O nome mais comprido
Taumatawhakatangihangakoauauotamateaturipukakapikimaungahoronukupokaiwhenuakita-natahu. Não tente pronunciar sequer. Esta enorme palavra está escrita em Maori e podia pensar-se que se refere a algo nobre e magnificente, como um palácio opulento ou um deus todo-poderoso de uma civilização remota. Nada disso: é apenas o nome de uma pequena colina situada na baía de Hawke, na Nova Zelândia. Desiludido?
Em muitas culturas antigas, os nomes das pessoas e das coisas provêm de acontecimentos seculares relacionados com a religião que são descritos de forma muito completa e específica. Neste caso Taumatawhakatangihangakoauauotamateaturipuka-kapikimaungahoronukupokaiwhenuakitanatahu significa literalmente O cume da colina onde Tamatea, o homem de joelhos grandes, o escalador montanhas, o comedor de terra, o viajante, tocou flauta nasal para sua amada. 85 caracteres. Ufa! Mas pesar do nome tão poético, o local nada tem de especial. Não deixa por isso de ser explorado como atracção turística pelo governo neozelandês.
Outras localidades, invejosas, tentam competir, como a aldeia de Llanfairpwllgwyn-gyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch, no País de Gales, com uns ridículos 58 caracteres. Mais recentemente Bangkok reclamou que o seu verdadeiro nome seria afinal Krungthepmahanakornamornratanakosinmahintarayutthayamahadilokphopnopparatrajathani-buriromudomrajaniwesmahasatharnamornphimarnavatarnsathitsakkattiyavisanukamprasit, com 163 caracteres, tentando deste modo arrebatar o primeiro lugar à pequena colina neozelandesa. Sabe-se que aguarda homologação.
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