O Fenômeno UFO sob a ótica das imagens e suas considerações
Observação e estudo crítico dos UFOs, crentes e céticos
O que deve ser estudado para avaliar imagens com o mínimo de propriedade? Crédito: Totalizm
Por Ricardo Gómez - Tradução e adaptação: Paulo Poian
"Ao meu modo de ver, tão importante como saber, é saber que há coisas que não se sabem." (Ricardo Gómez, Buenos Aires, Argentina)
Este artigo é sintético, do ponto de vista do autor, sobre o que se denomina objetos voadores não identificados, e sua finalidade não é outra além de plasmar na palavra escrita seu pensamento sobre o que levar em conta para o estudo deste fenômeno de forma séria. O que aqui se verte são generalidades e, como tais, seguramente deixam fora de consideração casos particulares específicos.
Depois de ler como atualmente se toma tão às pressas o tema, percebe-se porque termina por se generalizar o conceito de que as pessoas que estudam o Fenômeno UFO não possuem a capacidade de análise de uma situação em primeiro lugar "anômala", se convertendo, às vezes, em uma espécie de corrida para concorrer quem vê mais UFOs ou consegue documentar mais elementos que não podem ser identificados facilmente.
E, ainda que isso por si encha o requisito da denominação UFO, porque não pode ser identificado fidedignamente, as probabilidades de que se trate de aves, insetos fora de foco, em movimento, ou ambos, ou outros elementos como aviões, balões etc é muitíssimo maior do que se trate de algum tipo de nave extraterrestre, se não existe o complemento testemunhal que implique esta circunstância.
A seguir, uma análise sobre dois fatores indispensáveis a ter em conta. Por um lado o observador e, por outro, o observado, que se apresenta como imagens percebidas, fotografias, filmagens, vídeos etc.
O observador
Como primeiro passo, devemos especificar que coisa é a que pretendemos entender ou estudar. Por definição em primeiro lugar, os UFOs tratam-se de "objetos", ou seja, coisas, algo que ocupa determinado lugar no espaço, ou que provoca uma imagem que o faz parecer como tal diante dos olhos, sendo também captados por outros meios como câmeras fotográficas em todos seus tipos e filmadoras, como outros elementos técnicos.
Em segundo lugar, qualificar-lhes como "voadores", se deslocam pelo ar ou ao menos isso é o que denota sua deslocação ou observação. Ainda que não seja exclusivo, já que existem observações de objetos em terra e água, ou interatuando entre os diferentes meios, os mencionados artefatos se deslocam pelo ar conformando uma determinada trajetória que lhe outorga verdadeiro "comportamento".
Com esta simples descrição, não cabem dúvidas sobre que temas e ciências há de se aprofundar os conhecimentos para poder elaborar algum tipo de estudo, análise e conclusão provável. A aeronáutica e astronáutica, para desta maneira poder discernir e descartar, se for o caso, os artefatos que possam ter sido elaborados pelo homem.
Estas duas disciplinas vão nos fornecer as bases de entendimento sobre os objetos e suas capacidades voadoras ou de deslocação pelo espaço, como os satélites, que conforme suas órbitas podem ser observados a olho nú como pequenos pontinhos que passam entre as estrelas, ou um grande efeito luminoso de poucos segundos de duração, como o caso dos "iridium flare" que são enormemente confundidos por seu comportamento pouco habitual, ou um meteorito que segundo seu tamanho chamamos de estrela cadente.
Este artigo é sintético, do ponto de vista do autor, sobre o que se denomina objetos voadores não identificados, e sua finalidade não é outra além de plasmar na palavra escrita seu pensamento sobre o que levar em conta para o estudo deste fenômeno de forma séria. O que aqui se verte são generalidades e, como tais, seguramente deixam fora de consideração casos particulares específicos.
