terça-feira, 1 de março de 2011

Prevenção a afogamentos no feriado prolongado do carnaval 2011

Praias, cachoeiras, rios e balneários são os destinos de muitos mineiros no carnaval. Para garantir a tranquilidade do feriado prolongado é preciso estar atento a alguns cuidados, sobretudo em relação às crianças a fim de evitar afogamentos. Os últimos números do Corpo de Bombeiros, em Minas, são altos. Em janeiro foram 54 mortes por afogamento e em fevereiro, somente na primeira quinzena, 20 mortes. A maioria do sexo masculino e na faixa etária de 20 a 45 anos. 

No Hospital João XXIII, no ano passado, foram atendidos 12 casos de semi-afogamento e este ano, dois casos, em fevereiro. Os números, relativamente baixos de atendimento, se devem ao fato de que na grande maioria dos casos, a vítima morre no próprio local do afogamento. 

O neurocirurgião do Hospital João XXIII, Jarbas Carvalhais, recomenda muito cuidado com o fundo de cachoeira, rio, lago e piscina advertindo que acidentes desta natureza quando não são fatais, podem deixar sequelas graves. Ele explica que grande parte destes acidentes ocorre no mergulho em águas rasas, sobretudo, quando se pula de cabeça. Segundo o neurologista, dependendo da posição da queda pode-se quebrar o pescoço.

“Em casos ainda mais graves, ao se bater a cabeça com impacto direto no pescoço, há fratura da coluna cervical, o que na maioria das vezes deixa a pessoa tetraplégica, com paralisia do pescoço para baixo”, explica o médico. O neurocirurgião adverte ainda, que, dependendo do nível da fratura, pode haver comprometimento da respiração, levando à morte, por mais rápido que seja o socorro.

De acordo com os especialistas, uma das regras básicas de segurança é não deixar uma criança tomando conta de outra. Os pais não podem perder os filhos de vista, devem estar sempre presentes, mesmo que o local tenha águas rasas e a criança saiba nadar. No caso de crianças até 4 anos, mesmo aquelas com boias, os bombeiros alertam para os pais manterem a vigilância. Outra dica é colocar pequenas piscinas com água do mar ou do rio perto de onde está o adulto.

A conversa com os filhos sobre os riscos que correm quando vão para a água, sem cuidados prévios, também é importante.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 85% dos casos de afogamento podem ser evitados se tomados os devidos cuidados. As principais recomendações são:
  • - nunca nadar sozinho
  • - crianças só devem nadar sob supervisão de um adulto
  • - não entrar na água após ingerir bebidas alcoólicas
  • - não entrar na água após refeições pesadas
  • - não mergulhar de cabeça sem conhecer o local
  • - não saltar de locais elevados para dentro d’água
  • - não se afastar da margem
  • - se começar a chover e relampejar, sair da água
  • - se informar antes de entrar na água sobre a profundidade, correnteza e demais características do local.
  • - em caso de emergência ligar para o Corpo de Bombeiros que atende no 193.

Os primeiros socorros são essenciais nos casos de afogamento e devem ser iniciados ainda no local do acidente. Ao se afogar, a entrada de ar nos pulmões é fechada, o que pode resultar na morte da vítima por asfixia. Deve-se introduzir ar nos pulmões da vítima por meio de respiração boca a boca e realizar a massagem cardíaca.

jornalvarginhahoje

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