ROMA (Reuters) - Itália declarou na sexta-feira estado de emergência nacional contra a chegada de imigrantes clandestinos ao país, no momento em que o governo de centro-direita de Silvio Berlusconi prepara novas medidas contra a imigração ilegal. O estado de emergência aprovado, que dá à polícia poderes adicionais contra os imigrantes, já estava em vigor nas províncias meridionais de Sicília, Puglia e Calábria, e agora foi ampliado para todo o país. Sem entrar em detalhes, o Parlamento disse que a medida era necessária contra a "persistente e excepcional" entrada clandestina de estrangeiros. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi eleito, em abril, com a promessa de reprimir a imigração ilegal, que seu partido vincula à criminalidade. A ampliação do estado de emergência foi imediatamente criticada pela oposição. "Isso acaba apenas aumentando as preocupações e inseguranças das pessoas, exatamente o contrário do que deveria ser feito", disse Marco Minniti, do Partido Democrático. A entidade Médicos Sem Fronteira disse à agência local de notícias Ansa que a chegada de imigrantes na ilha de Lampedusa (sul) cresceu 30 por cento nos primeiros sete meses do ano em comparação com 2007, mas está estável em relação aos anos anteriores. Nesta semana, o Parlamento italiano aprovou um projeto do governo sobre uma reforma no combate à imigração ilegal.
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