As novidades do Firefox 4
Melhora na velocidade coloca navegador da Mozilla de novo na briga com Chrome e IE 9. Firefox 4 também abraça novidades tecnológicas, como o HTML5.
O Firefox ficou mais parecido com o Chrome e o IE 9: mais espaço para a página, menos para o programa.
A Mozilla lançou oficialmente na terça-feira (22) o Firefox 4. A nova versão do navegador foi baixada mais de 7 milhões de vezes até esse texto ser escrito e chega ao mercado para competir com o novo - e elogiado
- Internet Explorer 9, da Microsoft e com o Chrome, do Google, único dos três principais browsers que aumentou sua participação no mercado no último ano. Assim como as novidades do IE 9, muitas mudanças no Firefox 4 acompanham tendências iniciadas pelo Chrome: um design mais limpo, com ênfase no espaço para a exibição da página, e suporte para tecnologias de ponta, como HTML5.
Mas a primeira coisa que importa no novo Firefox é que ele é mais rápido - até seis vezes mais que o anterior, de acordo com a Mozilla. Independente do número, o navegador é realmente rápido e deixa para trás o principal problema do Firefox 3.6, a última versão lançada antes do 4, em janeiro de 2010. O Firefox 3.6 era lento, pesado, lembrava em alguns momentos o pior do IE. Foi por isso, em primeiro lugar, que vários usuários [eu incluso] trocaram o Firefox pelo Chrome. Então isso não é mais um problema. O Firefox 4 coloca o broswer da Mozilla de volta onde ele merece: num patamar competitivo com Chrome e IE 9.
As mudanças no design são claras e quase previsíveis, seguindo na tendência minimalista atual. As abas foram para cima da barra de endereços, a barra de menus virão um botão “Firefox” no canto esquerdo, os botões de atualizar e parar viraram um só - enfim, tudo o que se espera de um design moderno. Obviamente, ficou bastante parecido com as versões atuais do Chrome e do IE 9 [esse o mais minimalista, com abas e barra de endereço/busca ocupando o mesmo espaço horizontal]. No Firefox, endereço e busca continuam tendo campos separados, embora a barra de endereço funcione também para pesquisas.
A barra de endereços introduzida no Firefox 3, chamada de “awesome bar” pela Mozilla (algo como “barra incrível”), continua a melhor. Quando você começa a digitar um endereço, ela procura nas URL inteira, não só no começo, e também nos títulos das páginas e no histórico do seu navegador. Por exemplo: digitando “bombou” no meu computador, o Chrome acha o Bombou na Web pelo endereço bombounaweb.com.br, que é certo, mas na verdade redireciona para um outro. O Firefox acha pelo endereço real, com "bombou" apenas no fim, e ainda oferece outras opções, como o Twitter e a URL em que preciso entrar para publicar posts.
A awesome bar também sabe quando você procura por algo que já está aberto em uma aba: se depois de abrir o Bombou eu continuasse navegando sem fechar aquela aba e procurasse por “bombou” mais uma vez, o Firefox 4 me mandaria para a aba já aberta, ao invés de criar uma nova. A Mozilla apresenta isso como uma forma de evitar abas desnecessárias sejam abertas - o que é ótimo - e o recurso também pode ser usado para navegar entre abas.
Como o Chrome e o Internet Explorer, o Firefox também agora aposta forte no HTML5. Ainda em desenvolvimento, essa nova versão da linguagem básica da web (o HTML) vai, entre outras coisas, facilitar e mudar a forma como trabalhamos com vídeos, imagens e interatividade na rede. Alguns desses recursos já podem ser testados - até pouco tempo apenas no Chrome, mas agora também no IE 9 e no Firefox 4. A Mozilla até preparou um site só para demostrações de usos do HTML5 e de outras novidades, como o WebGL, que permite gráficos em 3D.
No geral, se você é um usuário de Firefox, não deixe de atualizar seu navegador - a versão 4 traz muitas melhorias em relação a 3.6 ou outras. Se você mudou do Firefox para o Chrome ao longo de 2010, voltar agora seria agradavel. A awesome bar é uma tentação para mim, embora esteja bem acertado com o Chrome no momento. No fim, a qualidade dos navegadores disponíveis no mercado é alta e é mais uma escolha pessoal: ambos os browsers, e também o IE 9, estão no mesmo patamar no que se refere a velocidade e design. O Chrome, com suas atualizações automáticas, pode ser uma opção mais segura.
