Castelos pelo Mundo
Quando você pensa na Idade Média, você imagina cavaleiros, lordes e damas, combates com lanças e cavalos e batalhas sangrentas - tudo isso provavelmente acontecendo dentro ou nas cercanias de um castelo. Os castelos foram importantes pontos estratégicos para conquistas e defesas de territórios nos tempos medievais. Os projetos e a construção dessas fortalezas variaram muito, e várias delas sobrevivem atualmente.
O dicionário Merriam-Webster Collegiate define um castelo como um "grupo de edificações fortificadas" [fonte: Merriam-Webster (em inglês)]. Mas uma definição mais prática é a que um castelo era a fortificação da Alta Idade Média (entre os séculos 5 e 15) equipada com paredes altas, torres e um fosso. A palavra "castelo" vem do latim "castellum", que significa "lugar fortificado". A língua francesa popularizou o termo "castelo" na Idade Média
Imagem cedidaWarwick Castle
Castelo de Warwick na Inglaterra.
Castelos X Palácios
Castelos e palácios eram residências majestosas para nobres e reis, mas apenas castelos tinham muros altos, torres e fossos. Embora os palácios fossem grandes residências e pudessem ter muros ao seu redor, não tinham muros altos de proteção e não eram projetados para finalidades militares.
Os castelos serviam para um objetivo militar principal - guardavam exércitos e atuavam como um quartel que controlava um determinado território. Vários castelos eram parte de cidades fortificadas e protegiam os vilarejos ao redor em épocas de guerra e ataques. À medida que o tempo passou, os castelos também se tornaram residências para lordes e reis. Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, os castelos perderam suas funções militares e passaram a funcionar como residências para a nobreza ou foram abandonados.
História dos castelos
Os castelos tiveram origem em cidades cercadas por muros como Tróia, Babilônia, Jericó e Micenas. Essas cidades tinham muros de pedras densos e altos com portões que limitavam o tráfego de pessoas. Os soldados ficavam em guarda nos portões e sobre os muros para defender o castelo dos ataques.
Medioimages/Photodisc/Getty Images
As ruínas do castelo de Urquhart na Escócia
O primeiro tipo de castelo era um forte cercado chamado grod. Um "grod" era formado por paredes de madeira e argila (plataformas), uma ou mais pontes fortificadas e um fosso ao redor de toda a construção.
Um segundo tipo de castelo antigo foi construído a partir de torres altas e arrendondadas que o romanos construíram por todas as suas fronteiras. A torre, chamada bergfried (a parte mais forte) era feita de madeira (e pedra, a partir do século 13). As "bergfrieds", encontradas em toda a Alemanha, foram as antecessoras das altas torres dos castelos da Baixa Idade Média.
O terceiro tipo de castelo foi o do motte e bailey. Eles eram formados por uma colina de terra (motte) e tinham na parte central um amplo pátio (bailey) cercados por um muro de madeira e por um portão. Na parte superior do motte havia uma torre de madeira chamada torre de menagem. Um castelo "motte e bailey" tinha as caracterísitcas do "grod" e do "berfried". Tornou-se popular durante o reinado de Carlos Magno na França (800 d.C.) e foi muito utilizado por William, o Conquistador, depois da tomada da Inglaterra pelos normandos em 1066. Um castelo "motte e bailey" poderia ser construído em poucas semanas ou meses.
Essas primeiras fortificações foram a base para o desenvolvimento dos castelos medievais.
1. As paredes de madeira foram substituídas pelas de pedra e de tijolos. Os muros de pedra eram mais fortes e poderiam ser muito mais altos.
2. Em alguns castelos, eram colocadas paredes internas, formando um anel concêntrico e protegendo ainda mais a construção.
3. O pátio interno ficou maior e foi dividido em pátios separados.
4. A torre de menagem (donjon) ficou maior e passou a ser feita de pedra - e seu nome mudou para fortaleza.
5. Outras construções foram acrescentadas aos pátios - como grandes salões, palácios, capelas, residência para os cavaleiros e locais de trabalho para os artesões.
6. Várias torres amplas e altas foram construídas dentro do castelo. Algumas foram incorporadas aos muros externos, enquanto outras tornaram-se estruturas separadas dentro dos pátios.
Características do castelo
Lembrando que os castelos serviram principalmente como acomodação para as milícias da época, tornando-se depois residência para os nobres, em suma, projetados para defesa. As construções dos castelos medievais incorporaram projetos das primeiras fortificações e melhoraram com o passar do tempo. Os projetos foram também modificados para acompanhar as melhorias da tecnologia local. Os castelos deveriam suprir as necessidades de moradia (como higiene, saneamento, água limpa e cozinhas), fundamentais para quando o castelo estivesse sob ataque.
