Segunda Guerra Mundial - Setembro a Dezembro de 1939 - A guerra no mar
A guerra no mar
A preponderância naval da força aliada no mar era muito maior em 1939 do que fôra em 1914. As frotas britânica e francesa juntas somavam perto de dois milhões de toneladas; a frota alemã alcançava apenas 235.000. Contra os quinze navios ingleses e sete franceses de grande tonelagem (não se incluindo oito porta-aviões), a Alemanha tinha sete navios de grande tonelagem, e, destes sete, dois datavam da última guerra e três eram couraçados de bolso. A disparidade não era tão grande como estes números possam indicar, pois que os aliados tinham de guardar as principais rotas marítimas, inclusive o Mediterrâneo, e não havia meio de forçar a inferior armada alemã a uma batalha decisiva. Mas, embora pudesse estar na posição de realizar sérios danos, a Alemanha dificilmente ameaçaria o domínio aliado nos mares.
Trazer essa ameaça ao máximo de sua eficácia era a tarefa de Erich Raeder, o chefe do almirantado alemão. Havia muitas indicações de que ele estava disposto a pôr em prática e desenvolver a tradição de Tirpitz. Era um marinheiro experimentado que tinha lutado nos bancos de Dogger e na Jutlândia durante a última guerra, e que alimentava as recordações da batalha em que seu navio tinha sido afundado e as da derrota final que fez com que a frota da Alemanha Imperial fosse posta a pique pela própria tripulação em Scapa Flow. Segundo parecia estava preparado para conduzir a guerra marítima com desenfreada crueldade, utilizando-se de toda a arma que parecesse capaz de quebrar o poderio naval britânico ou de derrotar o bloqueio instalado pelo inimigo. Em particular, fizera um estudo meticuloso da guerra submarina, que acreditava ser o meio mais provável para a consecução desses fins.
Contra ele, do lado britânico, erguia-se Winston Churchill. Ao romper da guerra, o homem que tinha sido o Primeiro Lord do Almirantado em 1914 fôra novamente chamado ao Gabinete para ocupar esse posto e trazer o peso de sua experiência uma vez mais à tarefa de manter livres os caminhos marítimos da Grã-Bretanha e varrer dos oceanos os navios alemães. Era uma tarefa que já ele executara com vigor e imaginação sob circunstâncias muito mais difíceis. Se tais qualidades pudessem novamente obter sucesso, Mr. Churchill as tinha em abundância.
A principal arma de ataque da Alemanha contra a frota britânica era o submarino, de que o Reich possuía, segundo cálculos, 65 quando a guerra rebentou. Embora a sua eficácia contra navios de grande tonelagem devidamente cercados de destróieres fosse julgada limitada, não era de modo algum desprezível. Isto foi demonstrado a 18 de setembro, quando uma combinação de circunstâncias permitiu a um submarino alemão afundar o Courageous, antigo couraçado transformado em porta-aviões. Mais extraordinário ainda foi o feito do submarino que a 14 de outubro penetrou em Scapa Flow e pôs a pique o navio de batalha Royal Oak, causando uma perda de 812 vidas. O pleno significado desse feito apenas se patenteou mais tarde, quando foi revelado que o mesmo resultou no abandono de Scapa Flow como a base principal, em favor de um ancoradouro menos acessível. Outra perda temporária foi sofrida nos princípios de dezembro, quando um couraçado da classe de Queen Elizabeth, mais tarde identificado como sendo o Barham, foi atingido por um torpedo, mas conseguiu chegar a um porto.