Depois de ler como atualmente se toma tão às pressas o tema, percebe-se porque termina por se generalizar o conceito de que as pessoas que estudam o Fenômeno UFO não possuem a capacidade de análise de uma situação em primeiro lugar "anômala", se convertendo, às vezes, em uma espécie de corrida para concorrer quem vê mais UFOs ou consegue documentar mais elementos que não podem ser identificados facilmente.
E, ainda que isso por si encha o requisito da denominação UFO, porque não pode ser identificado fidedignamente, as probabilidades de que se trate de aves, insetos fora de foco, em movimento, ou ambos, ou outros elementos como aviões, balões etc é muitíssimo maior do que se trate de algum tipo de nave extraterrestre, se não existe o complemento testemunhal que implique esta circunstância.
A seguir, uma análise sobre dois fatores indispensáveis a ter em conta. Por um lado o observador e, por outro, o observado, que se apresenta como imagens percebidas, fotografias, filmagens, vídeos etc.
O observador
Como primeiro passo, devemos especificar que coisa é a que pretendemos entender ou estudar. Por definição em primeiro lugar, os UFOs tratam-se de "objetos", ou seja, coisas, algo que ocupa determinado lugar no espaço, ou que provoca uma imagem que o faz parecer como tal diante dos olhos, sendo também captados por outros meios como câmeras fotográficas em todos seus tipos e filmadoras, como outros elementos técnicos.
Em segundo lugar, qualificar-lhes como "voadores", se deslocam pelo ar ou ao menos isso é o que denota sua deslocação ou observação. Ainda que não seja exclusivo, já que existem observações de objetos em terra e água, ou interatuando entre os diferentes meios, os mencionados artefatos se deslocam pelo ar conformando uma determinada trajetória que lhe outorga verdadeiro "comportamento".
Com esta simples descrição, não cabem dúvidas sobre que temas e ciências há de se aprofundar os conhecimentos para poder elaborar algum tipo de estudo, análise e conclusão provável. A aeronáutica e astronáutica, para desta maneira poder discernir e descartar, se for o caso, os artefatos que possam ter sido elaborados pelo homem.
Estas duas disciplinas vão nos fornecer as bases de entendimento sobre os objetos e suas capacidades voadoras ou de deslocação pelo espaço, como os satélites, que conforme suas órbitas podem ser observados a olho nú como pequenos pontinhos que passam entre as estrelas, ou um grande efeito luminoso de poucos segundos de duração, como o caso dos "iridium flare" que são enormemente confundidos por seu comportamento pouco habitual, ou um meteorito que segundo seu tamanho chamamos de estrela cadente.
Uma pessoa inquieta e que trate de se manter assim, aprenderá a distinguir as diferentes variedades de modelos de artefatos e seus desenhos. Inclui na medida das possibilidades as "naves" espiãs utilizadas pelos países mais avançados, tanto a nível tático como estratégico.
O ideal seria possuir estudos de engenharia aeronáutica, ler tudo o possível sobre o tema, suas origens, evolução e assistir documentários que há hoje em dia, tornando o acesso a um conhecimento mínimo bem mais fácil e recursos informativos muito importantes.
Certamente, noções de astronomia são bem vindas, para entender o que é um aerólito, por exemplo, e qual pode ser seu comportamento (desde a estrela cadente até o bólido que, como uma grande bola de fogo, cruza o céu), como outros fenômenos observáveis no céu e, muito especialmente, onde e quando se vê o planeta Vênus, ao longo da história confundido numa infinidade de avistamentos ufológicos.
Como parte integrante da aeronáutica, não pode faltar um básico de meteorologia para poder interpretar os possíveis fenômenos naturais presenciáveis no céu e, segmentando a astronáutica, devemos ter noção de foguetes e testes balísticos, a fim de apreciar o que é o comportamento de um foguete em suas diferentes etapas depois de seu lançamento.
Também a balonística, sobre o uso de balões meteorológicos de látex, até os grandes balões de investigação de alta atmosfera. Sobre estes últimos não só há que saber as datas de seus lançamentos, trajetórias e características, senão qual é o aspecto na sua altura de trabalho (forma em que se visualizará por um observador munido do instrumental adequado), que costuma ser a mais de 20 km de altitude. Compreender sua dinâmica de ascensão, permanência e mudança de configuração à observação terrestre e aérea, tendo em conta a cada um dos elementos que o conformam.