Nicolas Asfouri/AFP/Getty Images
O castelo de Edinburgo foi construído no alto de uma rocha, portanto não foi necessário um fosso.
Com essas informações, vejamos as principais estruturas de um castelo.
• Defesas externas.
• Fosso.
• Muros (internos e externos).
• Torres (internas e externas).
• Cabine do portão, ponte elevadiça e barbacãs.
• Defesas externas.
• Baileys ou pátios.
• Espaços habitacionais e construções de apoio.
• Fortalezas ou torres de menagem (donjons).
• Grandes salões.
• Capelas.
• Estábulos.
• Poços.
• Oficinas de trabalho.
Defesas externas
O fosso - um grande dique ou trincheira ao redor do muro externo do castelo - era a primeira linha de defesa. Ele poderia ser cheio de água ou seco (um fosso seco poderia ser forrado com estacas pontiagudas de madeira). Normalmente, havia uma ponte elevadiça que permanecia erguida quando o castelo estivesse sendo atacado. Vários fossos eram também locais para depósito de lixo e detritos.
A existência de um fosso dependia do terreno - nem todos os castelos tinham fossos. Alguns eram construídos no alto de uma rocha e não precisavam deles. Os castelos de Edinburgo e de Stirling na Escócia, por exemplo, estão no alto de uma encosta rochosa. Vários castelos alemães ao longo do Rio Reno foram construídos nas áreas montanhosas do vale.
Muros externos
O muro de proteção externo era alto, largo e feito de pedra ou tijolos. Os muros poderiam medir entre seis e dez metros de altura e de 1,5 a 8 m de espessura. Em vários castelos, a espessura do muro variava de acordo com a região mais vulnerável.
Os muros de proteção eram formados por dois muros. Os construtores quebravam e encaixavam as pedras ou tijolos em cada muro e cimentavam tudo com argamassa de calcário. Os espaços entre os muros eram preenchidos com fragmentos de pedra, pequenos pedregulhos e porções de argamassa. À medida que a parede ficava mais alta, eram colocados cadafalsos de madeira ou plataformas de trabalho sendo possível finalizar a construção trazendo materiais por rampas ou utilizando "guindastes" movidos por homens ou animais. Quando essa parte do muro era finalizada, a plataforma era destruída, entretanto o vão onde estavam os apoios dela permanecia.
Alguns castelos tinham um muro externo muito mais alto chamado parede-escudo. Essa parede era normalmente colocada na parte do castelo que poderia ser especialmente vulnerável às armas de ataque como catapultas, trabucos e torres de cerco ( veja mais sobre o assunto nas páginas seguintes). Ela também servia de proteção contra ataques de objetos que eram lançados sobre os muros e atravessavam a defesa.
A maioria dos muros externos tinham muralhas na parte superior do castelo como:
• muralhas: blocos retangulares alternados com aberturas na parte superior do muro ou da torre. Os soldados ficavam atrás dos blocos e atiravam através das aberturas;
• passarelas: alguns muros tinham passarelas construídas na pedra, enquanto existiam também passarelas de madeira dentro do muro, onde os soldados podiam ficar em guarda e fazer defesa durante a batalha;
• matacões:beiral suspenso em madeira localizado na parte superior do muro. Os franceses mais tarde usaram matacões de pedra chamados machicoulis. Eles tinham buracos no assoalho através dos quais atiravam-se flechas ou se derramavam vários objetos (pedras, alcatrão quente, água fervendo, óleo quente) sobre os inimigos;
• breteches: pequenas salas suspensas dos castelos franceses, semelhantes aos matacões, que sobressaiam dos muros. Feitos de pedras, os brèteches tinham janelas ou aberturas para lançar flechas, além de uma abertura no chão. Quando sua formação ia acima da parte superior do muro, era chamado de guarita;
• abertura para flechas: fenda ou orifício estreito nos muros e matacões através da qual os arqueiros e besteiros lançam flechas. Várias aberturas são largas numa extremidade e vão afunilando à medida que se segue para a parte externa do muro, sendo que este desenho proporciona uma perspectiva mais ampla de visão;
• "embrasures": abertura no formato redondo anexada à abetura para flexas construída no próprio muro ou na parede da torre e proporciona ao arqueiro um campo maior de visão.
Defesas do castelo
Torres
Essas estruturas altas, no formato redondo ou quadrado foram construídas seguindo a altura do muros ou nas suas extremidades. Normalmente, são mais altas do que os muros e são construídas da mesma forma. Torres arredondadas em sobressalentes ao muro ou nas extremidades dão uma visão melhor para defesa. Os muros têm fendas para as flechas, e a parte superior pode ter matacões, ou ser aberta como ameia ou ainda possuir uma cobertura.
