Exposição "Arte Contemporânea Italiana (1950-2000) - Coleção Farnesina

A exposição "Arte Contemporânea Italiana (1950-2000) - Coleção Farnesina", que reúne obras de 98 artistas italianos, do pós-guerra até a atualidade, está sendo promovida pelo Ministério de Relações Exteriores da Itália, em colaboração com o Instituto de Cultura Italiana de São Paulo, até 21 de setembro no Museu de Arte de São Paulo (Masp). "É uma visão panorâmica da arte italiana da segunda metade do século XX", define o curador e coordenador do Masp, prof. Teixeira Coelho, que destaca na exposição "a oportunidade de ver artistas dos últimos vinte anos, como o movimento Transvaguarda, que acabaram não sendo divulgados no Brasil". A arte italiana espelhou, no período contemplado pela coleção, "a evolução da arte contemporânea mundial", afirma o curador, "nenhum artista na atualidade está fechado em suas fronteiras." As obras mostram a evolução das vanguardas italianas, do abstracionismo à vídeo-arte. A exposição traz uma obra de cada artista e é dividida por movimento artístico e período. Dentre os principais nomes presentes na coleção Farnesina estão Emilio Vedova, Michelangelo Pistoletto, Mimmo Paladino, cuja obra já havia sido exposta no Brasil na Bienal de São Paulo, e, encabeçando a lista dos artistas mais recentes e ainda pouco conhecidos no país, Francesco Clemente e Sandro Chia, entre outros. A vinda da exposição para a América do Sul faz parte de uma iniciativa do governo italiano, por meio do Ministério das Relações Exteriores, para promover a arte italiana no mundo. "Os órgãos estatais estão acordando para a divulgação e apoio que precisa ser dado para seus artistas no exterior", afirma o prof. Teixeira Coelho. A coleção já passou pelo Chile e Peru, e depois da exibição em São Paulo seguirá para a Argentina. "Este sempre foi o modo clássico da Itália divulgar suas obras. Seria bom se marcasse a retomada das atividades da arte italiana no Brasil", conclui o curador.


Ansa
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