A "revanche" feminina chega à dieta
Roma - As mulheres têm mais consciência do que os homens para enfrentar o risco do sobrepeso, pelo menos na Itália, onde um estudo revela resultados preocupantes: comer salada pode não ser tão saudável. Ambas as notícias se divulgaram como parte dos preparativos para a comemoração do Dia da Obesidade, que se realizará nos próximos dias 10 e 11 com o objetivo de conscientizar sobre a necessidade de levar uma vida saudável, incluindo a dieta.
Na Itália, onde uma de cada três pessoas está acima do peso e uma de cada 10 é obesa, as mulheres parecem ter tomado mais consciência de seu corpo do que os homens, que vivem uma relação mais difícil do que eles.
É o que revela um relatório da Associação Italiana de Dietética e Nutrição Clínica (ADI), para quem nos últimos 10 anos, as mulheres obesas na idade mais exposta - entre 35 e 74 anos, foram 24%, sem mudanças. Os homens passaram de 19 para 25%, um avanço devido particularmente ao estresse do trabalho, ao pouco tempo de lazer e aos almoços muito calóricos consumidos fora de casa.
"A boa notícia deste relatório, fruto de 10 anos de trabalho, é que agora os italianos começam a se conscientizar da importância de uma boa alimentação", diz Giuseppe Fatati, presidente da ADI. Para o especialista, o dado feminino "embora muito alto, quase dramático, nos mostra que fecharam a brecha em relação à população masculina graças a uma maior consciência de seu físico e a um compromisso crescente no mundo do trabalho. Este compromisso as levou a uma maior disposição financeira para atender às demandas associadas com a manutenção da linha, em primeiro lugar ir à academia".
E para quem está sempre "em guerra" com a balança, a ADI lançou há poucos dias o Dia da Obesidade, que se realizará em 10 e 11 de outubro. Serão dois dias para sensibilizar a opinião pública mediante reuniões com especialistas, que estarão à disposição para conselhos e informações gratuitas. Ao apresentar este evento, a ADI também fez um alerta preocupante: almoçar salada, o "must" de quem cuida da silhueta, pode ser uma armadilha para a dieta e para a balança. Fatati chamou a atenção para a "saladamania", que toma conta da Itália e também de grande parte dos países ocidentais, e revelou: aparentemente, pode ser uma refeição leve, que na verdade tem mais que 500 calorias.
"A salada é um alimento importante porque contribui para a saciedade e também dá uma força ao organismo pelo aporte de fibras", explicou o especialista, "mas aquela que se está convertendo em moda é na realidade um engano dietético". Ocorre que no prato, junto com algumas folhas verdes, "se colocam todo tipo de ingredientes, de nozes a queijos, de anchovas a ovo duro".
"Neste caso, já não seria uma simples salada, mas uma refeição completa, que pode chegar a até 600 calorias, boa parte das necessidades diárias". Uma espécie de engano que, lamentavelmente, só descobrimos quando subimos na balança.
www.ansa.it/www.italianos.it
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