O conjunto mencionado seria o requisito ideal para se converter em um observador qualificado. Dentro destes tópicos, poderíamos concluir que os engenheiros aeronáuticos seriam os mas idôneos para interpretar os objetos que se deslocam no céu.
No mesmo status encontramos os pilotos militares, que possuem uma formação geral muito unida à engenharia e com o valor agregado que, em sua profissão, não só vivem observando o céu e tudo o que voa, mas também devem identificar corretamente as aeronaves que ocupam seu espaço aéreo, e os objetivos em ar, mar e terra.
Seguidamente, os pilotos comerciais. Muitos deles são ex-pilotos militares. Independentemente disso, quiçá sejam os que mais horas de vôo possuem, portanto passam sua vida observando o céu e as aeronaves que o sulcam com as que se cruzam de forma cotidiana e desde um ponto de vista diferente. Ademais, realizam um exame psicofísico anual que garante sua estabilidade emocional, entre outras coisas.
Os pilotos privados por formação seguiriam em capacidade para discernir sobre objetos voadores, ainda que dificilmente atinjam a quantidade de horas de vôo que pode ter um piloto comercial.
Os controladores aéreos são também observadores qualificados, assim também os operadores de radar pela essência de seu trabalho. Aficcionados ao tema aeronáutico, podem reunir as qualidades necessárias ao esperado.
Conquanto os conhecimentos são importantes, também o é a capacidade de apreciar as circunstâncias especiais que podem rodear uma observação e tratar de discernir a magnitude de influência destas, que podem ou não distorcer a imagem de objetos, os fazendo irreconhecíveis.
As características pessoais de observação, não só quanto a qualidade da visão como a capacidade de apreciar detalhes, é extremamente relevante ao tempo de transmitir a vivência do que se vislumbrou. Neste sentido os oficiais de polícia e bombeiros, por exemplo, recebem a instrução necessária para saber detalhar metodicamente diferentes tipos de palcos, descrever acontecimentos e todo tipo de situações como parte de seu trabalho investigativo orientado ao âmbito forense.
Até aqui, uma apertada síntese de por quê a formação profissional ou conhecimentos adquiridos ajudam a avaliar a imagem observada a fim de poder discernir a respeito de sua possível origem, tendo em conta fundamentalmente seus aspecto e comportamento.
O fato, por si só, de que percebamos uma imagem, seja de forma direta ou através de uma foto/vídeo e que ela não se correlacione com algo que conhecemos, não implica automaticamente que seja uma nave extraterrestre.
É mais importante determinar seu comportamento real, que no caso das fotografias deveriam ser acompanhadas por um breve depoimento de quem obteve as imagens, já que as particularidades de deslocação, tempo de permanência - estático ou os pequenos movimentos crescentes e descendentes -, movimentos aleatórios próprios de um objeto livre ao acionar turbulento do vento, ou qualquer outra particularidade que sirva para comparar com objetos conhecidos nos dará uma primeira apreciação de possibilidades válidas e menores chances de ser influenciado por nossa própria mente, que pode condicionar conclusões nem sempre fiéis à realidade...
O ideal seria possuir estudos de engenharia aeronáutica, ler tudo o possível sobre o tema, suas origens, evolução e assistir documentários que há hoje em dia, tornando o acesso a um conhecimento mínimo bem mais fácil e recursos informativos muito importantes.
Certamente, noções de astronomia são bem vindas, para entender o que é um aerólito, por exemplo, e qual pode ser seu comportamento (desde a estrela cadente até o bólido que, como uma grande bola de fogo, cruza o céu), como outros fenômenos observáveis no céu e, muito especialmente, onde e quando se vê o planeta Vênus, ao longo da história confundido numa infinidade de avistamentos ufológicos.
