Festa italiana reúne 30 mil pessoas na Savassi
Réplica da Torre de Pisa enfeitou a festa italiana
Os tradicionais passos e o som da tarantela invadiram neste domingo a Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde cerca de 30 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram da 4ª Festa Italiana. Como manda a boa cartilha de uma megareunião promovida por imigrantes e descendentes do "país da bota", a alegria foi regada a muito vinho e massas de excelente qualidade. O evento foi o pontapé inicial para duas importantes comemorações em 2011: o ano da Itália no Brasil e os 150 anos da unificação daquela nação. O quarteirão da Avenida Getúlio Vargas, entre a Rua Tomé de Souza e a Avenida Professor Moraes, foi transformado num pedacinho de Roma, Veneza, Gênova, Milão e de outras cidades que se uniram, em 17 de março de 1861, durante o reinado de Vittorio Emanuele II, para formar boa parte do território italiano. O lento processo de unificação é conhecido como Risorgimento.
A festa, que já entrou para o calendário da capital, atrai mais pessoas a cada ano. “Foram 23 mil em 2009. Para este ano, esperamos 30 mil”, comemorou a italiana Maria Silvana Sica, de 53 anos, uma das coordenadoras da festa organizada pela Associação de Cultura Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (Acibra-MG).
Confira a galeria de fotos
A festa, que já entrou para o calendário da capital, atrai mais pessoas a cada ano. “Foram 23 mil em 2009. Para este ano, esperamos 30 mil”, comemorou a italiana Maria Silvana Sica, de 53 anos, uma das coordenadoras da festa organizada pela Associação de Cultura Ítalo-Brasileira de Minas Gerais (Acibra-MG).
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Ela teve razão: os dois quarteirões da Getúlio Vargas ficaram pequenos para tanta gente. A fama do evento levou o governador Antônio Anastasia (PSDB) e o prefeito Márcio Lacerda (PSB) a prestigiarem a comemoração. Eles se encantaram com as danças típicas, como as exibidas pelo grupo Tarantolato, de Juiz de Fora, na Zona da Mata.
Mas não é só nos dias da Festa Italiana que o país europeu ganha destaque em Belo Horizonte. Os nativos daquele país deram grande contribuição a projetos arquitetônicos da capital. Para se ter ideia, os prédios da prefeitura, do Minas Tênis Clube, da Santa Casa e do Palácio Arquiespiscopal levam a assinatura de italianos. Diante de tanta importância, os brasileiros descendentes da bota se orgulham da origem da família.É o caso de Ricardo Muzzi, que passou parte da festa exibindo a tricolor bandeira da Itália, cujo verde representa a liberdade, o branco a igualdade e o vermelho a fraternidade. “Meu avô veio para o Brasil, no fim da década de 1940, em decorrência da (Segunda) Guerra Mundial (1939/1945). Minha família tem um laço enorme com a Itália”, contou o rapaz, enquanto enfrentava uma das filas para conseguir degustar uma das dezenas de pratos típicos.
Mas não é só nos dias da Festa Italiana que o país europeu ganha destaque em Belo Horizonte. Os nativos daquele país deram grande contribuição a projetos arquitetônicos da capital. Para se ter ideia, os prédios da prefeitura, do Minas Tênis Clube, da Santa Casa e do Palácio Arquiespiscopal levam a assinatura de italianos. Diante de tanta importância, os brasileiros descendentes da bota se orgulham da origem da família.É o caso de Ricardo Muzzi, que passou parte da festa exibindo a tricolor bandeira da Itália, cujo verde representa a liberdade, o branco a igualdade e o vermelho a fraternidade. “Meu avô veio para o Brasil, no fim da década de 1940, em decorrência da (Segunda) Guerra Mundial (1939/1945). Minha família tem um laço enorme com a Itália”, contou o rapaz, enquanto enfrentava uma das filas para conseguir degustar uma das dezenas de pratos típicos.
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