De que forma as naves passam sem bater pelo cinturão de asteróides?
Por Terra
As pedras gigantes aparecem tão próximas umas das outras que muitas vezes colidem, e os pilotos das naves dariam inveja a qualquer Schumacher ou Fangio. Porém, assim como os efeitos especiais utilizados nela, essa paisagem é completamente falsa.
"Diferentemente dos filmes, há muito espaço entre os asteróides. Provavelmente existem milhões, de vários tamanhos, mas aqueles no cinturão estão espalhados em um anel com mais de um bilhão de quilômetros de circunferência", explicou o astrônomo Eric Christian, no site do Centro Espacial Godard, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA).
O cinturão de asteróides fica entre as órbitas de Marte e Júpiter e o espaço entre os grandes é imenso - a NASA afirma que certas estimativas indicam que a distância média é de 965 mil quilômetros entre uma pedra e outra. Para se ter uma idéia, teríamos que colocar 75 "Terras" lado a lado para cobrir esse espaço.
Apesar de todo esse vazio, os engenheiros da agência espacial já se preocuparam com uma colisão, mas com pedras menores, difíceis de serem registrados. Nos anos 60, os projetistas tinham medo que as sondas Pioneers 10 e 11 colidissem com algum objeto pequeno, não detectado, e fossem danificadas. Segundo a NASA, somente indo lá é que realmente seria conhecido o perigo. Mas nada aconteceu com as Pioneers, nem com as várias sondas que passaram pelo cinturão depois delas.
Atualmente, os pesquisadores têm voltado sua atenção ao cinturão. Uma sonda da Agência Espacial Japonesa (JAXA) conseguiu enviar uma nave até um asteróide, coletar poeira da sua superfície e retornar à Terra - o pouso ocorreu em junho de 2010 -, um feito inédito, reconhecido até pelo Guinness Book. A NASA também já mandou uma sonda, que em julho entrou na órbita de Vesta, um corpo tão grande (530 km de diâmetro) que é considerado um protoplaneta.
Investigando alguns mistérios do cinturão de asteróides
Que nos desculpem os cineastas, mas não é bem assim...
Distância média é de 965 mil quilômetros entre um corpo rochoso e outro. Crédito: arcadestudio
Perseguições alucinantes em meio a rochas gigantes, geralmente repletas de explosões e raios laser: é assim que o cinema nos acostumou a imaginar um cinturão de asteróides.
"Diferentemente dos filmes, há muito espaço entre os asteróides. Provavelmente existem milhões, de vários tamanhos, mas aqueles no cinturão estão espalhados em um anel com mais de um bilhão de quilômetros de circunferência", explicou o astrônomo Eric Christian, no site do Centro Espacial Godard, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA).
O cinturão de asteróides fica entre as órbitas de Marte e Júpiter e o espaço entre os grandes é imenso - a NASA afirma que certas estimativas indicam que a distância média é de 965 mil quilômetros entre uma pedra e outra. Para se ter uma idéia, teríamos que colocar 75 "Terras" lado a lado para cobrir esse espaço.
Apesar de todo esse vazio, os engenheiros da agência espacial já se preocuparam com uma colisão, mas com pedras menores, difíceis de serem registrados. Nos anos 60, os projetistas tinham medo que as sondas Pioneers 10 e 11 colidissem com algum objeto pequeno, não detectado, e fossem danificadas. Segundo a NASA, somente indo lá é que realmente seria conhecido o perigo. Mas nada aconteceu com as Pioneers, nem com as várias sondas que passaram pelo cinturão depois delas.
Atualmente, os pesquisadores têm voltado sua atenção ao cinturão. Uma sonda da Agência Espacial Japonesa (JAXA) conseguiu enviar uma nave até um asteróide, coletar poeira da sua superfície e retornar à Terra - o pouso ocorreu em junho de 2010 -, um feito inédito, reconhecido até pelo Guinness Book. A NASA também já mandou uma sonda, que em julho entrou na órbita de Vesta, um corpo tão grande (530 km de diâmetro) que é considerado um protoplaneta.
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Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira
Consultor da Revista UFO Brasil
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