Geradores eólicos
Sejamos realistas: o uso de qualquer fonte de energia tem o seu preço, seja ele qual for. Não se produz sem destruir. Acontece que, neste momento, o preço que estamos a pagar em termos ambientais globais pelo uso de combustíveis fósseis é demasiado elevado - e o custo começa a ser maior que o benefício... Neste sentido, qualquer sistema de produção de energia não poluente é, à partida, bem vindo e implementado alegremente por todo o lado sem regra aparente que não seja a maximização da sua capacidade. Os parques de geradores eólicos, que surgem por todo o lado como cogumelos em dia de chuva, começam a ser preocupantes...
A fotografia apresentada como exemplo é manipulada, obviamente, mas é bastante expressiva da agressão paisagística provocada pelas enormes turbinas. Outro inconveniente deste sistema é o impacto que exerce nos ecossistemas, nomeadamente nos das aves. Por isso começam a ser testadas e implementadas alternativas às localizações tradicionais dos parques eólicos - planaltos e montanhas. A primeira solução foi a construção de turbinas no mar, junto à costa, como aconteceu na Dinamarca ou na Holanda.
Estes parques costeiros foram sendo implantados cada vez mais mar adentro para zonas mais inócuas do ponto de vista ambiental mas a perfuração do leito oceânico tornou o seu custo muito elevado. Soluções mais radicais foram entretanto propostas, como a de construir turbinas flutuantes. Uma parceria entre a Norsk Hydro e a Siemens resultou no desenho de um gerador com pás de 60 metros ancorado ao leito do mar por três cabos. Prevê-se a colocação de uma unidade experimental de 5 Mw no Mar do Norte em 2009 e a criação de um pequeno parque por volta de 2013-2014.
Fonte: http://obviousmag.org/
Seja o primeiro a comentar!
Postar um comentário
Não serão aceitos comentários Anônimos (as)
Comentar somente sobre o assunto
Não faça publicidade (Spam)
Respeitar as opiniões
Palavras de baixo calão nem pense
Comentários sem Perfil não será publicado
Quer Parceria não será por aqui.(Contato no Blog)