A Invasão dos Países Baixos
A confiante inocência da Dinamarca e da Noruega, que se deixaram apanhar completamente de surpresa, estava longe de ser partilhada pelos pequenos países à fronteira ocidental da Alemanha. Logo desde o renascimento da Alemanha como potência militar, eles vinham tendo plena consciência dos perigos com que se iriam defrontar no caso de uma nova guerra no oeste.
A topografia dos Países Baixos, que oferecia menos obstáculos naturais que o terreno mais para o leste, tomava-os o caminho mais adequado para um exército de invasão que partisse quer da França quer da Alemanha. A tentação era aumentada pela sua relativa carência de obras artificiais de defesa, quando contrastadas com as pesadas fortificações de ambos os lados da fronteira franco-alemã. Uma investida através da Holanda e da Bélgica era algo que os chefes militares tanto da Alemanha como dos aliados tinham que ter em vista como uma possibilidade sempre presente.
Os Países Baixos, por sua vez, estavam completamente alertas quanto a essa perspectiva. Nos primeiros dias da guerra, ela chegou muito perto da realização durante a crise de novembro; e novamente em janeiro um ataque alemão pareceu iminente. O irromper das hostilidades na Escandinávia mostrou o quanto as pequenas nações neutras estavam expostas à cruel agressão nazista e prenunciou ações alemães mais vastas no oeste. A Bélgica, a 10 de abril, cancelou as licenças no exército. A Holanda também começou a tomar precauções, que a levaram a reforçar suas tropas nas áreas fronteiriças de Limburg e Bradant a 12 de abril e a inundar a região em torno de Utrecht. A lei marcial já estava em vigor em certos distritos; e a 19 de abril o estado de sítio foi estendido a todo o país. Com a lição das atividades quinta-colunistas da Noruega diante delas, tanto a Holanda como a Bélgica começaram a deter pessoas suspeitas em posições-chave - se bem que no caso da Holanda pelo menos tais medidas se mostrassem por demais limitadas no seu intuito.
A 7 de maio estava claro que tais precauções tinham e muito bem - a uma razão de ser. Nesta data, chegou aos Países Baixos a informação de que os alemães estavam concentrando tropas rapidamente em pontos-chave ao longo da fronteira. O governo imediatamente cancelou as licenças no exército, convocou certas classes de reserva, fechou vários canais internos e suspendeu todas as mensagens telefônicas e telegráficas para fora do país. A imprensa semi-oficial alemã ensaiou uma surpresa compungida à idéia de que os Países Baixos se considerassem ameaçados, e apontou insistentemente os Bálcãs como sendo o real foco do perigo. Depois, com todos os preparativos completos, o governo alemão entrou a vociferar contra a falsidade aliada em utilizar a situação do Mediterrâneo como uma cortina de fumaça destinada a mascarar suas intenções a respeito dos Países Baixos, desígnios esses que a Alemanha tinha que neutralizar, tomando sob sua proteção aqueles países. Na madrugada de 10 de maio, os exércitos alemães invadiram a Holanda, a Bélgica e o Luxemburgo.
A topografia dos Países Baixos, que oferecia menos obstáculos naturais que o terreno mais para o leste, tomava-os o caminho mais adequado para um exército de invasão que partisse quer da França quer da Alemanha. A tentação era aumentada pela sua relativa carência de obras artificiais de defesa, quando contrastadas com as pesadas fortificações de ambos os lados da fronteira franco-alemã. Uma investida através da Holanda e da Bélgica era algo que os chefes militares tanto da Alemanha como dos aliados tinham que ter em vista como uma possibilidade sempre presente.
Os Países Baixos, por sua vez, estavam completamente alertas quanto a essa perspectiva. Nos primeiros dias da guerra, ela chegou muito perto da realização durante a crise de novembro; e novamente em janeiro um ataque alemão pareceu iminente. O irromper das hostilidades na Escandinávia mostrou o quanto as pequenas nações neutras estavam expostas à cruel agressão nazista e prenunciou ações alemães mais vastas no oeste. A Bélgica, a 10 de abril, cancelou as licenças no exército. A Holanda também começou a tomar precauções, que a levaram a reforçar suas tropas nas áreas fronteiriças de Limburg e Bradant a 12 de abril e a inundar a região em torno de Utrecht. A lei marcial já estava em vigor em certos distritos; e a 19 de abril o estado de sítio foi estendido a todo o país. Com a lição das atividades quinta-colunistas da Noruega diante delas, tanto a Holanda como a Bélgica começaram a deter pessoas suspeitas em posições-chave - se bem que no caso da Holanda pelo menos tais medidas se mostrassem por demais limitadas no seu intuito.
A 7 de maio estava claro que tais precauções tinham e muito bem - a uma razão de ser. Nesta data, chegou aos Países Baixos a informação de que os alemães estavam concentrando tropas rapidamente em pontos-chave ao longo da fronteira. O governo imediatamente cancelou as licenças no exército, convocou certas classes de reserva, fechou vários canais internos e suspendeu todas as mensagens telefônicas e telegráficas para fora do país. A imprensa semi-oficial alemã ensaiou uma surpresa compungida à idéia de que os Países Baixos se considerassem ameaçados, e apontou insistentemente os Bálcãs como sendo o real foco do perigo. Depois, com todos os preparativos completos, o governo alemão entrou a vociferar contra a falsidade aliada em utilizar a situação do Mediterrâneo como uma cortina de fumaça destinada a mascarar suas intenções a respeito dos Países Baixos, desígnios esses que a Alemanha tinha que neutralizar, tomando sob sua proteção aqueles países. Na madrugada de 10 de maio, os exércitos alemães invadiram a Holanda, a Bélgica e o Luxemburgo.
fonte: http://www.2guerra.com.br
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