E o cometa Elenin broxou seus fãs
C/2010 X1 Elenin: Ele nin-guém nem viu!
Do êxtase ao mero cotidiano dos mortais iludidos. Crédito: Tiago Estima
Tal e qual estava previsto - pelos cientistas, óbvio -, o cometa Elenin [Na verdade, os fragmentos que restaram dele após seu perigeu e desintegração] atingiu sua máxima aproximação à Terra no dia 16 de outubro, um domingo, e continuou sua viagem sem causar o mais mínimo dano ao planeta.
Nem pulsos destrutivos, nem anã marrom, nem buraco negro, nem planeta Nibiru, nem nave extraterrestre. Um simples e inofensivo punhado de pó e pedras foi o que passou a mais de 35 milhões de km da Terra. Eram os restos de um cometa, o Elenin, que não resistiu a passagem pelo Sol e que se rompeu muito antes da aproximação ao nosso mundo.
Não houve terremotos, nem tsunamis, nem erupções vulcânicas em massa. E o eixo da Terra segue em seu lugar de sempre. Não teve apocalipse, apesar dos muitos anúncios e predições que inundaram a Internet desde o momento em que o coitado foi descoberto, em dezembro do passado ano.
Tal e qual os astrônomos tinham se fartado de dizer, o dito cujo passou a 35 milhões de km da Terra no dia 16 de outubro e seguiu seu caminho para as profundezas do espaço. Ou, melhor dito, foram os resquícios (pedacinhos) do cometa que cruzaram o céu dominical.
O Elenin, efetivamente, começou a romper-se em agosto, quando foi golpeado por uma violenta tormenta solar - também previsto pelos astrônomos. E praticamente se desintegrou/derreteu em 10 de setembro, quando atingiu sua máxima cercania ao Sol. O que passou por aqui foi uma espécie de rastro de escombros e partículas, e não um cometa intacto.
Só uma nuvem de partículas
Nas palavras de Leio Yeomans, pesquisador do Programa Near-Earth Objects [Objetos Próximos à Terra, NEOs], da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), o Elenin é agora "só uma nuvem de partículas que seguem viajando ao longo da trajetória do cometa para as fronteiras do Sistema Solar. E não reveremos a nenhuma dessas partículas pelo menos em 12.000 anos".
O Elenin, descoberto por um astrônomo russo de mesmo nome, era um cometa pequenino, com um núcleo que mal chegava aos 3,5 km de diâmetro, minúsculo para exercer qualquer tipo de influência gravitatoria na Terra, e muito menos toda uma coleção de catástrofes.
Igual ao que ocorre com cerca de 2% dos cometas, o Elenin se desintegrou quando levou a cabo sua máxima aproximação ao Sol. "É a forma em que a Mãe Natureza termina com os cometas medíocres", caçoou Yeomans.
(Fonte: José Manuel Nieves/ABC Espanha)
Leia também:
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Cometa Elenin está se desintegrando
Boatos sobre aproximação de cometa - esclarecimento da NASA
Nem pulsos destrutivos, nem anã marrom, nem buraco negro, nem planeta Nibiru, nem nave extraterrestre. Um simples e inofensivo punhado de pó e pedras foi o que passou a mais de 35 milhões de km da Terra. Eram os restos de um cometa, o Elenin, que não resistiu a passagem pelo Sol e que se rompeu muito antes da aproximação ao nosso mundo.
Não houve terremotos, nem tsunamis, nem erupções vulcânicas em massa. E o eixo da Terra segue em seu lugar de sempre. Não teve apocalipse, apesar dos muitos anúncios e predições que inundaram a Internet desde o momento em que o coitado foi descoberto, em dezembro do passado ano.
Tal e qual os astrônomos tinham se fartado de dizer, o dito cujo passou a 35 milhões de km da Terra no dia 16 de outubro e seguiu seu caminho para as profundezas do espaço. Ou, melhor dito, foram os resquícios (pedacinhos) do cometa que cruzaram o céu dominical.
O Elenin, efetivamente, começou a romper-se em agosto, quando foi golpeado por uma violenta tormenta solar - também previsto pelos astrônomos. E praticamente se desintegrou/derreteu em 10 de setembro, quando atingiu sua máxima cercania ao Sol. O que passou por aqui foi uma espécie de rastro de escombros e partículas, e não um cometa intacto.
Só uma nuvem de partículas
Nas palavras de Leio Yeomans, pesquisador do Programa Near-Earth Objects [Objetos Próximos à Terra, NEOs], da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), o Elenin é agora "só uma nuvem de partículas que seguem viajando ao longo da trajetória do cometa para as fronteiras do Sistema Solar. E não reveremos a nenhuma dessas partículas pelo menos em 12.000 anos".
O Elenin, descoberto por um astrônomo russo de mesmo nome, era um cometa pequenino, com um núcleo que mal chegava aos 3,5 km de diâmetro, minúsculo para exercer qualquer tipo de influência gravitatoria na Terra, e muito menos toda uma coleção de catástrofes.
Igual ao que ocorre com cerca de 2% dos cometas, o Elenin se desintegrou quando levou a cabo sua máxima aproximação ao Sol. "É a forma em que a Mãe Natureza termina com os cometas medíocres", caçoou Yeomans.
(Fonte: José Manuel Nieves/ABC Espanha)
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