Mas também a Grã-Bretanha tinha submarinos, os quais, de modo algum, se encontravam inativos. Em dezembro, dois feitos marcantes foram noticiados. O submarino Salmon, realizando um cruzeiro no mar do Norte, registrou uma combinação única de desapontamento e triunfo. Em certa altura, o transatlântico Bremen pareceu não lhe escapar, quando regressava cautelosamente de Murmansk a um porto pátrio. Mas quando o Salmon se preparam para lhe mandar um tiro à proa, aviões alemães surgiram e forçaram o submarino a emergir. Ter-lhe-ia sido assim mesmo possível torpedear o Bremen, mas em obediência às leis de guerra o Salmon susteve o fogo e deixou o transatlântico escapar. Em compensação, pouco depois o submarino realizou o notável feito de afundar um submarino alemão; e, no dia seguinte, achou-se diante de uma presa ainda mais importante, quando avistou a frota alemã numa de suas raras excursões pelo mar do Norte. A divisão consistia em um couraçado de bolso, dois cruzadores de batalha, dois cruzadores pesados e do cruzador leve Leipzig. Tomando posição com cautela, o Salmon mandou seis torpedos e em seguida mergulhou, procurando refúgio. O seu comandante, contudo, teve tempo ainda para ver que um dos projéteis atingiu o Leipzig; e um instante depois duas explosões indicaram que um dos cruzadores pesados, possivelmente o Blucher, também tinha sido atingido. E poucos dias depois um pequeno submarino inglês, o Úrsula, realizou ousada operação na embocadura do Elba, mergulhando sob uma rede de proteção de seis destróieres para torpedear um cruzador de 6.000 toneladas da classe do Köln e escapando incólume.
Foi, contudo, e uso de aviões contra vasos de guerra que representou um novo aspecto da guerra naval, aspecto em torno de cuja eficiência houve muita discussão entre os técnicos. Os resultados, depois de três meses de guerra, eram ainda inconcludentes. No primeiro reide da guerra, efetuado pela Royal Air Force contra o canal de Kiel, acreditou-se haverem sido causados sérios danos a um couraçado de bolso e que projéteis atingiram outro navio de guerra. Em dezembro; quando foram intensificados os reides britânicos contra as bases da costa nazistas, em parte para contrabalançar a atuação das esquadrilhas alemães de incursão e de lançamento de minas, a caça aérea à frota germânica foi levada a efeito vigorosamente. A 3 de dezembro foi anunciado que uma forte formação de bombardeiros britânicos tinham atacado uma divisão naval alemã nas vizinhanças de Heligoland, fazendo sobre o navio impactos diretos com bombas pesadas. Mas as defesas alemães foram enrijecidas, e o reide seguinte, a 18 de dezembro, resultou no mais vigoroso encontro aéreo até então travado. Os alemães, de fato, clamaram que 52 aviões britânicos tinham tomado parte no reide e que, destes, 36 foram abatidos - um número de baixa maior que o verdadeiro efetivo da esquadrilha britânica. A Grã-Bretanha reconheceu a perda de 7 aparelhos ingleses contra 12 alemães, e apresentou isto como um resultado satisfatório da atuação de aviões de bombardeio diante dos novos caças Messerschmitt, que em número considerável, haviam tomado parte na ação.
Os alemães, por sua vez, tentaram vários reides que, apesar de suas afirmações, não foram coroados de êxito. A 27 de setembro e 9 de outubro a frota repeliu ataques sem sofrer perdas, e a persistente afirmativa alemã sobre o afundamento de Ark Royal desfez-se gradualmente em face da evidência cada vez mais nítida de que o porta-aviões continuava intacto. Um ataque a 16 de outubro contra navios ancorados no Firth of Forth teve resultados algo melhores. Nenhuma avaria foi causada nos navios propriamente ditos, conquanto o cruzador Southampton tenha recebido um impacto de refilão; e as baixas, como as ocorridas no cruzador Edinburgh e no destróier Mohawk, foram resultantes de estilhaços de bombas. No dia seguinte, num ataque a Scapa Flow, foi atingido por impactos o velho Iron Duke, que estava em uso como navio-base, mas deles não resultaram baixa. Tendo todos esses reides resultado em baixas para os atacantes, suas pequenas vantagens devem ter parecido desencorajadoras. Pelo mês de dezembro, os aviadores alemães, depois de darem buscas pela principal frota britânica nas Shetlands, voltaram a sua atenção para navios de pesca e embarcações leves de preferência às presas menos vulneráveis e mais perigosas.
