quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Detectada sobre a Terra uma camada gelada de plasma

Por Bernardo Staut/HypeScience 
Descoberta surpreendente cientistas
Ilustração artística do funcionamento da missão Cluster da ESA, composta de quatro espaçonaves voando em formação em torno da Terra. Crédito: ESA
á se suspeitava que partículas frias, carregadas eletricamente, existiam a dezenas de milhares de quilômetros da superfície terrestre. 
 
 
 
Agora, cientistas detectaram esses íons pela primeira vez. E eles são ainda mais abundantes do que se imaginava.

Frio, claro, é um termo relativo. Apesar desses íons de baixa energia serem 1.000 vezes mais gelados do que o plasma quente, essas partículas têm uma energia que corresponde a mais de 500 ºC, mas como a densidade delas no espaço é muito pequena, satélites e naves podem orbitar ao seu redor sem serem destruídos.

Os cientistas já haviam detectado os íons a cerca de 80 km da superfície, mas por décadas eles quiseram pesquisar em alturas maiores, entre 18 e 90 mil quilômetros. Saber quantos íons estão presentes pode ajudar a entender como nosso planeta interage com as tempestades de partículas carregadas do Sol, que criam auroras, danificam satélites e sistemas elétricos. Entretanto, detectar o plasma gelado a essas altitudes tem sido difícil. Espaçonaves que chegam lá acumulam carga elétrica, que repelem os íons gelados.

A solução para esse problema chegou com a espaçonave Cluster, da Agência Espacial Europeia (ESA). Ela é equipada com um detector formado por finos fios, que medem o campo elétrico entre eles. "É incrível que conseguimos descobrir os íons gelados com nosso equipamento", afirma o pesquisador Mats André. "Ele não foi criado para isso. Era para observar campos elétricos".

Campos elétricos "estranhos"

Dois padrões misteriosos apareceram quando os cientistas analisaram os dados dos detectores – campos elétricos muito fortes apareciam em regiões inesperadas do espaço, e conforme a nave rodava, os campos não se modificavam da maneira como os pesquisadores esperavam. "Para um cientista, foi bem estranho", afirma André. "Nós tentamos entender o que estava errado com o instrumento...


 
 
 
 
Agradecimentos a: 
Paulo R. Poian.
Coordenação Portal da Ufologia Brasileira 
Consultor da Revista UFO Brasil

Seja o primeiro a comentar!

Postar um comentário

Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Software do Dia: Completo e Grátis

Giveaway of the Day
PageRank

  ©LAMBARITÁLIA - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo