AirBoard - hovercraft individual
Na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2000 em Sidney, na Austrália, surgiu um aparelho que suscitou grande curiosidade. Ainda se lembram? Muitos o recordam ainda como um pequeno disco voador. Na verdade era apenas um hovercraft, um veículo que, por definição, se move em cima de um colchão de ar e o que tinha de extraordinário para ser retido na memória era precisamente o fato de ser pequeno, muito pequeno mesmo. Decorridos quase dez anos sobre este evento, eis que esse aparelho se encontra comercializado. Para ser dono de um AirBoard bastará pagar uns escassos 14 000 dólares.
É verdade que o preço nos parece exagerado, mesmo atendendo a que a produção se encontra ainda no início. Talvez com o tempo se torne mais acessível. No entanto, o pequeno veículo possui qualidades quer seja usado como transporte, quer para o lazer. Os controles são básicos, quase intuitivos. Com as mãos fixas nas duas hastes metálicas que se erguem da plataforma, o utilizador pode operar os botões de aceleração e travagem que aí se situam. Para curvar é simples: basta inclinar o corpo na direção que se deseja e a máquina obedecerá suavemente.
O AirBoard não é perigoso. Possui um motor a gasolina que lhe permite alcançar uma velocidade máxima de 32 Km/hora, ou seja, é menos veloz do que uma bicicleta. E se, porventura, o utilizador cair abaixo da plataforma, um dispositivo de segurança detecta a ausência de peso e pára imediatamente o motor, evitando que seja atropelado. Mesmo assim, não convém que crianças e adolescentes com menos de 14 anos o utilizem mas fabricante anuncia para breve uma versão destinada a crianças.
Com este aparelho poderá deslocar-se sobre vários tipos de terreno desde que seja duro e não possua objetos ou partículas soltas. Superfícies com areia, pedras ou água estão, por isso, desaconselhadas. Poderá ser um excelente companheiro de lazer e contribuir para a prática de um novo esporte, radical, situado a meio caminho entre o surf e o skate. Como lhe iremos chamar? Air Surf?
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