A questão do fragmento de DNA espacial e a busca pela origem da vida
Por Agostinho Rosa/Inovação Tecnológica
pela sobrevivência enquanto instituição quanto as suas recentes "revelações científicas" bombásticas, sempre feitas em conferências anunciadas previamente a jornalistas do mundo inteiro.
Acostumados a décadas de seriedade e estudos de ponta financiados pela agência, vários jornalistas não têm tido o cuidado necessário para separar os novos frutos dos "frutos recauchutados" e dos "possíveis-frutos-se-vocês-nos-derem-dinheiro-para-plantar-as-árvores".
Essa ansiedade pela mostra de resultados tem levado a NASA a promover anúncios de "descobertas científicas" altamente polêmicas, seguidamente questionadas por vários grupos que não participam das pesquisas.
Foi assim com a bactéria alienígena que respira arsênio, com as seguidas "descobertas" de água na Lua em volumes que chegaram a ser comparados aos oceanos da Terra, e com as seguidas "descobertas" de água em Marte, que têm acontecido cerca de duas vezes por ano. A mais recente se baseia em sinais geológicos de uma provável água que escorreria a temperaturas bem abaixo de zero [Veja NASA pode ter encontrado água em estado líquido no planeta Marte].
Agora foi a vez de uma nova descoberta de componentes de uma molécula de DNA em meteoritos. Ora, os chamados "blocos elementares" de uma molécula de DNA têm sido encontrados em meteoritos desde os anos 1960. O mérito deste novo estudo é que os cientistas juntaram dois argumentos para descartar que o meteorito tenha sido contaminado depois de ter caído na Terra. Então, será que os anúncios anteriores não deveriam ter sido levados tão a sério?
Isso importa pouco agora, já que, ao que parece, desta vez a NASA teve mais cautela com o "estardalhaço" e se baseou em um estudo muito cuidadoso. Mesmo o anúncio foi cauteloso: "Pesquisa da NASA mostra que elementos básicos do DNA podem ser feitos no espaço".
Seria admirável se não pudesse - estatisticamente seria algo praticamente indefensável -, mas a comprovação experimental é essencial para que os cientistas possam avançar em suas teorias e embasar novas pesquisas. Não há qualquer crítica aqui. Há muitas críticas, porém, para a forma como muitos órgãos de imprensa "traduziram" o estudo, simplesmente colocando as conclusões do mesmo de forma taxativa demais...
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Os exageros da NASA sobre descobertas antigas, 'requentadas' na atualidade
Meteoritos contêm uma grande variedade de nucleobases, um componente essencial do DNA. Crédito: Goddard Space Flight Center/NASA
Talvez nenhum outro indicador mostre tão claramente o desespero da Agência Espacial Norte-Americana (NASA)
Acostumados a décadas de seriedade e estudos de ponta financiados pela agência, vários jornalistas não têm tido o cuidado necessário para separar os novos frutos dos "frutos recauchutados" e dos "possíveis-frutos-se-vocês-nos-derem-dinheiro-para-plantar-as-árvores".
Essa ansiedade pela mostra de resultados tem levado a NASA a promover anúncios de "descobertas científicas" altamente polêmicas, seguidamente questionadas por vários grupos que não participam das pesquisas.
Foi assim com a bactéria alienígena que respira arsênio, com as seguidas "descobertas" de água na Lua em volumes que chegaram a ser comparados aos oceanos da Terra, e com as seguidas "descobertas" de água em Marte, que têm acontecido cerca de duas vezes por ano. A mais recente se baseia em sinais geológicos de uma provável água que escorreria a temperaturas bem abaixo de zero [Veja NASA pode ter encontrado água em estado líquido no planeta Marte].
Agora foi a vez de uma nova descoberta de componentes de uma molécula de DNA em meteoritos. Ora, os chamados "blocos elementares" de uma molécula de DNA têm sido encontrados em meteoritos desde os anos 1960. O mérito deste novo estudo é que os cientistas juntaram dois argumentos para descartar que o meteorito tenha sido contaminado depois de ter caído na Terra. Então, será que os anúncios anteriores não deveriam ter sido levados tão a sério?
Isso importa pouco agora, já que, ao que parece, desta vez a NASA teve mais cautela com o "estardalhaço" e se baseou em um estudo muito cuidadoso. Mesmo o anúncio foi cauteloso: "Pesquisa da NASA mostra que elementos básicos do DNA podem ser feitos no espaço".
Seria admirável se não pudesse - estatisticamente seria algo praticamente indefensável -, mas a comprovação experimental é essencial para que os cientistas possam avançar em suas teorias e embasar novas pesquisas. Não há qualquer crítica aqui. Há muitas críticas, porém, para a forma como muitos órgãos de imprensa "traduziram" o estudo, simplesmente colocando as conclusões do mesmo de forma taxativa demais...
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Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira
Consultor da Revista UFO Brasil
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