì, onde foram encontrados objetos ressalentes à 800.000 anos atrás.A Emilia-Romagna é uma região prevalecentemente em plano, pois as planícies ocupam o 47,8% de seu território (a chamada Pianura Padana - Planície Padana); enquanto as colinas e as montanhas ocupam respectivamente o 27,1% e o 25,1% da região. Este prevalecer das planícies, faz da Emilia Romagna uma das regiões da Itália em que a agricultura e a criação de gado (suinos e bovinos) são mais desenvolvida.
O clima da Emilia-Romagna é do tipo prevalecentemente sub-continental, com invernos bastante frios e verões quentes.
A parte ao norte da Emilia faz parte da Pianura Padana e possui as características típicas das planícies: mormaço no verão e neblina frequente e gelo durante o inverno, com temperaturas próximas aos zero graus.
A Emilia Romagna é considerada uma das regiões mais ricas da Europa e com a menor taxa de desemprego (2,9%) e conta com algumas das melhores e mais antigas faculdades italianas: a de Bologna é a mais antica faculdade do mundo ocidental
e conta com 100 mil estudantes; a de Parma, também é muito antiga e a de Modena-Reggio Emilia, é considerada a melhor universidade pública da Itália.

Bologna
Riqueza, erudição, culinária e uma longa tradição “de esquerda” são alguns dos atributos de Bolonha (Bologna) da capital da Emilia-Romagna.Se fatos relativamente recentes na história lhe valem hoje o apelido de Bologna, la Rossa (Bolonha, a Vermelha), é bom lembrar que as inclinações políticas bolonhesas de administração comunitária remontam à era medieval, quando Marx ainda estava no calcanhar da bisavó. A “esquerda” já se encontrava presente na Universidade de Bolonha desde a Idade Média, uma vez que, ao contrário do que ocorria (e ainda ocorre) em outras instituições de ensino, quem a regia de fato eram os alunos e não os professores. A Universidade de Bolonha, fundada em 1088, sempre foi ponto de referência de estudos jurídicos, desde sua criação, quando só se estudava Direito Romano, atingindo o apogeu nos séculos XIII e XIV.
As antigas torres, palácios, praças e igrejas do centro histórico bolonhês constituem hoje seu maior atrativo turístico, mas acidade conta também com grande quantidade e variedade de museus, alguns dos quais pertencem à sua universidade.
Basilica di San Petronio - A igreja gótica que deve seu nome ao santo padroeiro da cidade impressiona por suas dimensões: Tem 132 metros de comprimento, 66 de largura e 47 de altura. Iniciada no final do século XIV, a obra demorou três séculos para ser concluída. 

Basilica e Museo di San Domenico - Bela e incomum, a igreja possui um frontão triangular e outras características românicas. 
Strada Maggiore - Passear pela rua cercada de belas construções, palácios e portici, que começa junto à Piazza Maggiore e vai até a Piazza di Porta Ravegnana, é uma das maneiras mais interessantes de se conhecer a velha Bolonha.
Piazza Maggiore e Piazza del Nettuno - As duas praças contíguas são o coração do centro histórico de Bolonha, por onde você pode começar sua visita à cidade.
A nudez do deus greco-romano dos oceanos, rodeado de golfinhos e sereias que esguichavam água pelos seios, causou furor quando a Fontana del Nettuno, planejada por Giambologna, foi inaugurada, em 1566, mas hoje a estátua é omaior ícone da cidade.
Palazzo del Podestà - Com lindos arcos sustentados por colunas, este imponente palácio do começo do século XIII, foi reformado dois séculos mais tarde, quando ganhou, por ordem de Giovanni II Bentivoglio, uma fachada renascentista. Foi a primeira sede do governo, regido pelo Podestà.
Palazzo Comunale (Palazzo d Accursio) - O prédio é composto por construções de diferentes épocas e estilos, como se pode observar ao ver sua fachada. Nela, sobre o pórtico, destaca-se uma estátua do Papa Gregório XIII, criador do calendário gregoriano, que era bolonhês. 

