sábado, 18 de dezembro de 2010

Revista da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) em conversa sobre UFOs e segurança

Rafael Amorim e brigadeiro José Carlos Pereira falam para publicação universitária
Muitos dos relatórios secretos liberados pela Força Aérea estão no NEUS. Rafael Amorim mostra um deles. Crédito: Rochele Conrad
Por Rochele Conrad/Unicom 

"Elimine o impossível. O que sobrar, será a verdade"

Passavam das 03h00 e Dona Celi perdeu o sono. Levantou para tomar um copo de água e, pela janela, viu luzes fortes movimentando-se de forma irregular pelo céu. Ela permaneceu firme, sem medo, pois não era a primeira vez que o sítio onde mora se iluminava com objetos voadores não identificados.

Em outra oportunidade que o fenômeno aconteceu, ruídos estranhos acordaram a aposentada na madrugada quieta do interior. Convidou então oito estudiosos da Ufologia para uma vigília.

O relógio marcava 02h40 da manhã e o grupo foi surpreendido por uma seqüência de nove aparições. Rafael Amorim, que também participava do encontro, afirmou que não se tratavam de satélites ou aviões, muitas vezes confundidos com UFOs. "Os satélites podem ser vistos até as 22h30 em virtude da curvatura da Terra e aviões possuem outra característica de luminosidade", explanou.

Amorim fala com a propriedade de quem estuda o Fenômeno UFO há mais de 20 anos. É consultor da Revista UFO, presidente do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS), diretor do Movimento Gaúcho de Ufologia (MGU) e membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU).

O publicitário era criança quando saiu da cidade de General Câmara (RS) e foi morar em São Paulo. Num final de tarde, viu algo "grande, bonito e quadrado" passar sobre sua casa, no bairro Pinheiros. Muitas pessoas, na época, acreditavam que o objeto fosse fruto da imaginação. "Saí do interior do Rio Grande do Sul para um grande centro e poderia ter me vislumbrado com um balão, por exemplo".

Mas a notícia de um UFO nos céus da cidade estava estampada nos principais jornais do dia seguinte. "Várias pessoas também viram o que eu vi". O menino cresceu, mudou-se de São Paulo, mas continuou avistando coisas no céu. Sua inquietude o motivou a criar um grupo de estudos, o NEUS, que já acumula mais de 1.000 documentos sobre aparições nos céus da região do vale do Rio Pardo, do Brasil e do mundo.

Diferentemente da dona Celi, que acredita que as aparições sejam de seres extraterrestres tentando uma comunicação com os seres humanos, Amorim sabe que nem tudo que aparece no céu é, necessariamente, uma nave pilotada por alienígenas. "Pode ser, mas é preciso primeiro analisar o fenômeno. Bandos de aves, aviões clandestinos e até balões podem ser facilmente confundidos com UFOs e são, inclusive, assim classificados nos radares da Força Aérea...

Agradecimentos a: 
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil

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