Centro-oeste vai ser ligado com o Sul de Minas por hidrovia
A implantação de uma hidrovia no Lago de Furnas, que vai ligar os municípios de Alfenas e Formiga, está prevista para acontecer em até três anos. A informação foi dada pelo coordenador de Obras Portuárias Delegadas Marítima do Dnit, Paulo Roberto Coelho Godoy, que participou de reunião da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada na Câmara Municipal de Alfenas, Sul de Minas, nesta terça-feira (17 de maio).
Após a reunião, os convidados visitaram um trecho do Lago de Furnas, localizado em Alfenas. Segundo ele, o Dnit já está verificando a viabilidade técnica, econômica e ambiental para a implantação da hidrovia, e os estudos devem terminar no fim do ano.
"Esses estudos são importantes para colocar tudo no papel, mas já temos indicativos de que é um empreendimento altamente viável", disse. Segundo ele, após o termino dos estudos, os próximos passos são a realização de viagens experimentais para incentivar os investimentos das empresas; o processo de licitação; e o início da operação das empresas com o transporte da carga e passageiros.
O projeto da hidrovia prevê a ligação entre os municípios de Alfenas e Formiga, beneficiando também as cidades que se encontram no eixo e promovendo a integração das regiões Sul e Sudoeste do Estado. A distância entre Alfenas e Formiga é de 250 km, e o projeto prevê a construção de portos de embarque e desembarque nos municípios localizados ao longo do percurso. Após a construção do trecho que vai ligar Alfenas e Formiga, o projeto prevê a ligação com a hidrovia Tietê/Paraná.
O professor da Universidade Federal de Itajubá, Alexandre Augusto Moreira Santos, defendeu a implantação dessa segunda fase do projeto, ligando a hidrovia do Lago de Furnas à Tietê/Paraná. "Essa integração seria uma grande conquista para região e para o Brasil, facilitando o escoamento da produção", considerou. Ele apresentou um estudo mostrando as modificações que seriam necessárias para a implantação desse trecho da hidrovia, como a construção de eclusas.
Harmonia
O presidente da Associação dos Usuários do Lago de Furnas, Eduardo Engel, defendeu a implantação da hidrovia, mas lembrou que é importante que o projeto esteja em harmonia com as outras atividades desenvolvidas no lago. Para ele, é importante que o transporte de cargas e passageiros não atrapalhe as atividades de lazer e pesca.
Custo de implantação de hidrovia é mais baixo
Os custos econômico, social e ambiental de implantação de uma hidrovia são mais baixos do que de construção das ferrovias ou das rodovias. A informação foi trazida na reunião pelo autor do requerimento para a reunião, deputado Pompílio Canavez (PT). Ele apresentou requerimentos sobre o que foi debatido na audiência que devem ser aprovados na próxima reunião da comissão.
"As hidrovias custam em média R$ 34 mil, cada quilômetro, para serem implantadas, enquanto o custo da ferrovia é de R$ 1,4 milhão e o da rodovia é de R$ 440 mil. Além disso, para sua construção, não é preciso desapropriar terras ou derrubar árvores", disse. Outro ponto positivo é que o consumo de combustível para o transporte de carga é muito menor nas hidrovias. "Vamos economizar dinheiro e beneficiar o meio ambiente", apontou o parlamentar.
Pompílio Canavez (PT) explicou que os dois grandes problemas dos municípios da região do Lago de Furnas são o saneamento básico e a falta de estradas, já que boa parte delas foi submersa na implantação do lago.
Segundo ele, em parceria com a Copasa, os municípios estão finalizando o projeto de saneamento básico da região, faltando resolver a questão dos transportes. "A hidrovia terá um papel importante para desafogar as rodovias, além de trazer economia para as empresas e segurança para os passageiros", destacou.
Também defendeu a construção da hidrovia o presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Nelson Alves Lara, além de vários prefeitos presentes na reunião. O prefeito de Alfenas, Luiz Antônio da Silva, lembrou que o Brasil, historicamente, optou por investir mais na construção de rodovias, do que de hidrovias ou ferrovias. Ele defendeu que a construção da hidrovia e afirmou que as águas do Lago de Furnas tem um potencial enorme e sua utilização não pode ficar limitada apenas na geração de energia.
