

O Amazonas é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a mais extensa delas, ocupando uma área de 1.570.745,680km², pouco maior que a Mongólia e pouco menor que a área da Região Nordeste brasileira, com seus nove estados.
O estado está situado na região Norte do país e tem como limites a Venezuela e Roraima a norte, o Pará a leste, o Mato Grosso a sudeste, Rondônia a sul, o Acre a sudoeste), o Peru a oeste e a Colômbia a noroeste. Sua capital é a cidade de Manaus e outras localidades importantes são, Coari, Manacapuru, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Tabatinga.
Características gerais
Em 2007 posicionou-se como a 13ª unidade mais rica do Brasil em PIB, superando Pará, Espirito Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Rondônia, Piauí, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima. Sua população constitui cerca de 1,75% do número de habitantes do país e a região detém boas taxas de crescimento nos últimos anos. O Amazonas é um dos poucos estados brasileiros que não possui litoral, mas é um dos que possuem a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas.
A área média dos 62 municípios do estado do Amazonas é de 22.400km², superior à área do estado de Sergipe. O maior deles é Barcelos, com 122.476km² e o menor é Iranduba, com 2.204 km² e não estão às margens de rios como alguns afirmam, mas, isto sim, são cortados por grandes rios amazônicos, em cujas margens estão as localidades, as propriedades rurais e as habitações dos ribeirinhos. No estado os rios são as estradas e as enormes distâncias são medidas em horas ou em dias de viagem de barco. Todavia, todos os municípios possuem pistas para operações de aeronaves, sendo que a maioria é servida por aeroportos, havendo em Manaus e Tabatinga aeroportos de nível internacional.
Geografia
Tem ao mesmo tempo as terras mais altas, como o pico da Neblina, com 2.994m e o pico 31 de Março, com 2.992m de altitude) e a maior extensão de terras baixas (menos de 100 metros) do Brasil. Juruá, Purus, Madeira, Negro, Amazonas, Içá, Solimões, Uaupés e Japurá são os rios principais.
O Amazonas tem 98% da sua área florestal intacta, pois sua vocação econômica foi desviada para outras atividades a partir da reorganização e ampliação da Zona Franca de Manaus em 1967. Os governos têm procurado incentivar o chamado desenvolvimento sustentável, voltando-se para a preservação do legado ecológico. Existe um esforço para manter os projetos agropecuários dentro dos limites da preservação ambiental, enquanto que a valorização do manejo da floresta como fonte de renda contribuiu para que o Amazonas enfrentasse o desafio de reduzir o desmatamento em 21% em 2003, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
Aqui encontram-se os dois maiores arquipélagos fluviais do mundo em quantidade de ilhas, Mariuá, com 1200, e Anavilhanas[1], com 400, situados no Rio Negro e umagrande Reserva Biológica inundada, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá[2]. A vasta fauna possui felinos, como as onças, grandes roedores, como as capivaras, aves, quelônios, répteis e primatas. O maior desses animais é a anta e todos constituem fonte de alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos. Das milhares de espécies de peixes da Amazônia, com algumas ainda desconhecidas ou sob estudo, as mais exploradas são: tambaqui, jaraqui, curimatã, pacu, tucunaré, pescada, dourado, surubim, sardinha e pirarucu (bacalhau da Amazônia).
De um modo geral, os solos amazonenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à utilização agrícola encontram-se em Humaitá, Apuí, Lábrea e em outros municípios do Sul do Estado.
História
Embora pelo Tratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrasse nos domínios da Coroa espanhola, a foz do grande rio só foi descoberta seis anos mais tarde, por Vicente Yáñez Pinzón, que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primo Diego de Lepe, em abril do mesmo ano. Quatro décadas depois, outros espanhóis, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, partindo de Quito, no atual Equador, atravessaram a cordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio até ao Oceano Atlântico. A viagem, que durou de 1540 a 1542, foi relatada pelo dominicano frei Gaspar de Carvajal, que descreveu terem sido atacados por mulheres guerreiras às margens do rio, o que acabaria popularizando o nome "Amazonas", místicas mulheres guerreiras da Grécia antiga. Ainda no século XVI, registraram-se a expedição de Pedro de Ursua e Lope de Aguirre (1508-1561) em busca do lendário Eldorado (1559-1561).
Sem ocupação efetiva, além de algumas feitorias inglesas e holandesas explorando as chamadas "drogas do sertão", somente durante a Dinastia Filipina (1580-1640) a Coroa hispano-portuguesa se interessou pela região, com a fundação de Santa Maria das Graças de Belém do Grão-Pará (1616), sendo dignas de registro a expedição do Capitão-mór da Capitania do Grão-Pará e Cabo, Pedro Teixeira, que percorreu o grande rio do Oceano Atlântico até Quito, com 70 soldados e 1.200 indígenas, em quarenta e sete canoas grandes (1637-1639), e logo em seguida a de Antônio Raposo Tavares, cuja bandeira, saindo da Capitania de São Vicente, atingiu os Andes, retornando pelo rio Amazonas até Belém, percorrendo um total de cerca de 12.000 quilômetros, entre 1648 e 1651.
