O desenvolvimento das hostilidades
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O início do ano encontrou os exércitos dos principais beligerantes a vigiarem-se uns aos outros das respectivas posições fortificadas na frente ocidental, com uma cautela que não oferecia nenhuma perspectiva imediata de um ataque em larga escala. Os aliados, no momento, pareciam ter aceito o ponto de vista de Mr. Churchill, expresso a 12 de novembro, no sentido de que "se atravessarmos o inverno sem que ocorra algo grande ou importante, teremos, na verdade, vencido a primeira campanha da guerra". Ao lado alemão havia indícios de vaga ferocidade a ameaçar os aliados com quase imediata destruição. Hitler, na sua proclamação de Ano Novo, e novamente no seu discurso de 30 de janeiro, insinuou que estava para começar a coisa a sério. Goering anunciou que ao sinal de Hitler a força aérea "desencadearia sobre a Grã-Bretanha um assalto de violência jamais conhecida na história." Mas, com todas essas palavras, a atividade na frente ocidental era confinada a incursões esparsas, nas quais os aliados pareciam apenas procurar informações, e os alemães tentando conseguir o domínio de posições que mais tarde lhes pudessem vir a ser úteis.
A ameaça séria de possível ação veio a 14 de janeiro, com um novo surto de guerra nos Países Baixos. Certos informes da imprensa alegaram que este era baseado no fato de que o piloto de um avião alemão que fez uma aterrissagem forçada em solo belga tinha por casualidade no bolso os planos de um ataque alemão. A circunstância foi realçada de um modo curioso pelo fato de que o governo holandês, a 6 de janeiro, anunciara a determinação de resistir a qualquer ataque "com toda a potência de nossas armas", e o governo belga se tinha mostrado disposto a apoiar a Holanda contra a agressão. Mas, fosse qual fosse a razão, o alarme foi suficientemente forte para que a Bélgica mobilizasse 600.000 homens e para que a Holanda e a Grã-Bretanha cassassem todas as licenças no Exército. A 24 de janeiro, Mr. Chamberlain renovou o compromisso britânico de assistência imediata à Bélgica no caso de um ataque alemão. Embora nessa ocasião a crise tivesse amainado, os Países Baixos e a Suíça também permaneceram em estado de alerta à vista das informações periódicas que recebiam acerca de concentrações alemães nas proximidades de suas fronteiras. Os pequenos vizinhos da Alemanha, estava claro, não confiavam absolutamente em sua boa fé.
Entretanto, dificilmente se poderiam considerar ideais para uma ofensiva militar as condições desse período. As condições meteorológicas - as informações a respeito das quais incorriam nas muitas coisas suprimidas pela censura, em razão de que elas pudessem servir aos aviadores inimigos - mostraram de que eram capazes, desencadeando uma Blitzkrieg por conta própria. O inverno mais frio do último meio século se abatera sobre a Europa. Os temporais desencarrilavam trens, interrompiam o tráfego e criaram uma escassez temporária de carvão, tanto para as indústrias como para es cidadãos particulares. Em fevereiro, foi informado que uma quarta parte da população de Berlim vivia em casas sem calefação. Essas dificuldades na frente interna refletiam-se sem dúvida na contínua inação militar.
Isto não era verdade, entretanto, nem no mar, nem no ar. Navios mercantes continuavam a cruzar os mares com abastecimentos essenciais. As marinhas mantinham uma vigilância incessante sobre as rotas vitais de comércio. E tanto à superfície das águas como em baixo dela, a guerra prosseguia - uma guerra que procurava apertar o bloqueio contra o inimigo e romper o cerco que o inimigo se esforçava por impor.
A ameaça séria de possível ação veio a 14 de janeiro, com um novo surto de guerra nos Países Baixos. Certos informes da imprensa alegaram que este era baseado no fato de que o piloto de um avião alemão que fez uma aterrissagem forçada em solo belga tinha por casualidade no bolso os planos de um ataque alemão. A circunstância foi realçada de um modo curioso pelo fato de que o governo holandês, a 6 de janeiro, anunciara a determinação de resistir a qualquer ataque "com toda a potência de nossas armas", e o governo belga se tinha mostrado disposto a apoiar a Holanda contra a agressão. Mas, fosse qual fosse a razão, o alarme foi suficientemente forte para que a Bélgica mobilizasse 600.000 homens e para que a Holanda e a Grã-Bretanha cassassem todas as licenças no Exército. A 24 de janeiro, Mr. Chamberlain renovou o compromisso britânico de assistência imediata à Bélgica no caso de um ataque alemão. Embora nessa ocasião a crise tivesse amainado, os Países Baixos e a Suíça também permaneceram em estado de alerta à vista das informações periódicas que recebiam acerca de concentrações alemães nas proximidades de suas fronteiras. Os pequenos vizinhos da Alemanha, estava claro, não confiavam absolutamente em sua boa fé.
Entretanto, dificilmente se poderiam considerar ideais para uma ofensiva militar as condições desse período. As condições meteorológicas - as informações a respeito das quais incorriam nas muitas coisas suprimidas pela censura, em razão de que elas pudessem servir aos aviadores inimigos - mostraram de que eram capazes, desencadeando uma Blitzkrieg por conta própria. O inverno mais frio do último meio século se abatera sobre a Europa. Os temporais desencarrilavam trens, interrompiam o tráfego e criaram uma escassez temporária de carvão, tanto para as indústrias como para es cidadãos particulares. Em fevereiro, foi informado que uma quarta parte da população de Berlim vivia em casas sem calefação. Essas dificuldades na frente interna refletiam-se sem dúvida na contínua inação militar.
Isto não era verdade, entretanto, nem no mar, nem no ar. Navios mercantes continuavam a cruzar os mares com abastecimentos essenciais. As marinhas mantinham uma vigilância incessante sobre as rotas vitais de comércio. E tanto à superfície das águas como em baixo dela, a guerra prosseguia - uma guerra que procurava apertar o bloqueio contra o inimigo e romper o cerco que o inimigo se esforçava por impor.
fonte: http://www.2guerra.com.br
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