O Firefox ficou mais parecido com o Chrome e o IE 9: mais espaço para a página, menos para o programa.
A Mozilla lançou oficialmente na terça-feira (22) o Firefox 4. A nova versão do navegador foi baixada mais de 7 milhões de vezes até esse texto ser escrito e chega ao mercado para competir com o novo - e elogiado
- Internet Explorer 9, da Microsoft e com o Chrome, do Google, único dos três principais browsers que aumentou sua participação no mercado no último ano. Assim como as novidades do IE 9, muitas mudanças no Firefox 4 acompanham tendências iniciadas pelo Chrome: um design mais limpo, com ênfase no espaço para a exibição da página, e suporte para tecnologias de ponta, como HTML5.
Mas a primeira coisa que importa no novo Firefox é que ele é mais rápido - até seis vezes mais que o anterior, de acordo com a Mozilla. Independente do número, o navegador é realmente rápido e deixa para trás o principal problema do Firefox 3.6, a última versão lançada antes do 4, em janeiro de 2010. O Firefox 3.6 era lento, pesado, lembrava em alguns momentos o pior do IE. Foi por isso, em primeiro lugar, que vários usuários [eu incluso] trocaram o Firefox pelo Chrome. Então isso não é mais um problema. O Firefox 4 coloca o broswer da Mozilla de volta onde ele merece: num patamar competitivo com Chrome e IE 9.
As mudanças no design são claras e quase previsíveis, seguindo na tendência minimalista atual. As abas foram para cima da barra de endereços, a barra de menus virão um botão “Firefox” no canto esquerdo, os botões de atualizar e parar viraram um só - enfim, tudo o que se espera de um design moderno. Obviamente, ficou bastante parecido com as versões atuais do Chrome e do IE 9 [esse o mais minimalista, com abas e barra de endereço/busca ocupando o mesmo espaço horizontal]. No Firefox, endereço e busca continuam tendo campos separados, embora a barra de endereço funcione também para pesquisas.
A barra de endereços introduzida no Firefox 3, chamada de “awesome bar” pela Mozilla (algo como “barra incrível”), continua a melhor. Quando você começa a digitar um endereço, ela procura nas URL inteira, não só no começo, e também nos títulos das páginas e no histórico do seu navegador. Por exemplo: digitando “bombou” no meu computador, o Chrome acha o Bombou na Web pelo endereço bombounaweb.com.br, que é certo, mas na verdade redireciona para um outro. O Firefox acha pelo endereço real, com "bombou" apenas no fim, e ainda oferece outras opções, como o Twitter e a URL em que preciso entrar para publicar posts.
A awesome bar também sabe quando você procura por algo que já está aberto em uma aba: se depois de abrir o Bombou eu continuasse navegando sem fechar aquela aba e procurasse por “bombou” mais uma vez, o Firefox 4 me mandaria para a aba já aberta, ao invés de criar uma nova. A Mozilla apresenta isso como uma forma de evitar abas desnecessárias sejam abertas - o que é ótimo - e o recurso também pode ser usado para navegar entre abas.
Como o Chrome e o Internet Explorer, o Firefox também agora aposta forte no HTML5. Ainda em desenvolvimento, essa nova versão da linguagem básica da web (o HTML) vai, entre outras coisas, facilitar e mudar a forma como trabalhamos com vídeos, imagens e interatividade na rede. Alguns desses recursos já podem ser testados - até pouco tempo apenas no Chrome, mas agora também no IE 9 e no Firefox 4. A Mozilla até preparou um site só para demostrações de usos do HTML5 e de outras novidades, como o WebGL, que permite gráficos em 3D.
No geral, se você é um usuário de Firefox, não deixe de atualizar seu navegador - a versão 4 traz muitas melhorias em relação a 3.6 ou outras. Se você mudou do Firefox para o Chrome ao longo de 2010, voltar agora seria agradavel. A awesome bar é uma tentação para mim, embora esteja bem acertado com o Chrome no momento. No fim, a qualidade dos navegadores disponíveis no mercado é alta e é mais uma escolha pessoal: ambos os browsers, e também o IE 9, estão no mesmo patamar no que se refere a velocidade e design. O Chrome, com suas atualizações automáticas, pode ser uma opção mais segura.
jornalvarginhahoje
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