Dentro das torres, as escadas eram geralmente circulares (no sentido horário ao subir), estreitas e feitas de madeira ou pedra. O sentido horário era uma forma de defesa, pois os soldados eram destros (pessoas canhotas eram consideradas do mal, portanto elas aprendiam a lutar com a mão direita). Subindo as escadas, os defensores tinham como manejar a espada, entretanto quem atacava ao descer não poderia fazer isso facilmente.
Cabine do portão, ponte elevadiça e barbacãs
As cabines da ponte ficavam dentro do muro e estavam ligadas à ponte sobre o fosso, mas eram mais que apenas portas de entradas. As pontes eram normalmente longos túneis com torres com abertura para flechas em cada lado da entrada. A abertura externa do túnel da cabine era fechado por um portão de madeira ou ferro raspado chamado portcullis. Os soldados podiam levantar o portcullis com um guincho e baixá-lo enquanto estivessem sendo atacados, dessa forma podiam lançar flechas através das aberturas.
Imagem cedida free-images.org.uk
Os portcullis do castelo de Bodiam na Inglaterra
Na parte superior do túnel da cabine do portão havia aberturas chamadas matacões através das quais a defesa podia lançar objetos e derramar líquido quente. Nas laterais do túnel havia também aberturas para flechas. Finalmente, as cabines do portão tinham uma porta pesada de madeira na abertura interna, através da qual os soldados podiam fechá-la e trancá-la com braçadeiras.
Esse mecanismo retrátil da ponte ficava normalmente dentro da cabine. Algumas pontes elevadiças subiam e desciam com um guincho, e algumas tinham um fulcro central que fazia com que ficassem na perpendicular a ponto de formar uma parede. Outras pontes elevadiças podem se estender de modo que ficam paralelas ao fosso e não se conectam com o outro lado.
Algumas pontes têm uma estrutura fortificada adicional na parte da frente ou em suas laterais chamadas barbacãs. A barbacã era feita de pedra e tinha torres com abertura para flechas e ameias.
Muros internos e torres
Os muros internos e as torres eram construídos como a parte externa. Tinham várias das mesmas características (abertura para flechas, matacões, ameias) e os mesmos propósitos. Os muros internos também dividiam os baileys ou pátios em diferentes partes. Em alguns castelos, as torres internas eram estruturas separadas.
Peter McDiarmid/Getty Images
Um cavaleiro pronto para um combate na Torre de Londres
Bailey ou pátio
Do ponto de vista militar, o "bailey" ou pátio era um espaço aberto. Qualquer soldado invasor que atravessasse o portão e entrasse no pátio poderia ser exposto ao ataque de flechas vindas das torres e dos muros externos e internos.
O pátio também servia como um mercado para festivais e feiras, um local para treinar soldados e domar cavalos, bem como uma área para torneios. Nos torneios, os cavaleiros combatiam com espadas e escudos e lutavam em arenas chamadas justas (os combates são chamados também de justa medieval). Na Baixa idade Média, os pátios tinham jardins e fontes.
Alguns castelos não tinhas muros internos, e com isso os pátios também continham as torres, a torre de menagem ou fortaleza (residência principal) e construções auxiliares (grande salão, capela, quartos para os cavaleiros e servos, cozinhas e oficinas de trabalho).
O Castelo de Edimburgo
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As paredes do castelo cercam uma fortaleza militar, residência real, prisões e uma história que vai de nascimentos de membros da realeza a assassinatos brutais
Os registros mais antigos documentam o rei do norte de Humber, Edwin, construindo defesas nesse lugar no século 7. A partir de então, o Castelo de Edimburgo foi expandido e reconstruído muitas vezes, segundo o rumo das guerras e as necessidades do exército.
O castelo domina Edimburgo, proporcionando visões espetaculares pela cidade. Os visitantes chegam na Esplanada, uma parada na qual uma agitada Military Tattoo é executada. Eles entram num portão protegido por estátuas dos heróis da resistência escocesa, William Wallace e Robert Bruce, cujas campanhas militares restabeleceram a Escócia como um reino independente. Acima do portão está inscrito o ditado em latim: Nemo Me Impune Lacessit, que pode ser traduzido como "Ninguém me ataca e sai impune."
Apesar da atmosfera militar do castelo, há santidade aqui - a capela do século 12, construída em homenagem à sagrada Rainha Margaret, conhecida por sua caridade com os pobres. O simples local de culto provavelmente se parece bastante com o que era nos tempos da rainha.
A história foi escrita na área de palácio do castelo, num modesto quarto onde Mary, rainha dos escoceses, deu à luz ao menino que viria a ser James VI da Escócia e James I da Inglaterra. Mary veio para o castelo para dar à luz em razão de seu papel simbólico como a casa (embora não fosse a residência) da realeza escocesa.
