sexta-feira, 12 de março de 2010

Com Dilma e para frente


Por: Anna Malm


O tema central aqui é definido como a necessidade de se criar e manter uma união de forças. Isso é necessário para vencer uma trama interna e externa que se constitui em milhares de ramificações que tanto podem ser bem visíveis e distinguíveis como dissimuladas agindo para enfraquecer uma coesão nacional.


Para analisar alguns dos aspectos relevantes a essa questão segue-se quatro perguntas para tentar pôr um pouco de ordem na realidade caótica que nos rodeia. Essas quatro perguntas serão também os cabeçalhos de onde diversos aspectos do problema serão abordados de uma forma mais livre. Voltaremos no entanto ao tema central definido acima.


1. COMO PENSAM E TRABALHAM NOSSOS COMPETIDORES?
2. O QUE ESTÁ EM JÔGO?
3. DIVIDINDO E DOMINANDO?
4. POR UMA UNIÃO QUE RESULTE?


COMO PENSAM E TRABALHAM NOSSOS COMPETIDORES


Poderia se pensar que o que segue é tão óbvio que nem deveria ser assunto para discussão. Mas como o assunto foi mesmo discutido num fórum americano de considerável envergadura, com dois contestadores de peso e com um mediador ligado ao conhecido “Washington Post”, à não mais que poucos dias atrás, apresenta se aqui uma estruturação em forma de dois modelos abstratos elaborados com base no que foi pública e abertamente dito seguido de um resumo do conteúdo do debate. [1]
Primeiro a estruturação em forma dos dois modelos abstratos que sintetizam duas das mais básicas posições na política externa dos Estados Unidos, como apresentadas nesse debate, e que aqui apresentam se como MODELO A e MODEO B. Digo abstratos por não terem as concreções e detalhes de um caso real e específico. O caso real e específico que foi discutido foi o Irã, o que será um pouco mais adiante apresentado em resumo. Foi esse caso real que possibilitou a estruturação dos dois modelos abstratos para estudo da ação político-econômica dos Estados Unidos mencionados. Esses dois modelos poderão ser relevantes para estudar outras situações, países ou regiões.


MODELO A); A cultura local não nos agrada. Também nós não agradamos a eles. A má vontade é recíproca. Não nos querem lá e se lá formos podem até nos matar, mas lá há muitos dos recursos que precisamos. Que fazer? Infiltramos – Trabalhamos com os colaboradores domésticos, damos-lhes assistência [economia e militar] – Agitamos – Mudamos o governo – Fazemos negócios.


MODELO B); Aceitamos a realidade tal como é. Avaliamos nossos interesses econômicos ou político-estratégicos. Fazemos propostas econômico-estratégicas que sejam mutuamente atrativas. Negócio feito e nada de infiltrações assim como nada de envolvimentos em assuntos de caráter interno.
A seguir em resumo os pontos altos do que foi dito pelo ORADOR-A e pelo ORADOR-B no programa americano acima mencionado.


ORADOR-A: - O Irã quer mais é ver nos mortos. Antes de 1979 era ruim e agora é pior. Eles nos odeiam assim como odeiam a cultura ocidental além de terem um desprezo (estrutural) pelas mulheres. Permitindo-se que eles se tornem no poder dominante da região essas atitudes se ramificarão. Existe uma pressão para que falemos com eles. Nós estivemos falando com eles a trinta e um anos e isso levou a que? Nos matam. O Iraque, o Afeganistão, pode entender se que o Irã está atrás de tudo isso.
Eles nos odeiam e querem matar nos a todos. Não para um Irã Islâmico, mas um sim para um Irã livre. Nós devemos apoiar a oposição interna. Os “Verdes,” -(menção ao grupo da oposição que tomou o verde como símbolo- a seguir virão mais esclarecimentos à respeito das revoluções coloridas) - à vinte cinco anos lá estão mas o ocidente não lhes dá a devida ajuda, contato, ou assistência. Eles querem um Irã livre, a igualdade para as mulheres, assim como eleições livres. Lá tem uma maioria que está em oposição e essa maioria está zangada. Demonstrações e tropas. É realmente a própria natureza da República Islâmica [que é o problema]. Eles proibiram os “Verdes.” Eu os apoio e acho que nós devemos apoiá-los dando-lhes ajuda concreta.


