quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Asteróides dentro do Sistema Solar têm mais água que o esperado

Líquido é mais presente do que suposições anteriores
Ilustração de parte do Cinturão de Asteróides. Crédito: Thingstudio
Por IOL 



Investigadores do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) encontraram uma pequena quantidade de gelo e complexas substâncias orgânicas na superfície do asteróide 65 Cibele, informou o centro científico espanhol.

Citado pela agência de notícias espanhola EFE, o instituto afirma que a descoberta sugere que há mais água do que se pensava na região interna do Sistema Solar, o que reforça a teoria de que a água chegou à Terra através do impacto de asteróides e cometas.

O 65 Cibele é o segundo asteróide onde foi detectada água gelada, depois de a mesma equipe ter descoberto o líquido também na superfície do asteróide 24 Themis, no início deste ano.

O IAC explicou que a pouco menos de 479 mil milhões de quilômetros da Terra (3,4 unidades astronômicas, UA), o anel de asteróides entre Marte e Júpiter é composto por material que nunca chegou a acumular-se para formar um planeta, devido às perturbações de gravidade que Júpiter exerce sobre essa zona.

Os corpos, asteróides na sua maior parte, têm uma composição muito diversa (desde argilas a minerais, como feldspatos, e metais, como o ferro e o níquel), à qual se acrescenta ainda água e moléculas orgânicas.

"Do mesmo modo que o 24 Themis, o 65 Cibele está coberto por uma capa fina e granulada de anídricos misturados com pequenas quantidades de gelo, água e substâncias orgânicas complexas", explicou o investigador do IAC e primeiro autor do estudo, Javier Licandro.

Devido à sua composição, 65 Cibele faz parte da categoria de asteróides primitivos. "As substâncias que o formam não mudaram significativamente desde o início do sistema solar", disse o astrofísico. Javier Licandro avançou ainda que se descobriu água "em quase todos os corpos existente a partir de Júpiter" e "o particular desta descoberta é que se encontrou gelo a uma distância relativamente próxima do planeta Terra, cerca de três unidades astronômicas", ou seja, mais de 448 mil milhões de quilômetros.
 
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil

1 Comentário:

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