Jerry Camarillo Dunn Jr.. "HowStuffWorks - O Castelo de Edimburgo". Publicado em 25 de maio de 2007 (atualizado em 30 de novembro de 2007) http://viagem.hsw.uol.com.br/castelo-de-edimburgo.htm (12 de fevereiro de 2010)
Castle Clinton National Monument
Castle Clinton National Monument, na ponta de Manhattan, teve uma vida longa e variada. A fortaleza circular foi construída entre 1808 e 1811 como parte de uma série de fortes para proteger a cidade de Nova York da agressão britânica potencial.© National Park Service
Castle Clinton permanece como um memorial para os tempos coloniais em Battery Park de Manhattan.
Originalmente conhecido como Bateria de Sudoeste, seu nome foi mudado após a guerra de 1812, Castle Clinton em honra de DeWitt Clinton, ex-prefeito da cidade e mais tarde governador do Estado de Nova York. Não precisava mais defender Nova York, Hillary Castle foi transformado em um jardim cívico em 1824, é agora de Castle Clinton National Monument.
Um jornal descreveu o jardim do castelo como um "jardim de fantasia, com muito bom gosto ornamentado com arbustos e flores." Era o cenário de fogos de artifício, concertos de gala, uma ascensão do balão ocasional e demonstrações científicas. Um mês após a sua abertura, o Marquês de Lafayette começou seu ano-longa turnê da América no Jardim. Jardim do Castelo serviu de teatro para mais de um quarto de século.
Em 1855, o jardim do castelo tornou-se o depósito para os imigrantes que entram no país. Pela primeira vez, os imigrantes eram protegidos de pessoas que percorriam o cais à procura de novos para enganar crédulos.
Depois de Ellis Island se tornou o centro de imigração em 1892, o Castelo Clinton tornou-se um aquário e, finalmente, um museu e centro de informações para sites de serviço de parque nacional na região metropolitana de Nova York. As paredes do forte original permanecem intactos; interior, exposições traçar a evolução do Castelo Clinton.
Castle Clinton National Monument Informação
Battery Park, Manhattan
Nova York, NY
212/344-7220
Horário de Funcionamento: Diariamente, 8:30 a.m. - 5 p.m.
Entrada: grátis
Castelo de Neuschwanstein
Torres e espirais, escadas espiraladas, salas de madeira esculpida e até mesmo um candelabro de ouro: o Neuschwanstein, na Alemanha, tem tudo que você pode esperar de um castelo de conto de fadas (tanto é que parece que Walt Disney emprestou muito do seu design para o castelo da Bela Adormecida na Disneylândia).Retratado em inúmeros calendários e revistas de turismo, Neuschwanstein era a fantasia do rei Ludwig
¬Fantasia arquitetônica criada pelo "louco" Rei Ludwig 2º, ele fica numa colina florestada, acima de um lago, e sua aparência teatral não é mero acaso. Ludwig explodiu uma parte do pico de uma montanha para posicionar o castelo, e trabalhou em seus desenhos com um designer de palco em vez de um arquiteto. Começando o trabalho em 1869, o rei queria criar o castelo dos seus sonhos e também evocar a atmosfera das óperas wagnerianas que ele adorava. Quatorze trabalhadores levaram aproximadamente cinco anos só para esculpir o trabalho em madeira do quarto do rei, incluindo uma elaborada cobertura para a cama e painéis que lembravam janelas góticas. Um mural retrata a lenda de Tristão e Isolda - uma das muitas cenas pintadas do castelo (dos mitos que inspiraram as óperas de Wagner).
A extravagância romântica de Ludwig é visível em todos os lugares: colunas esculpidas de forma a lembrar palmeiras, um estúdio real onde o único tecido usado é a seda bordada a mão, o chão feito de 2,5 milhões de peças de mármore e um candelabro brilhante que pesa aproximadamente uma tonelada - isso sem falar da gruta artifical com estalactites e uma grande cascata. As janelas do castelo enquadram paisagens como as das páginas de um livro de histórias completo, com florestas, lagos cobertos por névoa e picos maravilhosos.
Para construir o Castelo Neuschwanstein, Ludwig gastou uma fortuna - do seu bolso e do Estado. Para frear esse gasto absurdo, seus ministros declararam-no insano e o tiraram do trono. Poucos dias depois, Ludwig se afogou de forma misteriosa, e seu castelo de conto de fadas ficou interminado. O monarca só morou lá alguns meses, vivendo seus sonhos românticos.
Jerry Camarillo Dunn Jr.. "HowStuffWorks - Castelo de Neuschwanstein". Publicado em 28 de maio de 2007 (atualizado em 06 de dezembro de 2007) http://viagem.hsw.uol.com.br/castelo-neuschwanstein.htm (12 de fevereiro de 2010)
Mais links interessantes (em inglês)
• Castles.org
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