ORADOR-B: - Porque deveríamos falar com o Irã? Eles precisam que sejamos acessíveis, que os abordemos. Além disso, é o fato deles terem uma posição de eixo central, tanto em termos de localização geopolítica como em termos de estrutura territorial e demográfica, juntando-se a isso os hydrocarbons (ou nas minhas palavras leigas, petróleo e gás).


Se olharmos para a história de uns vinte ou trinta anos atrás e analisarmos o que aconteceu no Iraque, veremos que uma das conseqüências foi à projeção regional do Irã. Agora o Irã é um poder regional genuíno. Nenhum dos nossos objetivos, sejam eles em relação a Israel, Afeganistão, Iraque ou Al-Quaeda serão resolvidos de maneira satisfatória sem a participação do Irã.
Façamos uma analogia entre a República Islâmica e a China dos anos 60-70. China estava emergindo e ainda não era o poder em que hoje se tornou. Os Estados Unidos tentaram isolá-la apoiando Taiwan, por exemplo, até que no período de Nixon-Kissinger foi reconhecido que isso não estava a favor dos interesses americanos. O mesmo é hoje em relação ao Irã. O que estamos fazendo é contra produtivo. Os nossos problemas não serão resolvidos se não reconhecermos o papel do Irã.


Trinta e um anos tentando resolver os problemas amigavelmente sem resultado? Em aspectos estratégicos definidos eles cooperaram. Irã cooperou em relação ao problema Talibã/Afeganistão. Qual foi a recompensa? Serem denominados como um dos portadores do eixo-malígno (axis of evil) e ser excluídos da cooperação. Nenhuma administração americana aproximou se do Irã como, por exemplo, Nixon fez com China. Isso é o que precisa ser feito.
Os analistas neoconservadores sempre vêem com o mesmo discurso. Iraque por exemplo. A idéia era proporcionar uma maior participação política quando o aspecto islâmico fosse diminuído e o aspecto democrático insuflado. Estavam errados. Esse ponto de partida estava e continua errado.


Onde estão as provas de que essa oposição seria uma maioria reprimida? Tentar convencer que as eleições foram roubadas não justifica. É necessário ter provas e as provas não aparecem e, portanto não podem ser apresentadas. Pesquisas de Opinião feitas por institutos iranianos e também ocidentais apresentam características similares. A oposição não tem uma base social- popular suficiente. Estar contra um Irã Islâmico e ser para uma mudança de sistema porque se vê “verde” por toda a parte? O verde está por tudo porque há muito verde. Até a própria bandeira do país é verde.
O Irã não está à beira de uma revolução. A maioria dos iranianos desejam um desenvolvimento dentro do padrão islâmico. Nós não iremos resolver nossos problemas da maneira sugerida [pelos padrões do modelo A]. Tentar uma aproximação como fizemos com a China cuidando de salientar nossos interesses recíprocos dentro de uma atmosfera honesta. Esse é o caminho a seguir. Reconhecer a realidade e adaptar-se a ela. Abaixo com operações dissimuladas e interferências em assuntos internos.


O QUE ESTÁ EM JÔGO
Depois das polêmicas de como os americanos melhor podem resolver seus problemas de relações internacionais, tendo em mente o que isso significa para todos, torna se a atenção para o Brasil.
Um Brasil forte e independente com uma diplomacia que sirva aos interesses brasileiros ou um rabicho dos Estados Unidos e da União Européia? Um Brasil que se contenta com as migalhas para os já bem ricos num mundo dominado por um só ponto de poder ou um Brasil rico e independente que escolhe seus próprios parceiros num mundo com vários pontos de poder? Qual é a melhor opção para o Brasil? Um mundo unipolar com um só centro de poder ou um mundo multipolar oferecendo as nações o direito de opções individualizadas sem risco de acabar de uma maneira ou de outra sendo perseguidos ou castigados pelos interesses todos poderosos, interesses esses que num mundo unipolar convergem atualmente para um só ponto de convergência – os Estados Unidos.


