Estados Unidos acusaram Dilma Rousseff de planejar assaltos a bancos na ditadura
Por ANTONIO CARLOS LACERDA
Correspondente Internacional
BRASILIA/BRASIL (PRAVDA.RU) - Em mais um documento secreto vazado da diplomacia americana e publicado pelo WikiLeaks - o site jornalístico que implodiu e desmascarou a diplomacia mundial -, os Estados Unidos acusam a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, de planejar assaltos a bancos durante a ditadura militar no país.
O documento é da diplomacia americana no Brasil, tem data de 2005 e foi emitido quando Dilma Rousseff tinha sido nomeada para o cargo de ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República do Governo Luiz Inácio Lula da Silva.
O documento diz que Dilma Rousseff "organizou três assaltos a bancos" e "planejou o legendário assalto popularmente conhecido como 'roubo ao cofre do Adhemar'" na ditadura de 1964 a 1985. Ademar de Barros foi governador do Estado de São Paulo e teve o cofre de sua casa no Rio de Janeiro assaltado, em 1969, tendo sido levado US$ 2,5 Milhões.
Não há, entretanto, até o momento, evidências concretas sobre a participação da presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, em ações armadas durante a ditadura militar.
Apesar das acusações dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda, na ditadura militar.
O documento diz que Dilma Rousseff "organizou três assaltos a bancos" e "planejou o legendário assalto popularmente conhecido como 'roubo ao cofre do Adhemar'" na ditadura de 1964 a 1985. Ademar de Barros foi governador do Estado de São Paulo e teve o cofre de sua casa no Rio de Janeiro assaltado, em 1969, tendo sido levado US$ 2,5 Milhões.
Não há, entretanto, até o momento, evidências concretas sobre a participação da presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, em ações armadas durante a ditadura militar.
Apesar das acusações dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda, na ditadura militar.
Até o processo sobre ela na Justiça Militar diz apenas que "Chefiou greves, assessorou assaltos a bancos" e não é acusada de "organizar" ou "planejar" assaltos, tendo sido condenada por subversão.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Thomas Shannon, disse que "O governo dos Estados Unidos não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita".
O documento secreto vazado foi redigido em 2005 pelo então embaixador americano no Brasil, John Danilovich, e já havia sido obtido em 2008 pelo jornal "Valor Econômico", quando ainda não era certa a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República do Brasil.
Em 2009, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, elogiou os relatos, dizendo: "Gostei muito dos telegramas da embaixada que contêm perfis alentados sobre os candidatos a presidente em 2010 e sobre suas estratégias".
Hillary chama o sistema político brasileiro de "bizantino", e diz que nos futuros comunicados seja levado em conta que: "Nós damos especial valor a informações sobre como são os estilos de operação desses líderes, seus comportamentos, motivações, pontos fortes e fracos, relacionamento com seus superiores, sensibilidades, visões de mundo, hobbies e proficiência em línguas estrangeiras."
Os detalhes já aparecem nos comunicados sobre Dilma desde 2005. "Ela gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, de acordo com relatos, depois de ter adotado a mesma dieta do presidente Lula."
Há, também, nos documentos vazados da diplomacia americana, elogios a Dilma, considerada como "competente" por empresas americanas, que "a louvam por sua paciência para ouvir e responder".
A diplomacia americana no Brasil fez, entretanto, um alerta sobre a presidente eleita do Brasil: "Ela tem uma fama de ser teimosa, uma negociadora dura e detalhista".
Até o câncer linfático descoberto em Dilma em 2009 foi acompanhado pelos Estados Unidos. "Numa reunião em 18 de junho, com um visitante de Washington, Rousseff aparentava estar bem, com cor natural e maquiagem leve", diz o documento secreto vazado.
O assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo, Ademar de Barros, no Rio de Janeiro, foi considerado como uma das principais ações da esquerda armada durante a ditadura militar, tendo sido creditado à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura com a fusão de outras organizações.