O lago
O Lago de Furnas foi formado na década de 60, com a construção da hidrelétrica, e é a maior extensão de água de Minas Gerais, banhando 34 municípios. Segundo dados da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), existem na região mais de 250 empreendimentos turísticos, entre hotéis, pousadas e clubes náuticos.
Assessoria de Imprensa, ALMG
Após a reunião, os convidados visitaram um trecho do Lago de Furnas, localizado em Alfenas. Segundo ele, o Dnit já está verificando a viabilidade técnica, econômica e ambiental para a implantação da hidrovia, e os estudos devem terminar no fim do ano.
"Esses estudos são importantes para colocar tudo no papel, mas já temos indicativos de que é um empreendimento altamente viável", disse. Segundo ele, após o termino dos estudos, os próximos passos são a realização de viagens experimentais para incentivar os investimentos das empresas; o processo de licitação; e o início da operação das empresas com o transporte da carga e passageiros.
O projeto da hidrovia prevê a ligação entre os municípios de Alfenas e Formiga, beneficiando também as cidades que se encontram no eixo e promovendo a integração das regiões Sul e Sudoeste do Estado. A distância entre Alfenas e Formiga é de 250 km, e o projeto prevê a construção de portos de embarque e desembarque nos municípios localizados ao longo do percurso. Após a construção do trecho que vai ligar Alfenas e Formiga, o projeto prevê a ligação com a hidrovia Tietê/Paraná.
O professor da Universidade Federal de Itajubá, Alexandre Augusto Moreira Santos, defendeu a implantação dessa segunda fase do projeto, ligando a hidrovia do Lago de Furnas à Tietê/Paraná. "Essa integração seria uma grande conquista para região e para o Brasil, facilitando o escoamento da produção", considerou. Ele apresentou um estudo mostrando as modificações que seriam necessárias para a implantação desse trecho da hidrovia, como a construção de eclusas.
Harmonia
O presidente da Associação dos Usuários do Lago de Furnas, Eduardo Engel, defendeu a implantação da hidrovia, mas lembrou que é importante que o projeto esteja em harmonia com as outras atividades desenvolvidas no lago. Para ele, é importante que o transporte de cargas e passageiros não atrapalhe as atividades de lazer e pesca.
Custo de implantação de hidrovia é mais baixo
Os custos econômico, social e ambiental de implantação de uma hidrovia são mais baixos do que de construção das ferrovias ou das rodovias. A informação foi trazida na reunião pelo autor do requerimento para a reunião, deputado Pompílio Canavez (PT). Ele apresentou requerimentos sobre o que foi debatido na audiência que devem ser aprovados na próxima reunião da comissão.
"As hidrovias custam em média R$ 34 mil, cada quilômetro, para serem implantadas, enquanto o custo da ferrovia é de R$ 1,4 milhão e o da rodovia é de R$ 440 mil. Além disso, para sua construção, não é preciso desapropriar terras ou derrubar árvores", disse. Outro ponto positivo é que o consumo de combustível para o transporte de carga é muito menor nas hidrovias. "Vamos economizar dinheiro e beneficiar o meio ambiente", apontou o parlamentar.
Pompílio Canavez (PT) explicou que os dois grandes problemas dos municípios da região do Lago de Furnas são o saneamento básico e a falta de estradas, já que boa parte delas foi submersa na implantação do lago.
Segundo ele, em parceria com a Copasa, os municípios estão finalizando o projeto de saneamento básico da região, faltando resolver a questão dos transportes. "A hidrovia terá um papel importante para desafogar as rodovias, além de trazer economia para as empresas e segurança para os passageiros", destacou.
Também defendeu a construção da hidrovia o presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Nelson Alves Lara, além de vários prefeitos presentes na reunião. O prefeito de Alfenas, Luiz Antônio da Silva, lembrou que o Brasil, historicamente, optou por investir mais na construção de rodovias, do que de hidrovias ou ferrovias. Ele defendeu que a construção da hidrovia e afirmou que as águas do Lago de Furnas tem um potencial enorme e sua utilização não pode ficar limitada apenas na geração de energia.
O lago
O Lago de Furnas foi formado na década de 60, com a construção da hidrelétrica, e é a maior extensão de água de Minas Gerais, banhando 34 municípios. Segundo dados da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), existem na região mais de 250 empreendimentos turísticos, entre hotéis, pousadas e clubes náuticos.
Assessoria de Imprensa, ALMG
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