Fini evita descartar candidatura a Premier
Bari - O presidente da Câmara dos Deputados da Itália e ex-aliado do premier Silvio Berlusconi, Gianfranco Fini, evitou descartar ontem (22) uma possível candidatura à chefia de Governo do país, cerca de um mês depois do Parlamento ter dado ao primeiro-ministro um importante voto de confiança.
"Em uma democracia, a escolha é feita pelos eleitores. Seria hipócrita se recuasse, mas tenho realismo, sentido de medida, pé no chão", declarou ele em um debate em um teatro na cidade de Bari, onde apresentou seu livro "Il futuro della libertá" (O futuro da liberdade, em tradução livre).
"A Itália precisa de uma política melhor", comentou Fini, em alusão à centro-direita italiana. "Desde sempre faço uma política não baseada no que me convém, mas naquilo que acho justo. E quero continuar a respirar a política a plenos pulmões, com a paixão que tem aqui", completou.
No final de setembro, Berlusconi discursou à Câmara e ao Senado submetendo seu programa de governo baseado em cinco pontos ao voto de confiança dos parlamentares. O texto foi aprovado com o apoio dos partidários de Fini, dando respaldo ao prosseguimento do premier na liderança do Executivo com a maioria no Legislativo.
O resultado colocou panos quentes na crise despertada com a expulsão de Fini do partido governista Povo da Liberdade (PDL), criado por ele junto com Berlusconi, e a consequente organização do grupo Futuro e Liberdade para a Itália (PDL), que reuniu os partidários do presidente da Câmara, dissidentes governistas.
Ainda hoje, ao ser questionado pela imprensa sobre o risco de antecipação de eleições -- o que poderia ocorrer se o primeiro-ministro perdesse seu apoio no Parlamento -- Fini disse desejar que o equilíbrio entre PDL e FLI "dure até o final da legislatura".
"Os italianos têm o direito de serem governados, porque problemas há muitos", acrescentou. "O FLI não deixará faltar seu apoio se partilhar das propostas apresentadas. E fará isso por um elementar dever de honestidade", completou ele.
Na época em que o discurso programático de Berlusconi era submetido ao voto de confiança dos senadores e deputados, apoiadores de Fini anunciaram que o grupo criado por ele se tornaria um partido. A primeira convenção nacional da entidade foi marcada para os dias 6 e 7 de novembro, em Perúgia, e o anúncio oficial está previsto para a última semana de janeiro.
Ainda em Bari, ao falar sobre uma possível nova candidatura de seu ex-aliado ao cargo de primeiro-ministro nas eleições de 2013, Fini comentou que "a notícia seria se ele não se candidatasse". "Governemos agora esse país. Que o governo governe e não pense em candidaturas, porque faltam três anos", ressaltou.
"Em uma democracia, a escolha é feita pelos eleitores. Seria hipócrita se recuasse, mas tenho realismo, sentido de medida, pé no chão", declarou ele em um debate em um teatro na cidade de Bari, onde apresentou seu livro "Il futuro della libertá" (O futuro da liberdade, em tradução livre).
"A Itália precisa de uma política melhor", comentou Fini, em alusão à centro-direita italiana. "Desde sempre faço uma política não baseada no que me convém, mas naquilo que acho justo. E quero continuar a respirar a política a plenos pulmões, com a paixão que tem aqui", completou.
No final de setembro, Berlusconi discursou à Câmara e ao Senado submetendo seu programa de governo baseado em cinco pontos ao voto de confiança dos parlamentares. O texto foi aprovado com o apoio dos partidários de Fini, dando respaldo ao prosseguimento do premier na liderança do Executivo com a maioria no Legislativo.
O resultado colocou panos quentes na crise despertada com a expulsão de Fini do partido governista Povo da Liberdade (PDL), criado por ele junto com Berlusconi, e a consequente organização do grupo Futuro e Liberdade para a Itália (PDL), que reuniu os partidários do presidente da Câmara, dissidentes governistas.
Ainda hoje, ao ser questionado pela imprensa sobre o risco de antecipação de eleições -- o que poderia ocorrer se o primeiro-ministro perdesse seu apoio no Parlamento -- Fini disse desejar que o equilíbrio entre PDL e FLI "dure até o final da legislatura".
"Os italianos têm o direito de serem governados, porque problemas há muitos", acrescentou. "O FLI não deixará faltar seu apoio se partilhar das propostas apresentadas. E fará isso por um elementar dever de honestidade", completou ele.
Na época em que o discurso programático de Berlusconi era submetido ao voto de confiança dos senadores e deputados, apoiadores de Fini anunciaram que o grupo criado por ele se tornaria um partido. A primeira convenção nacional da entidade foi marcada para os dias 6 e 7 de novembro, em Perúgia, e o anúncio oficial está previsto para a última semana de janeiro.
Ainda em Bari, ao falar sobre uma possível nova candidatura de seu ex-aliado ao cargo de primeiro-ministro nas eleições de 2013, Fini comentou que "a notícia seria se ele não se candidatasse". "Governemos agora esse país. Que o governo governe e não pense em candidaturas, porque faltam três anos", ressaltou.
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