É uma zona arqueológica de especial beleza. Kaulonia dá para a costa jônica meridional nos redores de Monasterace.
História
A lenda conta que foi fundada por Kaulon, herói da guerra de Tróia e filho da amazonas Clete.A história conta que no VII a.C. fora reclamada, tendo sido fundada pelos aqueos,guiados por Tifone de Egio.Foi aliada da irmã Crotone da qual apoiou as intenções expancionísticas, participando da Batalha da Sagra (metade do VI a.C.).O confronto, combatido no território de Kaulonia contra Locri Epizephyrii e Reggio, foi perdido por Crotone que pouco depois se virou contra Sibari destruindo-a (510 a.C.). A derrota não impediu a Kaulonia de se desenvolver e assumir importância econômica, tanto que produziu sua própria moeda, que foi considerada a mais bonita de toda a Magna Grécia.
No IV a.C., fez parte da Liga Italiota (Crotone, Thurii, Heraclea, Metaponto, Caulonia e Reggio), que surgiu a fim de contrastar os lucanos ao norte e, da Sicília, as viagens expansionísticas de Dionigi di Siracusa.Por isso foi assediada e conquistada por Dionigi I (389 a.C.), o qual deportou os habitantes de Siracusa e anexou a cidade, aliada a Locri. A cidade foi reconstruída sob Dioniso II e passou por um novo período de paz, até o início do conflito com os lucanos que a destruiu em 277 a.C. Depois das guerras com Pirro entrou a fazer parte do território romano com o nome de Stilida.
No conflito sucessivo com os romanos e cartagineses apoiou Annibal, mas sucumbiu com as tropas do cônsul Quinto Fabio Massimo (205 a.C.) e daquele momento em diante passou por uma fase de decadência.Strabone, geógrafo grego do final do I a.C., nos informa que naquele tempo Kaulonia era em estado de abandono.Na realidade sobreviveu apenas como postação ao longo da via Aquilia, que unia Reggio a Taranto.
Visita sítio arqueológico
Foi Paolo Orsi a identificar a zona de Kaulonia no 1800. Atualmente se realizam ainda escavações que evidenciaram um desenvolvimento da cidade abaixo do nível do mar. Kaulonia era cercada de muralhas altas de 2,45 metros, reforçadas pela presença de 12 torres de defesa. Nada resta, a não ser as fundações dos edifícios, pois o material foi reutilizado na construção de Stilo.
Os achados das escavações são expostos no Museu Nazionale de Reggio Calabria.


Comentários
Postar um comentário
Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)