O governo Lula do PT tem conseguido manter um equilíbrio digno de admiração a respeito da difícil arte de agradar a gregos e troianos. Internacionalmente isso coloca o Brasil numa posição privilegiada, sendo visto como um país flexível, se bem que de princípios bem definidos e determinados. Isso pôde se ver bem quando da visita de Hillary Clinton ao Brasil. O governo dos trabalhadores trouxe o Brasil onde hoje está. Em posição de destaque internacional mantendo uma liderança econômica para o bem do Brasil e da América Latina assim também como do mundo, sendo um motor para a aceleração pacífica de uma reestruturação para um mundo mais homogêneo e estável ou em outras palavras um mundo multipolar.
O Brasil aparece em declarações e pesquisas européias de prestígio [2]-[3] como já pertencendo à primeira liga das nações e aqui realçam a importância econômica, política e estratégica do Brasil para a União Européia. Esse é um caminho de duas mãos porque também é uma parceria econômica de muito grande porte para o Brasil e com isso tudo bem, nada a reclamar, muito pelo contrário.
Mas é necessário se lembrar que europeu é europeu não conseguindo ser outra coisa e a nossa história nos ensinou o que esperar dos encontros com eles. Fazendo uma história comprida ficar mais curta:- Não se troca ouro por bolinhas de vidro colorido. No caso presente os interesses financeiros do Brasil até podem ser observados de maneira satisfatória mas não há que esquecer que o Brasil possa ser visto por algumas almas menos sensíveis como um trampolim ou uma ponte para enfraquecer a luta social no continente. Isso não se pretende fazer de maneira grosseira. Ah! Não, mas tem se que estar de olhos muito abertos principalmente em que relação Brasil se coloca perante as organizações regionais latino americanas porque é aqui que os interesses subterrâneos podem agir.


Mais concretamente pode se dizer que estava nos interesses da União Européia em meados de 2006 apoiar na América Latina forças organizatórias como a SICA na América Central e CAN nas Regiões Andinas que hoje em dia até possam ter se desenvolvido em outras organizações, mas a linha de ação das organizações a serem apoiadas deveriam seguir a mesma linha que as mencionadas. Isso significa também que não estavam inclinados a apoiar organizações como “UNASUR” com sede em Quito ou o antigo “BanSur” que se transformou no “Banco do Sul,” compreendendo que esse deveria funcionar como uma alternativa para as organizações relacionadas ao “Bretton-Woods.” Aqui está um ponto muito importante que aqui e agora não tenho competência para desenvolver, mas que compreendo é de importância capital para o desenrolar dos acontecimentos no continente.
México e Chile assim como a Colômbia eram em 2006 e ainda hoje nos finais de 2009 continuam sendo, vistos através dos óculos da União Européia, países que devem ter uma posição mais vantajosa no continente em relação à países como, por exemplo, a Venezuela, a Bolívia e o Equador, para nem mencionar Cuba.


A União Européia é hoje, como se sabe, uma força que se alinha de tal maneira perto dos Estados Unidos, agarrando-se as passadas constelações de poder, que dificilmente se poderia contar com ela como uma força para um mundo mais homogêneo.
A retórica internacional dos que se aliam contra um mundo multipolar é enganadora e, além disso, usam táticas como, por exemplo, o silêncio ensurdecedor quando se trata de algo digno de admiração ou o trombone seguido de toda a bateria da escola quando se trata de sublinhar, usando a trombeta, os erros ou deficiências nesse ou naquele setor.


