terça-feira, 18 de maio de 2010

A cura da doença de Alzheimer


Alguns especialista estão a testar uma nova droga que poderá ter a capacidade de reverter todos os sintomas da doença de Alzheimer em apenas alguns minutos. Cientistas ingleses dizem que é ainda cedo para que se possam tirar grandes conclusões, uma vez que os testes somente foram feitos num reduzido número de portadores da doença, e não podem ainda ser generalizados ou encarados como uma cura de fato eficiente.
O tratamento envolve a injecção de uma droga chamada Enbrel - que normalmente é utilizada no tratamento da artrite - na coluna, junto ao pescoço. A atuação da droga passa pelo bloqueio de um químico responsável pela inflamação. Pelo menos um dos doentes que foi tratado com este composto viu os sintomas completamente revertidos em apenas alguns minutos, enquanto outros melhoraram substancialmente na incapacidade de memorização de factos recentes, com a administração de injeções semanais.
Diversos artigos saíram já nos media sobre este assunto. Para quem possui a infelicidade de contactar de perto com esta terrível doença, fica mais alguma esperança.

Doença de alzheimer



A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva e irreversível que compromete irremediavelmente o cérebro causando alterações comportamentais profundas, dificuldade no raciocínio e na articulação do pensamento e diminuição da memória, com efeitos devastadores sobre o doente e sobre a família. Estima-se que no ano 2040 12 a 14 milhões de americanos serão portadores de doença de Alzheimer.
Em Portugal são 60 mil as vítimas de Alzheimer, cujo Dia Mundial foi assinalado ontem, sendo o número de pacientes no Brasil estimado em 1,2 milhões e 4,5 milhões nos EUA, onde a doença é responsável por 100.000 óbitos por ano e constitui a quarta causa de morte em adultos. Em função do envelhecimento mundial global este número aumentará dramaticamente e em 2050 existirão 100 milhões de portadores e, destes, 2/3 habitarão países em desenvolvimento, contra os actuais 26 milhões, 40% dos quais em fase avançada.

A Doença de Alzheimer pode manifestar-se muito cedo, com casos não documentados de Alzheimer aos 28 anos de idade, mas é mais usual a sua eclosão a partir dos 40 anos de idade, com a incidência a aumentar de forma exponencial a partir dos 60. Sabe-se que a partir dos 65 anos 10 a 15% da população será afectada, e que a partir dos 85 anos praticamente metade dos indivíduos apresentará a doença.
Os sintomas mais comuns passam pela perda gradual da memória, principalmente memória recente, declínio no desempenho de tarefas quotidianas, diminuição do senso crítico, desorientação temporo-espacial, alterações da personalidade, dificuldade na aprendizagem e dificuldades na área da comunicação inter-pessoal. Segundo dados estatísticos, nos EUA 70 a 80% dos pacientes são tratados no domicílio, o que demonstra cabalmente a importância do ensino e da orientação da família nas questões relativas aos cuidados e à gestão desses pacientes. Os doentes restantes permanecem ao cuidado de clínicas especializadas.

Como se trata de doença que acarreta grande impacto no seio familiar, e estimando-se em média 3 familiares directa ou indirectamente envolvidos, o número assustador de mais de 13 milhões de pessoas nos EUA, 4 milhões no Brasil e 200 mil em Portugal, são de alguma forma atingidas por esta verdadeira epidemia. As alterações geradas dentro da família são de tal modo dramáticas que se impõe a necessidade urgente de se implementarem medidas de apoio, tanto para o doente como para seus familiares. Ao contrário de certos países europeus e dos EUA, nem Portugal nem o Brasil têm planos para enfrentar esta grave questão, registando-se apenas algumas iniciativas tímidas, isoladas e sem um elemento coordenador e aglutinador que, dada a dimensão do problema, se impõe ser o Estado.
Importa salientar que só nos EUA existem mais de 1.000 grupos oficiais de suporte familiar e 207 associações com acções regionais. Quer em Portugal quer no Brasil existem, no entanto, algumas, muito poucas, organizações que desenvolvem um trabalho de investigação, de divulgação do Alzheimer e de apoio ao doente e à família que tem sido extraordinariamente meritório, como o caso da Alzheimer Portugal e da Associação Brasileira de Alzheimer.

Mas urge urdir rapidamente um plano e uma rede concertada de divulgação e apoio aos doentes de Alzheimer que permita ultrapassar mais uma vez as insuficiências gritantes do Estado, que sempre que o negócio ameaça mexer no seu bolso se demite curto e grosso das suas responsabilidades. Por este motivo as Associações que lutam contra o Alzheimer necessitam do nosso apoio, do seu apoio: ajude-as e ajude-se a si próprio a preservar o seu futuro.

Fonte:http://obviousmag.org/

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