Museo Civico Archeologico - Instalado no Palazzo Galvani, onde anteriormente funcionou o Ospedale della Morte (que nome para um hospital!). Possui peças egípcias, etruscas e greco-romanas como principais destaques. É interessante também sua coleção de moedas.
Basilica di Santo Stefano - Santo Stefano é formada por várias igrejas de diferentes épocas. A do Crocefisso, em estilo românico, construída no século XI, foi reformada mais tarde.
Torre degli Asinelli e Torre Garisenda - As duas torres inclinadas, bastante curiosas, erguidas no século XII, são remanescentes
das quase duzentas que existiram no passado em Bolonha, quando famílias rivais competiam para ver quem construía a mais alta. A Torre degli Asinelli, que tem quase 100m de altura, é uma das maiores do país
San Giacomo Maggiore - Com sua fachada sóbria, a igreja dedicada ao apóstolo Tiago foi construída no século XIII em estilo românico com elementos góticos, mas ao longo dos séculos passou por várias alterações.
Pinacoteca Nazionale - No bairro da Universidade de Bolonha localiza-se a Pinacoteca Nacional, uma das mais importantes da Itália.
Ravenna
O maior atrativo de Ravenna são seus edifícios religiosos paleocristãos e bizantinos, em excelente estado de conservação e adornados por espetaculares mosaicos, a maioria dos quais data da era de glória em que a cidade foi capital do Império Romano do Ocidente e, em seguida, uma espécie de sub-capital do Império Bizantino, ou seja, desde a divisão do Império Romano (402 d. C.) até a invasão lombarda (752 d. C.).
A cidade serviu de asilo a Dante, quando este se viu obrigado a deixar Firenze (Florença). Os habitantes de Ravenna recusam-se até hoje a entregar os restos mortais do poeta a Florença. Dizem que, se os florentinos não quiseram ter Dante vivo, não o terão morto... Mesmo assim, está permanentemente acesa em seu túmulo uma chama alimentada com óleo proveniente de Florença. 


Ferrara
Situada no vale do rio Pó e dominada entre os séculos XIII e XVI pela família d’Este, Ferrara foi uma das mais poderosas cidades italianas, rivalizando com Firenze, Milano e Venezia. 
Apesar das sérias disputas no seio da família, que tiveram um desfecho sangrento, a cidade progrediu sob os Este,
tornando-se um importante centro renascentista e humanista e sede de uma universidade desde o final do século XIV.
Castello Estense - Poucos castelos europeus têm uma história tão conturbada quanto o Estense, construído em 1385 a mando do governante Nicolò d’Este, que precisava se proteger não só dos ataques de cidades vizinhas, mas também das revoltas do faminto e sofrido povo de Ferrara.
Assassinatos, intrigas e traições que marcaram os Este estão ligados à história do edifício. Nicolò III d’Este, por exemplo, não achou nenhuma graça na infidelidade de sua esposa Parisina e mandou matá-la, junto com seu amante. Um detalhe: o amante era Ugo, filho primogênito (e ilegítimo) do próprio Nicolò. A prisão onde o casal esteve detido antes da execução pode ser visitada no subterrâneo do castelo. Visitar o Castelo Estense é interessante não só pelos episódios que tiveram lugar ali, mas pela imponência e beleza do edifício.
Cattedrale - Construída em 1135 em estilo gótico-românico, no local onde já existia uma igreja dedicada a São Jorge, a catedral passou posteriormente por muitas reformas e no início do século XV ganhou um campanário que nunca foicompletamente terminado.
Palazzo di Diamanti - A fachada desse palácio construído no final do século XV é formada por 8.500 blocos de mármore facetados como diamantes. Nele funciona a Pinacoteca Nazionale, com obras de artistas locais dos séculos XIII ao XVIII.
Ferrara tem ainda em seu centro histórico ruas medievais (Via San Romano, Via Delle Volte, Corso Ercole I d’Este e outras), com arcadas, belos edifícios, passagens cobertas e um grande número de prédios e palácios renascentistas.
Modena
A cidade foi no passado parte do Império Romano. Comune independente na Idade Média, em seguida governada pela família Este de Ferrara, a cidade é hoje um importante pólo industrial e centro automotivo, terra de Enzo Ferrari, dono da famosa casa automobilística. Embora a maior parte da cidade seja moderna, há um pequeno, mas encantador centro histórico medieval com belas praças, como a Piazza Grande, um amplo espaço rodeado de edifícios antigos.
A poucos quilômetros ao sul de Módena, na pequena cidade de Maranello, há uma atração de interesse especial daqueles que gostam de automóveis: a Galleria Ferrari, museu no qual estão expostos modelos da famosamarca, dos mais antigos aos recentes. 