Aqui nem preciso acrescentar que é a minha opinião porque os fatos reluzem por si mesmos. Centros de pesquisas na Europa que deveriam, por definição, ser neutros, sempre revelam de uma maneira ou de outra seus pontos de referência e preferência. Por exemplo, falando da Venezuela e de suas posições em relação ao mercado mundial preferem apresentá–la como inimiga do comércio livre, quando na verdade a posição da Venezuela significa um não para um comércio dominado e dirigido somente pelos interesses norte americanos. O que omitem é que Venezuela se abre para um comércio generalizado com um leque de nações amigas o que muito bem poderia incluir os Estados Unidos, entre outros. Venezuela trabalha para o bem estar do seu povo, para o povo da América Latina assim como do mundo de um modo geral. A Venezuela exerce aqui o direito da escolha livre, o que todos deveriam ter o direito de fazer num mundo multipolar, um mundo com vários centros de poder e ação.
Distorcer, omitir e mesmo inventar realçando é de um modo geral também o que faz a mídia aliada ao poder, se bem que de uma maneira mais aberta e sem maiores escrúpulos. Na Europa hoje em dia não se pode contar com nenhum reconhecimento espontâneo e gratuito, muito pelo contrário. É um jogo sujo. Nas informações oficiais, nos noticiários da televisão, nos jornais, onde quer que seja. Tudo é distorcido omitido ou anunciado com trombetas - dependendo da situação. Só uma coisa se pode contar como certa: - em 99% dos casos será para nossa desvantagem.


DIVIDINDO E DOMINANDO
Dividindo e dominando? Sim. Acredito que muitas vezes por detrás do que aparentemente é caótico e sem razão específica de ser há um fim político estipulado agindo atrás dos bastidores. Isso não é uma coisa que só aconteça no Brasil ou na América Latina. É um fenômeno do mundo atual. Isso em princípio é tanto quanto posso compreender originado nos Estados Unidos pelas forças neoconservadoras guiadas pelas premissas apresentadas no MODELO A. O que não lhes falta é recurso. É só lembrar dos nomes de algumas companhias de petróleo multiplicar por “x” e ir somando até chegar tão longe astronomicamente quanto possível e aí se tem uma idéia do que eles conseguem mobilizar. Se quiser entender em que essa mobilização é capaz de resultar é só pensar “Iraque” ou “Colour Revolutions” [4]-[5] que em português talvez se possa denominar “Revoluções Coloridas,” o que na linguagem brasileira dos anos 60 se chamaria mesmo de “Golpe de Estado,” deixe estar que com capital estrangeiro. Lá por aí houve na Europa umas cinco desse tipo nos últimos vinte anos. Isso significa cinco países. Tendo se em conta que um só desses países tem uma população de 46.000.000 de habitantes começa se a entender do que se trata. Não é brincadeira.


Uma soma astronômica de dinheiro é posta em circulação não só por algum governo, por exemplo os Estados Unidos, mas por diversos governos e inúmeras multibilionárias Organizações - em conjunto ou individualmente - que por afinidades ideológicas, interesses políticos ou econômicos financiam em massa a formação de opiniões e atitudes para suas causas, sejam elas de caráter econômico, político ou ideológico, mas não só isso, como os exemplos “Iraque” e “Revoluções Coloridas” mostram claramente.
Como funciona? É similar ao caso das montanhas de dinheiro que se colocam à disposição dos partidos políticos em tempo de eleições só que agora essas somas astronômicas não vão para um partido político mas para uma variedade enorme de instituições. Cada uma dessas instituições pode muito bem ser quase que totalmente inocente. Completamente inocentes não se pode dizer que sejam pois o resultado final com necessidade é uma forma de distorção da realidade para ajustá-la aos interesses do financiador. Pior que isso são as organizações internacionais ditas não governamentais que conscientemente servem de fachada para o colecionamento de fatos e dados a serem estudados em seus respectivos países com o objetivo final de destabilizar e enfraquecer toda e qualquer movimento nacional que não esteja de acordo com seus interesses. É como se a CIA dos anos 60-70 tivesse se tornado em incontáveis falanges fantasmagóricas, que por definição são “invisíveis” e isso em escala realmente massiva.


