segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Autoridade russa diz que ISS poderia ficar abandonada em novembro

Por EFE/Terra 
Problemas sérios para manter astronautas no espaço
Estação fantasma. É o que poderia ocorrer à ISS. Crédito: NASA/Roscosmos
A Estação Espacial Internacional (ISS) pode ficar sem tripulação em novembro, após a queda na semana passada de um cargueiro russo não-tripulado causada por uma falha em seu foguete propulsor, informou nesta segunda-feira um porta-voz da Agência Espacial Norte-Americana (NASA).


O problema é que as naves tripuladas Soyuz, usadas na substituição dos astronautas, usam foguetes similares, por isso, se o problema não for resolvido antes de novembro, os seis residentes retornarão nas duas Soyuz que estão acopladas como "salva-vidas" na ISS sem que tenham chegado seus substitutos.

"Vamos fazer o que for mais seguro para a tripulação e para a estação espacial, que poderia ser operada temporariamente da Terra", afirmou em entrevista coletiva o diretor do programa da ISS da NASA, Mike Suffredini.

O acidente com o cargueiro causou a reestruturação do calendário espacial russo. A previsão era que, no próximo dia 08 de setembro, voltassem à Terra três dos seis tripulantes atuais da estação espacial e os outros três no dia 16 de novembro. No entanto, a volta foi adiada para 19 de setembro - a única oportunidade de aterrissar com luz do dia nas estepes do Cazaquistão em setembro.

Caso não seja possível, a oportunidade seguinte seria no dia 27 de outubro, dez dias depois dos seis meses estabelecidos de vida orbital da Soyuz. Entre as datas, no dia 22 de setembro, estava previsto o lançamento de outra nave russa com os três tripulantes de substituição do primeiro grupo, mas a operação foi adiada em várias semanas.

Suffredini explicou que as autoridades russas querem garantir que não há um problema similar nos foguetes das Soyuz e ressaltou que, se a falha não for resolvida antes de 16 de novembro, não será possível viajar com segurança à ISS e o complexo espacial ficará temporariamente vazio.

Outro dos problemas destacados por Suffredini é que as Soyuz foram desenvolvidas para permanecer, no máximo, seis meses acopladas à estação, por isso a viagem de retorno não poderia ser adiada por mais tempo...

 
 
 
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira 
Consultor da Revista UFO Brasil

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