Parma
Rico pólo industrial do vale do rio Pó, nas proximidades dos Apeninos, Parma tem um belo centro histórico e uma longa tradição cultural, como demonstra sua universidade fundada no século XV, uma das mais antigas da Europa.
Inicialmente etrusca, em seguida ocupada pelos romanos, a cidade tornou-se comune livre na Idade Média, até cair sobre o domínio dos Sforza e, posteriormente, dos Visconti de Milano. 
Na Piazza del Duomo concentra-se um fabuloso conjunto arquitetônico. O destaque fica para o imenso Duomo românico-lombardo do século XI, cuja fachada é composta por três linhas de colunas em forma de arco e um portal protegido por leões de pedra.
Parma é mundialmente conhecida pelas suas guloseimas, como o Presunto cru e o... Parmigiano (Parmesão), que leva o nome da cidade.
Parma é considerada também a “Capital da Música”, por ter dado os natais a um dos maiores compositores italianos, Giuseppe Verdi e ao famoso diretor de orquestra, Arturo Toscanini.

Piacenza
A cidade data da época do Império Romano, quando se chamava “Placentia”.Conservou uma bela herança arquitetônica da Idade Média e da Renascença.O antigo centro histórico e econômico de Piacenza é composto pela Piazza Cavalli e seus arredores. Nela há prédios antigos, como o Palazzo dei Mercanti e o Palazzo del Comune (Palazzo Gotico).
Descobrindo Piacenza, podem se admirar museus, igrejas e palácios senhoris, em que a arte e a cultura se unem à tradição eno-gastronómica, mas também as colinas ao redor da cidade estão repletas de cidades de arte, castelo e borgos medievais.
Um clássico exemplo disso é o Castelo de Gropparello, edificado no século VIII, que conta até com um parque dedicado aos contos de fadas, em que crianças e adultos, vestidos em hábitos medievais podem percorrer as trilhas do parque, em busca de gnomos, fadas e duendes.
Para quem gosta de emoções mais fortes, conta-se que no Castelo há o fantasma de uma mulher que, segundo a história, seria Rossania Fulgosio, esposa de Pietrone da Cagnano. Este, pensando que a mulher o traísse, em 1200 a murou viva numa cela subterrânea do castelo.Há quem diga que de vez em quando se ouçam choros e gritos de desespero provindo da torre e há também quem jura de ter visto o fantasma da coitada, passear na sala de armas.De qualquer forma, o castelo vale uma visita, pois nele funciona também um restaurante que todos os sábato à noite serve pratos da gastronomia medieval, servidos por garçom e garçonetes trajados em costumes daquela época.

Rimini
Esta cidade litorânea é famosa por ser a terra natal de Federico Fellini e um dos mais concorridos balneários italianos, que atrai sobretudo turistas do norte da Europa. 
Para nós brasileiros, que temos belas praias espalhadas pelo país, o principal interesse de Rimini (pronuncia-se Rímini, com o acento tônico sobre a primeira (“i”), é seu centro histórico afastado da bagunça da longa avenida beira-mar que concentra uma sucessão de restaurantes e bares. Na Piazza Cavour e vizinhanças, há ruazinhas bem agradáveis para se caminhar e edifícios históricos, como o Palazzo del Podestà.
Tempio Malatestiano - Belíssimo exemplar da arquitetura renascentista, erguido no século XV por ordem de Sigismondo Malatesta, em homenagem a si próprio.A decoração um tanto erotizada do templo, assim como o gênio violento do tirano, acusado de crimes bárbaros (estupros, abuso de menores, assassinato de um irmão e de duas esposas...), acabaram por fazer com que o papa o excomungasse e se aliasse a seu maior inimigo, Federico de Montefeltro, para derrotá-lo. Disse o Papa Pio II sobre o Tempio Malatestiano: “Não parece um templo de Cristo, e sim de adoradores do demônio”...
Museo Fellini - Por iniciativa da Fondazione Federico Fellini, foi criado na casa onde morou o cineasta um completo museu que tem por tema sua obra, com fotografias, figurinos e uma exposição multimídia que aborda todas as fases da criação artística desse gênio italiano do cinema. 

imagens arquivo virtual/google

Seja o primeiro a comentar!

Postar um comentário

Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Software do Dia: Completo e Grátis

Giveaway of the Day
PageRank

  ©LAMBARITÁLIA - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo