quarta-feira, 28 de julho de 2010

Catástrofe do BP: Preparar para catástrofe que ultrapassa os limites da compreensão

Anatoly Sagalevich acrescentou sua voz à mais recente controvérsia sobre a catástrofe ecológica do BP no Golfo do México. Este especialista da Academia Russa de Ciências foi chamado para o Golfo pelo BP logo depois da plataforma Horizon Deepwater desmoronar. E o que ele tem a dizer não é muito animador. 
O relatório do Dr. Sagalevich foi elaborado e apresentado ao primeiro-ministro Vladimir Putin. Neste relatório, o investigador do Instituto de Oceanologia Shirshov e da Academia Russa de Ciências afirmou que o fundo do mar foi irremediavelmente danificado e que o planeta deve se preparar para um desastre ecológico "que ultrapassa todo entendimento".

A razão pela qual o Dr. Sagalevich foi chamado pelo BP é porque ele é o especialista líder mundial em exploração em águas profundas, tendo sido condecorado com a Ordem de Lênin pela criação dos submersíveis MIR-1 e MIR-2, que são capazes de mergulhar a uma profundidade de 6 km, os submarinos mais profundos de longo alcance no mundo.

Para o Dr. Sagalevich, o vazamento de óleo no Golfo não é apenas proveniente de uma única fonte, como os media têm vindo a afirmar, mas de 18 lugares diferentes. Segundo o relatório, os cientistas russos chamados pelo E.U.A. estão proibidos de divulgar suas descobertas para os meios de comunicação - ainda outra fonte de apoio à alegação de que há um apagão da mídia.

De acordo com um relatório no Komsomolskaya Pravda, especialistas russos estão a pressionar os americanos a usar uma explosão nuclear para extinguir o vazamento, antes que ela destrua o Oceano Atlântico. A URSS aparentemente usou explosões nucleares cinco vezes (sendo bem sucedida em quatro dessas ocasiões) para extinguir problemáticos poços de petróleo e de gás entre 1966 e 1981.

Para o Dr. Sagalevich, o problema enfrentado pela administração Obama em matéria de utilização de uma explosão nuclear para selar o poço tem mais a ver com os efeitos sobre a continuação da exploração de petróleo no Golfo do México do que o impacto do desastre ambiental em águas profundas.
Os cientistas russos também são de alerta contra o uso de agentes tóxicos, utilizados pelo BP para dispersar o petróleo, devido ao fato de que esta cai como chuva ácida em outro lugar e está a destruir toda a flora em com qual tem contato.
Fonte:
Ekaterina Santos
PRAVDA.Ru 
Fonte: Pravda.ru

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