Realizado em 1969, o "Assalto ao cofre do Ademar" rendeu à guerrilha US$ 2,5 Milhões e, segundo depoimentos e relatórios, o dinheiro teria sido usado para bancar outras ações do grupo.
Se as relações diplomáticas do Brasil com os Estados Unidos, durante todos os oito anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nunca foram sequer amistosas, imagine agora, com essa revelação de um documento secreto da diplomacia americana no qual a presidente Dilma Rousseff é acusada de assaltante de bancos.
Com absoluta certeza, pelo que se sabe do temperamento de Dilma Rousseff, os Estados Unidos terão muito trabalho para conter a ira que deve estar dominando o gabinete de trabalho da futura presidente do Brasil. Só mesmo o tempo poderá mostrar a real dimensão do estrago desse documento secreto vazado da diplomacia americana.
ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU no Brasil.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Thomas Shannon, disse que "O governo dos Estados Unidos não tem informação que confirme essas alegações. Ao contrário, nós temos uma longa e positiva relação com a presidente eleita".
O documento secreto vazado foi redigido em 2005 pelo então embaixador americano no Brasil, John Danilovich, e já havia sido obtido em 2008 pelo jornal "Valor Econômico", quando ainda não era certa a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República do Brasil.
Em 2009, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, elogiou os relatos, dizendo: "Gostei muito dos telegramas da embaixada que contêm perfis alentados sobre os candidatos a presidente em 2010 e sobre suas estratégias".
Hillary chama o sistema político brasileiro de "bizantino", e diz que nos futuros comunicados seja levado em conta que: "Nós damos especial valor a informações sobre como são os estilos de operação desses líderes, seus comportamentos, motivações, pontos fortes e fracos, relacionamento com seus superiores, sensibilidades, visões de mundo, hobbies e proficiência em línguas estrangeiras."
Os detalhes já aparecem nos comunicados sobre Dilma desde 2005. "Ela gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, de acordo com relatos, depois de ter adotado a mesma dieta do presidente Lula."
Há, também, nos documentos vazados da diplomacia americana, elogios a Dilma, considerada como "competente" por empresas americanas, que "a louvam por sua paciência para ouvir e responder".
A diplomacia americana no Brasil fez, entretanto, um alerta sobre a presidente eleita do Brasil: "Ela tem uma fama de ser teimosa, uma negociadora dura e detalhista".
Até o câncer linfático descoberto em Dilma em 2009 foi acompanhado pelos Estados Unidos. "Numa reunião em 18 de junho, com um visitante de Washington, Rousseff aparentava estar bem, com cor natural e maquiagem leve", diz o documento secreto vazado.
O assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo, Ademar de Barros, no Rio de Janeiro, foi considerado como uma das principais ações da esquerda armada durante a ditadura militar, tendo sido creditado à VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura com a fusão de outras organizações.
Realizado em 1969, o "Assalto ao cofre do Ademar" rendeu à guerrilha US$ 2,5 Milhões e, segundo depoimentos e relatórios, o dinheiro teria sido usado para bancar outras ações do grupo.
Se as relações diplomáticas do Brasil com os Estados Unidos, durante todos os oito anos de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nunca foram sequer amistosas, imagine agora, com essa revelação de um documento secreto da diplomacia americana no qual a presidente Dilma Rousseff é acusada de assaltante de bancos.
Com absoluta certeza, pelo que se sabe do temperamento de Dilma Rousseff, os Estados Unidos terão muito trabalho para conter a ira que deve estar dominando o gabinete de trabalho da futura presidente do Brasil. Só mesmo o tempo poderá mostrar a real dimensão do estrago desse documento secreto vazado da diplomacia americana.
ANTONIO CARLOS LACERDA é Correspondente Internacional do PRAVDA.RU no Brasil.
E-mail:- jornalistadobrasil@hotmail.com
fonte: pravda.ru
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