Mas o aspecto mais ativo da guerra no mar foi a campanha submarina contra a navegação mercante. O afundamento do navio de passageiros Athenia no primeiro dia da guerra, foi uma clara indicação de que uma guerra submarina irrestrita seria recomeçada no ponto em que tinha terminado em 1918. Com centenas de navios britânicos a seguir sua tarefa individual ao rebentar a guerra, a proteção tornou-se difícil a princípio e as perdas eram naturalmente sérias. Mas os ingleses haveriam de aplicar rapidamente as lições aprendidas na guerra anterior. A organização de um sistema de comboios, a resposta mais eficaz aos submarinos, foi rapidamente posta em prática e mostrou resultados imediatos. De conformidade com as declarações de Mr. Churchill a 6 de dezembro, as perdas em navios mercantes britânicos no mês de outubro eram a metade do que foram em setembro, e em novembro se limitaram a dois terços do que tinham sido em outubro. Embora a Grã-Bretanha tivesse dois mil navios sempre no mar, e entre cem e cento cinqüenta a entrar e sair diariamente dos portos britânicos, 110.000 toneladas para cada mil toneladas afundadas, as perdas totais eram de 340.000 toneladas. (Ao fim desse ano, as perdas tinham atingido a 460.000 toneladas). Mas a Grã-Bretanha começara a guerra com 21.000.000 de toneladas, e entre capturas de navios inimigos, transferências de pavilhões neutros e novas construções, ela recuperou cinco sextos de suas perdas.
Em face dessas defesas, a Alemanha recorreu a dois expedientes: - ataques dos submarinos contra navios neutros e lançamento indiscriminado de minas. As perdas neutras causadas pelos submarinos aumentavam gradualmente à medida que a guerra progredia; e as perdas neutras causadas pelas minas eram o dobro das da Grã-Bretanha. Essas minas espalhadas ao longo da costa britânica estavam em muitos casos equipadas com dispositivos magnéticos capazes de fazê-las explodir sem contacto direto. Parece que algumas dessas minas foram lançadas por aviões. Para combater tais ataques a Grã-Bretanha acrescentou uma extensa varre-minas à caça ininterrupta e implacável aos submarinos. Mr. Churchill calculou que de dois a quatro submarinos tinham sido destruídos cada semana. Isto, disse ele, "era uma soma superior à que esperávamos da potência alemã em substituir os seus submarinos e respectivos capitães e tripulações treinadas... Ao receber informações de que a Alemanha, durante o ano de 1940, terá um total de 400 submarinos em serviço e de que eles estão fabricando esses barcos pelo sistema de produção em série, fico a pensar se eles estão preparando capitães e tripulações para os submarinos com um método similar." Sua declaração de que 144 prisioneiros arrebanhados em submarinos estavam na Inglaterra, pode ser comparada com a situação do fim de 1916, quando 180 prisioneiros representaram uma perda de 46 submarinos alemães. Nessa base, a Alemanha, ao fim da primeira semana de dezembro de 1939, deve ter perdido 36 submarinos ou mais da metade de sua frota de pré-guerra. Além disso, a Grã~ Bretanha, pelos fins de dezembro, anunciou a intenção de colocar uma barragem de minas protetoras de 800 km. de comprimento e 50 a 70 km. de largura ao longo de sua costa oriental.
Mas além dos submarinos, das minas e dos bombardeiros, havia uma ameaça cuja eliminação era tarefa da marinha. Esta consistia nos navios mercantes armados em guerra. Lembranças dos estragos causados pelo Emden durante a última guerra tornaram a Grã-Bretanha particularmente vigilante em relação a esse perigo. Ele poderia provir de navios mercantes alemães armados, tais como o Windhuk, que escapuliu do porto de Lobite na África Ocidental Portuguesa a 17 de novembro. Ou poderia vir de navios de guerra alemães capazes de livrar-se das patrulhas britânicas, e particularmente dos três couraçados de bolso cuja combinação de velocidade e capacidade ofensiva tornavam-nos particularmente adequados a reides contra a navegação comercial.
