terça-feira, 25 de novembro de 2008

Campanha contra alimentação de pombos







A prefeitura de Maringá (PR) instalou três placas em praças da cidade para orientar a população a não alimentar pombos.A iniciativa é parte de uma campanha desenvolvida pelo Centro de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal da Saúde, que alerta a população sobre os problemas causados pela presença dos pombos, dentre os quais o risco de se contrair doenças. A campanha, realizada em parceria com o Observatório Ambiental da Universidade Estadual de Maringá (UEM), começou há cerca de um mês, com a distribuição de folhetos educativos. O objetivo das ações é diminuir a quantidade atual – e a proliferação – das aves no município, sobretudo no centro e nas praças.As placas podem ser encontradas nas praças Raposo Tavares, Napoleão Moreira da Silva e Centro de Convivência Comunitário Renato Celidônio.
Proliferação de doenças
“Além de danificar monumentos e a pintura dos carros, os pombos podem transmitir uma série de doenças às pessoas, principalmente pelo contato com as penas das aves ou a inalação de partículas presentes nas fezes do animal”, explica Marilda Fonseca, coordenadora da Vigilância Sanitária e do CCZ de Maringá.O maior risco à saúde da população associado aos pombos, diz respeito a alguns tipos de fungos que são excretados por estas aves através de suas fezes. Esses fungos se mantêm vivos e infectantes mesmo depois de as fezes terem secado. Quando expostos ao ambiente, os fungos podem ficar em suspensão no ar, aumentando a chance de serem inalados. De acordo com Marilda, a presença destes microorganismos no corpo humano pode originar, dentre outras doenças, pneumonias, caso eles se alojem no pulmão, ou meningites, caso o destino seja o cérebro. As ações, diz Marilda, ainda são preventivas, pois ainda não há registro no município de doenças causadas pelas aves.


Mudança de habitat
Segundo Marilda, as populações de pombos que habitam os centros urbanos crescem rapidamente, já que eles não têm predador natural nas cidades. Também contribui para esse crescimento o fato de elas encontrarem condições favoráveis de vida, com abrigo e alimentação ao alcance, principalmente quando os habitantes oferecem comida.Entretanto, o aumento da concentração de pombos nas áreas urbanas de Maringá não é apenas causado pelo hábito da população de alimentar os animais. É também decorrência da falta de reservas florestais e regiões arborizadas distantes da área urbana, segundo Jorge Villa Lobos, coordenador do Observatório Ambiental da UEM. Ele explica que o município, um dos mais arborizados do país, antes servia apenas de dormitório para as aves, que voltavam para a zona rural durante o dia em busca de alimentos. Entretanto, com a redução das áreas florestais em torno do município, as pombas passam a permanecer na cidade.
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