Como parte integrante da aeronáutica, não pode faltar um básico de meteorologia para poder interpretar os possíveis fenômenos naturais presenciáveis no céu e, segmentando a astronáutica, devemos ter noção de foguetes e testes balísticos, a fim de apreciar o que é o comportamento de um foguete em suas diferentes etapas depois de seu lançamento.
Também a balonística, sobre o uso de balões meteorológicos de látex, até os grandes balões de investigação de alta atmosfera. Sobre estes últimos não só há que saber as datas de seus lançamentos, trajetórias e características, senão qual é o aspecto na sua altura de trabalho (forma em que se visualizará por um observador munido do instrumental adequado), que costuma ser a mais de 20 km de altitude. Compreender sua dinâmica de ascensão, permanência e mudança de configuração à observação terrestre e aérea, tendo em conta a cada um dos elementos que o conformam.
O conjunto mencionado seria o requisito ideal para se converter em um observador qualificado. Dentro destes tópicos, poderíamos concluir que os engenheiros aeronáuticos seriam os mas idôneos para interpretar os objetos que se deslocam no céu.
No mesmo status encontramos os pilotos militares, que possuem uma formação geral muito unida à engenharia e com o valor agregado que, em sua profissão, não só vivem observando o céu e tudo o que voa, mas também devem identificar corretamente as aeronaves que ocupam seu espaço aéreo, e os objetivos em ar, mar e terra.
Seguidamente, os pilotos comerciais. Muitos deles são ex-pilotos militares. Independentemente disso, quiçá sejam os que mais horas de vôo possuem, portanto passam sua vida observando o céu e as aeronaves que o sulcam com as que se cruzam de forma cotidiana e desde um ponto de vista diferente. Ademais, realizam um exame psicofísico anual que garante sua estabilidade emocional, entre outras coisas.
Os pilotos privados por formação seguiriam em capacidade para discernir sobre objetos voadores, ainda que dificilmente atinjam a quantidade de horas de vôo que pode ter um piloto comercial.
Os controladores aéreos são também observadores qualificados, assim também os operadores de radar pela essência de seu trabalho. Aficcionados ao tema aeronáutico, podem reunir as qualidades necessárias ao esperado.
Conquanto os conhecimentos são importantes, também o é a capacidade de apreciar as circunstâncias especiais que podem rodear uma observação e tratar de discernir a magnitude de influência destas, que podem ou não distorcer a imagem de objetos, os fazendo irreconhecíveis.
As características pessoais de observação, não só quanto a qualidade da visão como a capacidade de apreciar detalhes, é extremamente relevante ao tempo de transmitir a vivência do que se vislumbrou. Neste sentido os oficiais de polícia e bombeiros, por exemplo, recebem a instrução necessária para saber detalhar metodicamente diferentes tipos de palcos, descrever acontecimentos e todo tipo de situações como parte de seu trabalho investigativo orientado ao âmbito forense.
Até aqui, uma apertada síntese de por quê a formação profissional ou conhecimentos adquiridos ajudam a avaliar a imagem observada a fim de poder discernir a respeito de sua possível origem, tendo em conta fundamentalmente seus aspecto e comportamento.
O fato, por si só, de que percebamos uma imagem, seja de forma direta ou através de uma foto/vídeo e que ela não se correlacione com algo que conhecemos, não implica automaticamente que seja uma nave extraterrestre.
É mais importante determinar seu comportamento real, que no caso das fotografias deveriam ser acompanhadas por um breve depoimento de quem obteve as imagens, já que as particularidades de deslocação, tempo de permanência - estático ou os pequenos movimentos crescentes e descendentes -, movimentos aleatórios próprios de um objeto livre ao acionar turbulento do vento, ou qualquer outra particularidade que sirva para comparar com objetos conhecidos nos dará uma primeira apreciação de possibilidades válidas e menores chances de ser influenciado por nossa própria mente, que pode condicionar conclusões nem sempre fiéis à realidade...
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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