Evidência de água subterrânea em Marte
Indícios foram encontrados em local que veículo Spirit ficou atolado em março deste ano
Montagem de imagem da NASA mostra local em que Spirit ficou atolado e destaca regiões em que indícios de água subterrânea foram encontrados. Crédito: Editora Globo
Por Revista Galileu
A região de Marte em que o veículo de exploração da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), Spirit, ficou atolado no último ano tem evidências de água, segundo a agência. De acordo com anúncio feito pela mesma, nesta semana, informações coletadas pelo Spirit sugerem a existência de neve derretida no planeta, que escorreu para o interior rochoso do solo recentemente.
As diferentes composições da camada de solo em que o veículo permaneceu levaram a equipe de engenheiros da NASA a afirmar que ali houve uma geada ou derretimento de neve recente. Eles perceberam que os sulfatos de ferro encontrados em camadas inferiores não estavam presentes na superfície. Também constataram que substâncias como a hematita e a sílica estavam presentes em camadas superiores, mas não apareciam em inferiores.
Com essas informações, os cientistas acreditam que a água se infiltrou no solo, levando os minerais mais solúveis com ela e deixando os menos solúveis perto da superfície. Esse degelo pode ser resultado das mudanças climáticas cíclicas que ocorrem com a inclinação de Marte no seu eixo de mudanças e esse processo poderia ser contínuo, de acordo a NASA.
Os resultados divulgados nesta quinta-feira são baseados em dados coletados a partir do final de 2007 até o momento em que o veículo perdeu o contato com a Terra, em março deste ano. Em abril de 2009, a roda esquerda do Spirit parou de funcionar em um local chamado Troia. A segunda roda parou de funcionar sete meses depois e o veículo ficou atolado no local.
Durante o inverno, os seus painéis solares não conseguiram captar luminosidade e o Spirit ficou sem energia para funcionar. Ele interrompeu a comunicação com a Terra em 22 de março deste ano. Agora, engenheiros da agência espacial esperam que a chegada da primavera e do verão energizem-no novamente para que ele volte a funcionar.
As diferentes composições da camada de solo em que o veículo permaneceu levaram a equipe de engenheiros da NASA a afirmar que ali houve uma geada ou derretimento de neve recente. Eles perceberam que os sulfatos de ferro encontrados em camadas inferiores não estavam presentes na superfície. Também constataram que substâncias como a hematita e a sílica estavam presentes em camadas superiores, mas não apareciam em inferiores.
Com essas informações, os cientistas acreditam que a água se infiltrou no solo, levando os minerais mais solúveis com ela e deixando os menos solúveis perto da superfície. Esse degelo pode ser resultado das mudanças climáticas cíclicas que ocorrem com a inclinação de Marte no seu eixo de mudanças e esse processo poderia ser contínuo, de acordo a NASA.
Os resultados divulgados nesta quinta-feira são baseados em dados coletados a partir do final de 2007 até o momento em que o veículo perdeu o contato com a Terra, em março deste ano. Em abril de 2009, a roda esquerda do Spirit parou de funcionar em um local chamado Troia. A segunda roda parou de funcionar sete meses depois e o veículo ficou atolado no local.
Durante o inverno, os seus painéis solares não conseguiram captar luminosidade e o Spirit ficou sem energia para funcionar. Ele interrompeu a comunicação com a Terra em 22 de março deste ano. Agora, engenheiros da agência espacial esperam que a chegada da primavera e do verão energizem-no novamente para que ele volte a funcionar.
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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