Análise de fio de cabelo mostra o que e quando uma pessoa comeu
Um novo tipo de análise química por meio de raios laser pode analisar um único fio de cabelo e distinguir assinaturas químicas em uma base temporal. Os pesquisadores acreditam que esta pode ser uma excelente ferramenta para a polícia científica.
A nova técnica foi desenvolvida pela equipe do geoquímico Jim Moran, do Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste, nos Estados Unidos. O site da revista Wired conta que as técnicas semelhantes já existentes são muito destrutivas e não dão resultados com determinação de tempo.
A nova técnica foi desenvolvida pela equipe do geoquímico Jim Moran, do Laboratório Nacional do Pacífico Noroeste, nos Estados Unidos. O site da revista Wired conta que as técnicas semelhantes já existentes são muito destrutivas e não dão resultados com determinação de tempo.
Por outro lado, a técnica de Moran pode extrair diversas informações de um único fio de cabelo, desde o que a pessoa comeu até onde ela foi.
Moran explica que "com um único fio de cabelo, nós fomos capazes de mostrar que é possível fazer a análise de isótopo de carbono com relação ao tempo, e não apenas fazer a média total". A técnica utiliza um laser ultravioleta que remove pequenas amostras do material, ao contrário das técnicas mais comuns que queimam a amostra total (neste caso, o fio de cabelo como um todo) para então analisar.
Uma vez extraídas as amostras, elas são queimadas e inseridas em um aparelho chamado espectômetro de massa, que identifica os elementos químicos presentes na substância analisada. É exatamente a possibilidade de analisar partes específicas do cabelo que permite uma análise temporal das informações.
Com este método, os pesquisadores podem saber inclusive o que o indivíduo comeu, e quando comeu, conta o site PopSci. Moran explica que quando comemos, parte do carbono presente no alimento vai para o cabelo, que funciona como um registro da razão isotópica (que é a relação entre a quantidade dos isótopos de carbono em um organismo ou tecido). "Eu posso inclusive tentar adivinhar o tipo de comida ou os lugares pelos quais as pessoas estiveram", brinca o cientista.
Terra
Moran explica que "com um único fio de cabelo, nós fomos capazes de mostrar que é possível fazer a análise de isótopo de carbono com relação ao tempo, e não apenas fazer a média total". A técnica utiliza um laser ultravioleta que remove pequenas amostras do material, ao contrário das técnicas mais comuns que queimam a amostra total (neste caso, o fio de cabelo como um todo) para então analisar.
Uma vez extraídas as amostras, elas são queimadas e inseridas em um aparelho chamado espectômetro de massa, que identifica os elementos químicos presentes na substância analisada. É exatamente a possibilidade de analisar partes específicas do cabelo que permite uma análise temporal das informações.
Com este método, os pesquisadores podem saber inclusive o que o indivíduo comeu, e quando comeu, conta o site PopSci. Moran explica que quando comemos, parte do carbono presente no alimento vai para o cabelo, que funciona como um registro da razão isotópica (que é a relação entre a quantidade dos isótopos de carbono em um organismo ou tecido). "Eu posso inclusive tentar adivinhar o tipo de comida ou os lugares pelos quais as pessoas estiveram", brinca o cientista.
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