Levitação magnética volta a ser testada pela NASA
Por Paula Rothman
No final da década de 90, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) já investia na chamada MagLev - a levitação magnética. Hoje, a tecnologia volta a ser notícia enquanto a agência tenta reduzir custos. Conseguir sair da Terra com um foguete certamente não parece ser uma tarefa fácil. O que pouca gente talvez saiba, no entanto, é que um dos grandes desafios para engenheiros espaciais não é o projeto do foguete em si, mas sim o combustível.
Vencer a gravidade requer uma grande quantidade de propelente – o que implica em muitos custos e um peso elevado para ser lançado. Para se ter uma ideia, cada meio quilo colocado em órbita custa US$10 mil para ser lançado. Reduzir essa quantidade a apenas algumas centenas de dólares requer da NASA investimentos em novas formas de lançamento. O Centro Espacial Marshall é um dos muitos locais de testes de novas tecnologias que poderiam dar aos foguetes um “empurrãozinho” extra em sua ascensão à órbita.
Uma das propostas seria uma nave com jatos para lançamento vertical em um trilho elétrico ou trenó movido a gás. A nave chegaria a Mach 10 usando então os jatos e as asas para chegar às camadas superiores da atmosfera. Lá, um segundo estágio seria acionado para que ela entrasse em órbita. Outra proposta é a MagLev, uma tecnologia que tem um conceito similar: ela poderia levitar e acelerar um veículo de lançamento ao longo de uma pista a velocidades muito altas antes dele deixar o chão. Usando eletricidade e campos magnéticos, um sistema MagLev de auxílio colocaria a nave em um trilho horizontal até que ela alcançasse a velocidade desejada para, então, acionar os motores e se lançasse em órbita.
Um trilho desses, de cerca de 2,4 quilômetros, teria a capacidade de acelerar um veículo a mais de 900 km/h em 9,5 segundos. Uma vez que usa eletricidade, uma fonte de energia fora da nave, o peso no lançamento poderia ser até 20% menor do que em um foguete comum, o que resultaria em redução significativa de custos. Cálculos da NASA feitos no ano 2000 estimam que, usando este sistema, custaria apenas US$75 de eletricidade. Há mais de 10 anos a tecnologia já se mostrou viável, experimentos foram validados em uma pista de seis metros e outras duas pistas maiores foram construídas. No entanto, fica a pergunta: quantas outras décadas serão necessárias para os experimentos realmente decolarem?
Uma das propostas seria uma nave com jatos para lançamento vertical em um trilho elétrico ou trenó movido a gás. A nave chegaria a Mach 10 usando então os jatos e as asas para chegar às camadas superiores da atmosfera. Lá, um segundo estágio seria acionado para que ela entrasse em órbita. Outra proposta é a MagLev, uma tecnologia que tem um conceito similar: ela poderia levitar e acelerar um veículo de lançamento ao longo de uma pista a velocidades muito altas antes dele deixar o chão. Usando eletricidade e campos magnéticos, um sistema MagLev de auxílio colocaria a nave em um trilho horizontal até que ela alcançasse a velocidade desejada para, então, acionar os motores e se lançasse em órbita.
Um trilho desses, de cerca de 2,4 quilômetros, teria a capacidade de acelerar um veículo a mais de 900 km/h em 9,5 segundos. Uma vez que usa eletricidade, uma fonte de energia fora da nave, o peso no lançamento poderia ser até 20% menor do que em um foguete comum, o que resultaria em redução significativa de custos. Cálculos da NASA feitos no ano 2000 estimam que, usando este sistema, custaria apenas US$75 de eletricidade. Há mais de 10 anos a tecnologia já se mostrou viável, experimentos foram validados em uma pista de seis metros e outras duas pistas maiores foram construídas. No entanto, fica a pergunta: quantas outras décadas serão necessárias para os experimentos realmente decolarem?
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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