quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O espirito de Natal, a árvore e o presépio

Chegado o mês de Dezembro, começam as decorações, as primeiras compras e a preparação de todos os detalhes e celebrações do Natal. Se por cá a tradicional árvore se monta junto do quentinho da lareira, já no Brasil os acordes de Simone vêm juntar-se à família. Na Ucrânia, não há natal sem aranha e respectiva teia. Na Catalunha, não há presépio sem o famoso caganer. Surpreenda-se com as mais variadas tradições e vivências desta quadra.

As ruas são decoradas com mil e uma luzes. Os centros comerciais enchem-se de gente carregada de sacos e ofertas para família e amigos. Os Pais Natais multiplicam-se por todo o lado, enquanto os sons natalícios os acompanham. A árvore de natal e o presépio são duas das mais conhecidas tradições. Se pensa que já sabe tudo sobre elas, está redondamente enganado.

Os rituais não se ficam só pelo mais comum.
Diversas pesquisas garantem que a árvore moderna terá surgido na Alemanha entre os séculos XVI e XVIII. No século XIX, a tradição espalhou-se por outros países europeus e chegou aos Estados Unidos. A América Latinha só a acolheu já no século XX.
Nos dias de hoje, a montagem da árvore de natal é comum na maior parte das famílias, independentemente da religião à qual pertencem. Tanto católicos, protestantes como ortodoxos e também alguns judeus norte-americanos que adoptaram o arbusto de Chanucá (festa judaica próxima do natal) para o efeito.


Verdadeiras ou artificiais, são decoradas com todo o tipo de complementos: bolas e fitas coloridas, luzes, sinos, anjos, estrelas, botas, laços, instrumentos musicais, pinhas e pais natais.
Na Europa de Leste, mais precisamente na Ucrânia, é utilizado ainda um outro ornamento: uma aranha e a sua respectiva teia. De acordo com uma antiga lenda, uma pobre viúva sem quaisquer recursos financeiros para decorar a sua árvore, desperta certo dia vendo-a embelezada por uma teia. O seu natal ganhando assim outra cor, fez com que desde então, os ucranianos acrescentassem uma aranha e teia artificiais no meio da decoração como sinonimo de sorte.
Por baixo da mesma e junto aos presentes, é colocado o presépio. Esta referência do cristianismo, simboliza o nascimento de Jesus numa gruta em Belém. Segundo a Bíblia, José e Maria terão passado muito tempo à procura de um local para pernoitar.
Cansados da longa viagem feita até aí e sem sítio para ficar, abrigaram-se numa gruta nas redondezas de Belém. Maria, já no final da gravidez terá dado á luz. Jesus nasceu numa manjedoura destinada aos animais. É por essa razão, que tanto o burro como a vaca são peças de presépio. Representam a simplicidade e modéstia “Jesus não nasceu em palácios, nem em lugares luxuosos, mas sim no meio dos animais”. Os anjos e os pastores, a estrela e os reis magos completam os personagens. Os pastores que se encontravam naquela região foram avisados por anjos do acontecimento. Os reis magos, vindos de oriente, foram guiados pela estrela até ao local.


Porém, na Catalunha incluí-se também uma outra figura: o caganer, ou seja, uma personagem que defeca. É, normalmente uma réplica de um homem comum, vestido com roupas comuns. Nos últimos tempos, é que começaram a ser produzidos caganer-celebridades. Retratam figuras públicas como futebolistas, actores, apresentadores de televisão e inclusive alguns presidentes já foram caricaturados. O lugar que ocupa no presépio, é visto pela população como um bom fertilizante de terra e consequentemente trará uma boa colheita.
Se há quem veja nas aranhas ou num caganer um amuleto de sorte, também há quem o veja numa espingarda. Diz a tradição norueguesa que a noite de Natal atrai bruxas e maus espíritos. Por isso, é comum os homens das famílias irem até à rua disparar alguns tiros, para que o som afaste as más vibrações.
A entrada no dia 25 de Dezembro, é celebrada por muitos em casa, junto da família, na habitual troca de prendas. Por outros, na habitual missa do galo. Em Caracas, na Venezuela é de manhã que a missa acontece. E o trânsito é cortado. Isto porque, é de patins que os venezuelanos se dirigem para a igreja. Na noite anterior, já as crianças ataram um atacador no dedo grande de um dos pés e colocaram o patim na janela. Quem por ali passa de manhã, costuma puxá-lo e desejar um Feliz Natal fora do comum.
Ambas têm por hábito ficar montadas até 6 de Janeiro, dia de Reis.


Fontes das imagens: 1, 2, 3, 4, 5.





fonte: http://obviousmag.org/

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