sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Milão é a metrópole mais cara do mundo

Roma - Milão detém o recorde mundial no ranking das metrópoles turísticas mais caras, superando de longe até a capital italiana. É o que destaca a edição 2010 de um estudo da Mercer Human Resource Consulting, que afirma que "os preços mais acessíveis se registram, por ordem, em Londres e Paris, atrás da capital da Lombardia. Seguem-se São Paulo, Nova York, Vienna, Rio de Janeiro, São Petersburgo, Atenas e Havana".

De acordo com o levantamento dos analistas (que avaliaram cerca de 200 parâmetros, entre os quais o impacto dos alugueis, as tarifas de transporte, os custos de bens de consumo, de restaurantes e entretenimentos), a capital lombarda ocupa o primeiro lugar no ranking das 10 cidades turísticas mais caras do mundo, enquanto na classificação geral - que inclui 214 cidades mais econômicas do que Milão, que fica com a 15ª posição, situam-se em ordem crescente, entre outras, Pequim, Londres, Paris, Tel Aviv, São Paulo, Berna, Sidney; a própria Roma, que ficou em 26º lugar, e até mesmo Nova York (padrão de comparação para a realização da pesquisa), que ocupa a 27ª posição.

Não é a primeira vez, informam os autores do estudo, "que Milão é criticada internacionalmente por ser tão cara, especialmente para os turistas.

Em fevereiro passado o jornal inglês Daily Telegraph, divulgando os resultados de uma pesquisa de Trivago, condenava o aumento das tarifas médias dos hoteis. Sem mencionar os preços proibitivos das lojas de alta costura.

A réplica do Assessor das Atividades Produtivas de Milão, Giovanni Terzi, foi quase imediata: "Graças também à Expo 2015, poderemos finalmente atuar de forma significativa na receptividade de Milão, especialmente para os jovens, aumentando de um lado os albergues e de outro as pousadas, onde é possível pernoitar gastando menos que € 50. Sob este ponto de vista, Milão pode fazer muito mais".

"Quanto às queixas sobre os altos preços cobrados pelos comerciantes, não devemos subestimar o péssimo hábito difuso que, por exemplo por um cafezinho (que em geral custa € 1), é cobrado quatro vezes mais dos estrangeiros. Infelizmente, estes truques, praticados por poucos, arruínam o trabalho de muitos. Portanto, estamos trabalhando duro para combater este hábito desonesto", acrescentou Terzi.
 

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