Panspermia, uma teoria fascinante para a vida na terra
A panspermia é uma teoria que surgiu pela primeira vez na Civilização Grega, 5 séculos antes de Cristo. Derivando das palavras "semente" e "tudo", defende que a vida existe por todo o universo, e a Terra é apenas um dos muitos corpos em que a semente da vida foi colocada.
Teoria da conspiração ou não, a teoria da panspermia foi reavivada no século XIX por vários cientistas modernos que defenderam que este fenómeno seria a causa do nascimento de algumas novas doenças, das crises epidémicas e da constituição genética necessária para a macroevolução (a evolução de Darwin seria assim explicada pelo facto de todos os organismos que conhecemos hoje serem extra-terrestres e, por isso, estarem habituados a adaptarem-se a novos ambientes).
A vida poderia, então, chegar à Terra através de sistemas solares diferentes ou planetas do mesmo sistema solar e por radiação. A forma mais estudada de panspermia é por meio de um meteorito: quando as condições terrestres se tornaram favoráveis ao desenvolvimento de vida, um meteorito teria atravessado a atmosfera, trazendo para a Terra os primeiros organismos com vida - células - que se teriam desenvolvido durante milhões de anos para as formas de vida que conhecemos hoje.
Um dos argumentos dos defensores desta teoria é a chuva vermelha de Kerala, que assolou a Índia de 25 d Julho a 23 de Setembro em 2001. Apesar de vários cientistas terem encontrado uma justificação para a cor da chuva - seriam restos de algas de zonas circundantes - em 2003 dois cientistas surgiram com a hipótese de que a cor se derivaria de partículas extraterrestres de um meteorito que teria entrado na atmosfera na mesma altura. Apesar desta hipótese nunca se ter provado, a dúvida fica no ar.
Como qualquer outra teoria, existem inúmeras limitações e críticas e a verdade é que nunca se encontrou vestígios de vida em qualquer outro planeta, além da Terra. Enquanto isso não acontecer, nada pode ser provado e todas as teorias não passam disso mesmo: hipóteses!
Diana Guerra é normalmente zote, mas dizem que também se interessa por arte, cultura e essas coisas óbvias.
Fonte: http://obviousmag.org/
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