Tornou-se cedo evidente que pelo menos dois navios estavam ao largo empenhados exatamente nessa atividade. A 2 de outubro um cargueiro britânico, o Clement, foi afundado por um corsário ao largo da costa brasileira. A 9 de outubro, o Deutschland, que já tinha afundado o cargueiro britânico Stonegate, revelou sua presença no Atlântico norte pela captura do cargueiro americano City of Flint - começando assim um episódio misto de drama e comédia que findou quando o navio, tentando alcançar a Alemanha, procedente de Murmansk via costa norueguesa, foi levado ilegalmente ao porto de Haugesund pela tripulação alemã de presa, e conseqüentemente apreendido pelas autoridades norueguesas e entregue aos seus proprietários americanos. Seis semanas depois, ao largo da costa meridional da Islândia, o Deutschland, em companhia de um vaso de guerra alemão de tipo mais leve, topou com o navio mercante armado Rawalpindi, que foi posto a pique depois de uma luta heróica, mas sem esperança contra forças superiores. Com a aproximação de um cruzador britânico, o Deutschtand desapareceu nos nevoeiros setentrionais; e se ele efetuou outras depredações quaisquer, estas não foram reveladas ao mundo.
Estava claro então que também um segundo corsário estava em atividade. O afundamento do Clement a 2 de outubro abriu um caminho que conduziu através do Atlântico sul até Moçambique, onde o African Shell foi capturado a 15 de novembro por um navio mais ou menos identificado como sendo o Admiral Scheer. Então o caminho voltou-se para a América do Sul, onde teve um fim a 13 de dezembro.
Nessa data o corsário, então pela primeira vez identificado como sendo o Admiral Graf Spee, estava navegando rumo sul ao longo da costa uruguaia quando avistou o vapor francês Formose escoltado pelo cruzador britânico Exeter, de 10.000 toneladas. O comandante alemão, capitão Langsdorff, imediatamente ofereceu batalha. Mas as probabilidades a seu favor ficaram reduzidas quando os dois cruzadores leves, Ajax e Achilles, acorreram rapidamente ao chamado do Exeter para tomar parte no combate.
Mesmo assim, o capitão alemão deve ter tido razões para achar que o seu navio era superior à força combinada dos seus adversários. Seus armamentos mais pesados eram os seis canhões de 205 mm do Exeter. Os dois cruzadores leves dispunham apenas de canhões de 150 mm. O Graf Spee tinha duas torres cada uma das quais com três canhões de 279 mm, cujo alcance era três mil metros maior que o de qualquer canhão do Exeter e cinco mil metros maior que o dos canhões do Ajax e do Achilles. Seus projéteis eram de 300 kg., comparados com as de 124 kg. que eram os projéteis mais pesados do Exeter. Tanto em alcance como em capacidade de ofensiva, o navio alemão era definitivamente superior.
Do que ele carecia era velocidade. Seus 25 nós eram suficientes para um navio tão pesadamente armado; mas os cruzadores britânicos tinham uma velocidade de 32 nós, que usaram com brilhante vantagem. A batalha iniciou-se às seis horas "numa bela manhã com mar amplo" (como a descreveu mais tarde o comandante do Ajax); e quando os navios britânicos com a sua velocidade superior colocaram-se entre o Graf Spee e o Alto mar, o comandante alemão não teve oportunidade de evitar a batalha mesmo que assim o quisesse.
Nas primeiras fases do encontro foi o Exeter que levou a pior. Os cruzadores mais leves levaram algum tempo para chegar ao alcance de tiro, e isto permitiu ao Graf Spee concentrar-se contra o seu adversário mais formidável. Nas quatro horas seguintes, suas granadas pesadas fizeram entre 40 e 50 impactos no Exeter, danificando sua roda de leme e pondo fora de ação seus canhões mais pesados. Pelas 10 horas da manhã, com apenas um de seus canhões de 203 mm. disparando, e este mesmo manejado à mão, o Exeter estava praticamente forçado a ficar fora de qualquer intervenção efetiva na batalha.