As chamadas Organizações Não Governamentais, muitas delas especializadas mesmo para só um fim, enfraquecimento de movimentos nacionais não compatíveis com seus fins, são não governamentais só em nome, tendo se em conta quem em última instância possa estar financiando a brincadeira. Essas organizações internacionais são para dizer o mínimo muito ricas e por mau dos pecados muito renomadas, “decentes” e em inúmeras vezes fazendo parte das mais finas categorias – “creme de la creme” no meu francês malandro.
Tenho aqui a minha vista uma lista de dez delas, e vejo que essas organizações são originárias de vários países. Elas poderiam ser especificamente nomeadas no caso de umas centenas. Mas, é como foi dito. Elas são muito ricas. Elas são muito conhecidas. Elas são muito renomadas. Nomeando-as individualmente poderia se ficar sujeito a não sei lá o que. Apesar de circular por aqui inúmeras documentações a respeito de todo esse assunto triste, não me atrevo a nome-á-las por conta própria. Gostaria no entanto de enfatizar a necessidade desses nomes se tornarem de conhecimento público para pôr fim a invisibilidade e diminuir dessa maneira a capacidades de destruição inerente nelas.


Posso no entanto afirmar que conquanto essas grandes organizações são muito conhecidas há inúmeras outras que são totalmente desconhecidas e seria mais ou menos como tentar contar os grãos de areia conquanto tentando individualizá-los. A verdadeira trajetória do dinheiro e das influências elevando-se a níveis cada vêz mais altos assemelha-se mais a um labirinto inconcebívelmente complicado do que a uma rede de comunicações organizadas ainda que de inumeráveis ramificações.
O que interessa do ponto de vista desse estudo é estar bem preparado e sabendo do que se trata quando esses esforços conscientes, sincronizados e bem financiados usando suas falanges fantasmagóricas estiverem com as mãos cheias de trabalho fragmentando a luta política e tentando conseguir o enfraquecimento premeditado do país. Um artigo de jornal aqui, ou uma grande editora ali, um programa de televisão aqui ou uma cadeia de televisão ali e por aí afora.


A UNIÃO QUE RESULTA
O enfraquecimento e a queda vêm com a divisão e a fragmentação. Aqui as tramas melindrosas das elites nacionais aliadas com as internacionais encontrarão uma ofensiva flexível e uma defesa inteligente e marota. Por outras palavras O Brasil Unido. Mas, vamos ter que trabalhar e muito. E podemos contar. Essa é a união que resulta:-

REFERÊNCIAS:


[1] (Tradução aproximativa: de 2010-03-06. A competição, ou a corrida, pelo Irã).


[Atlantic Council hosted a debate between “Race for Iran” Publisher and “New America Foundation/Iran Initiative. [Race for Iran] director Flynt Leverett and Foundation for Defence of Democracies Freedom Scholar Michael Ledeen. Washington Post columnist David Ignacius moderated the debate (0:00:00/1:33:17 - You tube: -“The Race for Iran” Flynt Leverett Debates Michael Ledeen on Iran Policy.” Posted on March 6th, 2010].


[2] (Tradução aproximativa: de julho 2006. A Subida do Brasil a 1a. Liga em relação à União Européia – Potencial e Limite da União Estratégica entre o Brasil e a União Européia).


Por: Günther Maihold – [ Brasiliens Aufstieg in die 1. Liga der EU Außenbeziehungen – Potential und Grenzen der neuen strategischen Partnerschaft] .


[3] (Tradução aproximativa: de setembro 2009. Conferência Europa – Brasil. Estocolmo ) –


Por: Peter Fischer-Bollin [“The 3rd European –Brazilian Summit on October 6th in Stockholm, September 2009].


[4] (Tradução aproximativa: de Janeiro 2006. “Democratisação – Organizações não Governamentais e as Manipulativas Mudanças de Governo.”)


Por: Sreeram Chaulia –[ Democratization NGOs and “colour revolutions].”


[5] Tradução aproximativa: de 2009-07-24 Revoluções Coloridas, geopolítica e os tubos condutores [petróleo e gás] de Baku).


Por: W. Engdahl, [Colour Revolutions, Geopolitics and the Baku Pipeline] http://www.engdahl.oilgeopolitics.net/Geopolitics_Eurasia/Color_Revolutions/


Se alguém souber, favor enviar a dica pela seção “Fale Conosco” deste sítio.


*Anna Malm escreve direto da Suécia para o Pátria Latina


Fonte: Pravda.ru

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