Cidadania e voto no exterior
Ao falar para os integrantes das Comissões de Assuntos Constitucionais e do Exterior do Senado, o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores, Alfredo Mantica, afirmou, nesta quinta-feira (11), que o Governo pretende manter o voto dos italianos no exterior, mas, a partir de reformas na representação, nos Comites e na Cgie, deverão ocorrer mudanças, a começar pela forma que é realizada atualmente a votação.
Relacionando a questão do voto no exterior com a cidadania, o subsecretário, mais uma vez, propugnou a necessidade de alterações, ressaltando novamente que não há outro país na Europa com um sistema tão liberal quanto o utilizado pela Itália. Observou, ainda, que na medida em que se concede cidadania, aumenta o número de eleitores.
Os textos que estão sendo trabalhados, observou Mantica, vão na direção de reforçar a representação territorial para os Comites, atribuindo-lhes com funções mais políticas ao mesmo tempo em que se reduziria o seu número. Quanto à Cgie, a Idea de fazer com que a entidade tenha uma relação mais direta com as regiões foi reforçada.
Para Mantica, o mais urgente é reformar as regras de como se vota no exterior e o próprio sistema de representação. Em 2008, recordou, foram expedidos 3 milhões e 63 mil envelopes, dos quais 648.839 retornaram aos consulados. O custo da operação – impressão e expedição – foi de quase 16 milhões de euros. Ressaltou, ainda, o baixo número de votantes.
De qualquer forma, ao final voltou a dizer que o governo tem a intenção de defender o voto dos italianos no exterior.
Redação revista eletrônica Oriundi
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