Ministro italiano propõe proibir imigração por dois anos
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Lei de segurança
A proposta de moratória à entrada de imigrantes pode ser discutida nos debates sobre uma nova lei de segurança no país. Caso seja aprovada, a Itália passaria a ser o primeiro país europeu a tomar uma medida extrema contra a imigração. De acordo com o ministro, a medida passaria a valer em 2009 e 2010, porque o plano de 170 mil ingressos para esse ano já está em vigor.O partido do ministro do Interior também defende que seja incluída no projeto de lei sobre segurança a criação de "rondas" de cidadãos para controlar a ordem em nível local."São cidadãos armados apenas de boa vontade, que cooperam com a polícia", declarou Maroni recentemente.No entanto, setores católicos e até mesmo integrantes da maioria de centro-direita do governo já manifestaram oposição à proposta."É uma idéia inquietante, de faroeste", disse o deputado Enrico Farinone, do Partido Democrático. "Indigna".
Há alguns anos, a Liga Norte criou essas rondas com grupos de vizinhos, que passeiam todas as noites vestidos com camisetas verdes - as cores do partido - em cidades do norte da Itália, pedindo documentos e controlando a movimentação principalmente dos estrangeiros.Já a Família Cristã, revista mais vendida na Itália, afirmou em editorial da sua última edição que a proposta de moratória é indigna de um Estado de direito. A Itália conta com quase 4 milhões de imigrantes regulares - o dobro�do registrado�seis anos atrás. De acordo com a Caritas, confederação de organizações humanitárias da Igreja Católica, eles produzem 9% do PIB.A grande maioria é de romenos, albaneses e marroquinos. O Brasil aparece como a 23ª comunidade, com apenas 42.256 imigrantes regulares, de acordo com dados de 31 de dezembro de 2007. No entanto, o crescimento da imigração não é um assunto bem avaliado no país. Pesquisa recente do jornal Corriere della Sera diz que 85% dos italianos são contrários à entrada de mais imigrantes. Mais de 60% consideram a presença dos estrangeiros um perigo para a segurança e 68% dizem acreditar que a maioria dos imigrantes é formada por "clandestinos".
BBC
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Há alguns anos, a Liga Norte criou essas rondas com grupos de vizinhos, que passeiam todas as noites vestidos com camisetas verdes - as cores do partido - em cidades do norte da Itália, pedindo documentos e controlando a movimentação principalmente dos estrangeiros.Já a Família Cristã, revista mais vendida na Itália, afirmou em editorial da sua última edição que a proposta de moratória é indigna de um Estado de direito. A Itália conta com quase 4 milhões de imigrantes regulares - o dobro�do registrado�seis anos atrás. De acordo com a Caritas, confederação de organizações humanitárias da Igreja Católica, eles produzem 9% do PIB.A grande maioria é de romenos, albaneses e marroquinos. O Brasil aparece como a 23ª comunidade, com apenas 42.256 imigrantes regulares, de acordo com dados de 31 de dezembro de 2007. No entanto, o crescimento da imigração não é um assunto bem avaliado no país. Pesquisa recente do jornal Corriere della Sera diz que 85% dos italianos são contrários à entrada de mais imigrantes. Mais de 60% consideram a presença dos estrangeiros um perigo para a segurança e 68% dizem acreditar que a maioria dos imigrantes é formada por "clandestinos".
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