Inauguração da BIT em Milão
Uma estadia em Johanesburgo para assistir à final da Copa do Mundo de 2010? Ou talvez uma viagem ao quase desconhecido Laos, entre montanhas e planaltos? Para o povo dos viajantes que lotará a exposição - como em todas as edições anteriores, haverá centenas e centenas de possibilidades para escolher.
Cerca de 5 mil realidades estarão representadas entre os estandes montados em oito pavilhões por agentes de viagens, operadores turísticos e entidades do turismo.
"O número de expositores - explica o administrador único de Fiera Milano Rassegne, Enrico Pazzali, não caiu apesar da crise econômica mundial, mas alguns optaram por estandes menores. Então houve uma pequena diminuição do número de metros quadrados vendidos".
Sob a Vela do arquiteto Fuksas (símbolo da construção do novo pólo da Feira), estarão recém-chegados como Albânia, Equador, Sudão, Laos e Vietnam; e veteranos como Holanda, Antígua e Barbuda, Letônia. Sem esquecer os caminhos através das belezas e dos sabores das regiões italianas que, com exceção do Molise, estarão todas presentes na feira.
É esperado um público de 150 mil pessoas. Como de costume, os primeiros dois dias serão dedicados aos operadores do setor, enquanto no fim de semana o pólo expositivo de Rho-Pero abrirá as portas ao público.
"A força da BIT - diz ainda Pazzali - se expressa na sua fórmula que permite conjugar o foco de um evento dirigido aos negócios, com a repercussão do interesse por este grande feira aberta ao público dos viajantes".
A inauguração da BIT, que chega aos 30 anos de vida, contou com a ministra italiana do Turismo, Michela Brambilla. À conferência inaugural se seguiram dezenas de outras conferências, reuniões e momentos de confrontos que, nos próximos dias, envolverão os protagonistas do sistema de turismo.
As novidades serão muitas. Entre os vários eventos, por exemplo, haverá um workshop sobre turismo religioso nas três crenças monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
Um fenômeno que - da peregrinação dos muçulmanos a Meca, ao Caminho de Santiago de Compostela, movimenta anualmente US$ 18 milhões e envolve pelo menos 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (WTO, da sigla original).
Também haverá espaço para o projeto Expo 2015, os percursos nas casas-museu de toda a Itália e para o binômio esporte-turismo. Este último, um mercado em crescimento dirigido aos cerca de 15 milhões de italianos que, segundo estatísticas do Censis, vivem o turismo ao ar livre.
Toda uma nova área de 5 mil metros quadrados será portanto dedicada aos trajetos para os amantes do golfe, da bicicleta, da escalada e da montanha.
blogdoaleitalia
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário
Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)