A esse tempo, entretanto, tanto o Ajax como o Achilles estavam em luta e se aproximando rapidamente do Graf Spee... O Ajax movia-se entre o navio alemão e a costa, ficando o Achilles ao outro lado, e os canhões de 150 mm. dos dois cruzadores martelavam com ferocidade no decorrer de uma batalha móvel rumo ao sul. Os cruzadores britânicos fizeram uso eficaz de cortinas de fumaça para cobrir seus movimentos e de sua velocidade para manobrar sobre o Graf Spee e forçá-lo a dividir seu fogo. Pelo meio da tarde o Graf Spee encontrava-se numa situação séria, com a popa danificada e a torre de controle destruída, e com tantos feridos entre a sua tripulação que sua capacidade de luta estava seriamente diminuída. Mas, embora tentasse escapar, o Exeter avariado ainda o perseguia, cortando-lhe a retirada rumo norte, e os dois cruzadores leves utilizavam-se agora das cortinas de fumaça para mais se aproximar do Graf Spee e martelar-lhe os costados de uma distância de fogo incrivelmente pequena. Os impactos que eles colocaram na proa justamente acima da linha d'água fizeram enormes estragos e asseguraram a vitória britânica. Um impacto no Ajax, que lhe deixou em ação apenas duas de suas quatro torres, deu ao Graf Spee uma trégua muito necessária e a chegada da escuridão permitiu-lhe escapar para procurar, a toda velocidade, segurança neutra em Montevidéu. Quando à meia-noite ele avistou pela primeira vez os contornos do porto, estava reduzido a um navio completamente derrotado.
A fase seguinte foi uma batalha diplomática em torno do tempo que ele tinha o direito de permanecer naquele porto. A Alemanha clamou para que lhe fosse dado tempo de refazer-se. A Grã-Bretanha insistiu em que não lhe fosse permitido fazer reparos. Depois de proceder a uma investigação, as autoridades uruguaias ordenaram ao capitão Langsdorff, apesar dos seus protestos, partisse às 8 horas da noite de domingo de 17 de dezembro. É claro que isto não permitiria ao Graf Spee recobrar sua capacidade combativa; e havia informes de que seus recentes adversários, que o aguardavam vigilantes na embocadura do Rio da Prata, tinham sido grandemente reforçados por unidades ainda mais poderosas. Parecia uma alternativa entre enfrentar a derrota em face de forças superiores ou submeter-se ao internamento pelo resto da guerra. Cumprindo ordens diretas do governo alemão, o capitão Langsdorff optou por uma terceira solução. As 6,30 da noite do dia 17 levou seu navio para fora do porto, desembarcou a tripulação, e meteu-o a pique nos baixios distantes três milhas da costa. Três dias depois, o capitão Langsdorff suicidou-se em Buenos Aires, onde ele e a maioria de sua tripulação tinham encontrado refúgio.
Este fim ignominioso de uma belonave antes tão altiva acentuou ainda mais a importância vital de todo o episódio. Foi mais tarde sublinhado pela revelação de que o único reforço à esquadra britânica tinha sido o cruzador pesado Cumberland, que substituiu o Exeter avariado. O Graf Spee não teria a enfrentar força alguma superior que a que antes se encontrara. O fato era, contudo, que essa mesma força lhe tinha sido demasiada. Antes da batalha do Rio da Prata era crença geral que apenas os mais novos cruzadores de batalha poderiam enfrentar os couraçados de bolso. Agora ficou demonstrado que navios bem menores, mas de maior velocidade, lidando com perícia e ousadia acima de todos os louvores, tinham podido enfrentar decididamente o orgulho da frota alemã. O mito do couraçado tinha sido destruído logo na primeira prova.
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