No século XVIII, a região do alto rio Amazonas foi considerada estratégica tanto para a diplomacia espanhola - por representar via de acesso ao Vice-reino do Peru -, quanto para a diplomacia portuguesa, especialmente a partir da descoberta de ouro nos sertões de Mato Grosso e de Goiás, escoado com rapidez pela bacia do rio Amazonas. É nesse contexto que se inserem as instruções secretas passadas por Sua Majestade ao Governador e Capitão General da Capitania do Grão-Pará, João Pereira Caldas, para que fossem fundadas sete feitorias pelo curso dos rios amazônicos, de Belém até Vila Bela do Mato Grosso e à capital da Capitania do rio Negro, para apoiar o comércio (contrabando), com as províncias espanholas do Orinoco (Venezuela), de Quito (Equador), e do Peru, comércio esse que antes se fazia com a Colônia do Sacramento (Instrução Secretíssima, c. 1773. Museu Conde de Linhares, Rio de Janeiro). A assinatura do Tratado de Madrid (1750) ratificou essa visão, tendo a Coroa portuguesa feito valer também na região o princípio do "uti possidetis", apoiado por uma linha de posições defensivas que, mesmo virtualmente abandonadas após o Consulado Pombalino (1750-1777) e durante o século XIX, legariam à diplomacia da nascente República brasileira os seus atuais contornos fronteiriços.
Dentro do projeto de ocupação do sertão amazônico, constituiu-se a Capitania Real de São José do Rio Negro pela Carta-régia de 3 de março de 1755, com sede na aldeia de Mariuá, elevada a vila de Barcelos em 1790. No início do século XIX, a sede do governo da Capitania foi transferida para a povoação da barra do Rio Negro, elevada a Vila da Barra do Rio Negro para esse fim, em 29 de março de 1808. À época da Independência do Brasil em 1822, os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo um Governo Provisório. A região foi incorporada ao Império do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824. Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850, sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus pela Lei Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.
Economia
A economia baseia-se na indústria, no extrativismo, inclusive de petróleo e gás natural, mineração e pesca. Com relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização da região amazônica foi dado com a exploração do látex, durante o ciclo da borracha.
Na atualidade, através do calendário de feiras nacionais e internacionais da Amazônia, sob a sigla - FIAM - na Suframa, atrai diferentes investidores, brasileiros e de outras nacionalidades, a investir nos diferentes pólos tecnológicos existentes na região e, principalmente, no Pólo Industrial de Manaus (PIM), em franco desenvolvimento, e os estrangeiros podem conhecer grandes oportunidades de negócios que o potencial econômico da Amazônia proporciona e é capaz de oferecer, como sua infra-estrutura, mão-de-obra qualificada e várias outras vantagens competitivas.
As feiras promovem o potencial econômico da região, inclusive produtos industrializados de ponta e regionais, feitos com base em matérias-primas locais, assim como atrativos turísticos, visando o desenvolvimento sustentável, estimulando o intercâmbio comercial, cultural, científico e tecnológico. No ano de 2007o Amazonas possui o décimo quinto maior PIB do Brasil, com 35,3 bilhões de reais, representando 1,7% do PIB.
CLIMA
No Brasil, país caracteristicamente tropical, o Amazonas é dominado pelo clima equatorial, predominante na Amazônia. As estações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e a amplitude térmica anual é relativamente alta, variando de 28ºC no litoral do Pará até 40ºC no oeste amazonense. As chuvas, em quase toda a região, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano inteiro mas podem-se encontrar também características de tropicalidade no Sul do estado. Os ventos também afetam as temperaturas. No verão, sopram os ventos alísios vindos do Sudeste, que por serem quentes e úmidos, provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas; no inverno, as frentes frias são geralmente seguidas de massas de ar vindas da Linha do Equador e trazem um vento quente.
Vegetação
Sobressaem matas de terra firme, várzea e igapós. Toda essa vegetação faz parte da extensa e maior floresta tropical úmida do mundo: A Hiléia Amazônica. Os solos são de terra firme – do tipo lateríticos: solos vermelhos das zonas úmidas e quentes, cujos elementos químicos principais são hidróxido de alumínio e ferro, propícios à formação de bauxita e, portanto, pobres para agricultura. Solos de várzea – são os mais férteis da região. São solos jovens, que periodicamente são enriquecidos de material orgânico e inorgânico, depositados durante a cheia dos rios. A flora do Estado apresenta uma grande variedade de vegetais medicinais, dos quais destacam-se andiroba, copaíba e aroeira. São inúmeras as frutas regionais e entre as mais consumidas e comercializadas estão: guaraná, açaí, cupuaçu, castanha-do-brasil (castanha-do-pará), camu-camu, pupunha, tucumã, buriti e taperebá.
Colonizadores
Com o objetivo de catequizar os indígenas, vários leigos e religiosos jesuítas espanhóis fundaram várias missões no território amazonense. Essas missões, cuja economia tinha como atividade a dependência do extrativismo e da silvicultura, foram os locais de origem dos primeiros mestiços da região. Sofreram posteriormente seguidas invasões de outros indígenas inconformados com a invasão ao seu território e de conquistadores brancos. Brancos, acompanhados por nativos, aprisionavam índios rivais para vendê-los como escravos. A destruição das missões espalhou pelo território a desmatação. A partir do século XVIII, o Amazonas passou a ser disputado por portugueses e espanhóis que habitavam a bacia do rio Amazonas. Essa luta desencadeou a disputa pela posse da terra, o que motivou a formação de grandes latifúndios. A partir do século XIX, o território começou a receber migrantes nordestinos que buscavam melhores condições de vida na maior província brasileira. Atraídos pelo ciclo da borracha, os nordestinos se instalaram em importantes cidades amazonenses, como Manaus, Tabatinga, Parintins, Itacoatiara e Barcelos, a primeira capital do Amazonas.
Fonte: Wikipedia.org





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