domingo, 14 de março de 2010

Chieti / Pescara - Itália

Chieti / Pescara

Pescara é a clássica cidade à beira-mar italiana: sóbria, limpa, dominada pelas famílias locais e tem ainda um dos melhores restaurantes de frutos do mar da Itália.Sobrevoando a cidade, o turista já tem uma boa visão dos quilômetros de praia de areia no Adriático, onde o banho de mar é seguro e civilizado, o que faz de Pescara ainda mais agradável.


O britânico “Independent” já percebeu algo que os italianos já comentam, a região do “Abruzzo logo será a nova Toscana”. Talvez sim, talvez não, mas o que é certo que as férias no mar da Toscana está se tornando um privilégio para poucos, devido aos preços. E assim, até os turistas estrangeiros que amam a Itália de cartão postal, estão buscando alternativas.
O fenômeno se confirma desde que os vôos low cost começaram a usar também o aeroporto do Abruzzo.


Porque logo Pescara? Porque tem mar, e que mar! Quase 40 quilometros de praia; porque é uma meta balneária mais para italianos que para turistas ricos, verdadeira, autêntica e original! Porque segundo o jornalista inglês é possível dormir em um hotel 4 estrelas com vista para o mar por 150 euros por noite e é possível alugar um guarda-sol com duas cadeiras por menos de 20 euros por dia (na maioria das praias européias se alugam). Sem falar do Montepulciano do Abruzzo e da cozinha local, excelente tanto de peixe como a de carne.


Pescara, é pátria do poeta Gabriele D’Annunzio, cuja casa natal é hoje um pequeno, mas sugestivo museu.


Chieti, como a vizinha Sulmona, possui suas origens num longinquo passado mitológico: foi fundada por Aquiles que a chamou Teate, em honra de sua mãe. Certamente a cidade foi capital do antigo povo Marrucini, aliado dos Sanniti nas guerras contra Roma, com o nome de Teate Marrocinorum.
Sucessivamente se aliou com Roma tornando-se município em 91 a.C. e conhecendo um forte período de desenvolvimento.
Mas com o fim do Império Romano tomou parte do destino de todas as localidades da Itália central: saqueios e devastações por parte dos godos, visigodos e longobardos. Estes últimos procuraram não dar-se à destruição mas à construção de um reino longobardo na Itália, preocupando-se de desenvolver algumas cidades.


Chieti, sendo uma destas, tornou-se sede administradora do reino longobardo. Mas, logo após chegaram os francos, os svevi, os angioini e os aragoneses.Do período romano Chieti apresenta testemunhanças como o Teatro Romano, os Tempietti (pequenos templos) romanos e uma cisterna das antigas termas.
A catedral de S. Giustino (XIV sec.), que surge sobre um edifício já existente, foi construída pelo bispo Teodorico (840 d.C), e conserva interessantes afrescos no seu interno; é interessante também o campanário, ornado por bíforas ogivais, obra de Bartolomeo di Giacomo.


Merecem também serem visitadas as igrejas do 1600 de San Pietro e San Giovanni dei Cappuccini.A visita a Chieti não pode ser conclusa sem que se visite o Museu Archeologico Nazionale d’Abruzzo, que conserva valiosíssimas esculturas que datam da era pré- romana, e também estátuas romanas (III sec. a.C. - IV d.C.).

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L’Aquila - Itália


L’Aquila, cidade da região Abruzzo, é capital da Província e também da Região. Surge aos pés do Gran Sasso sobre uma altura de 714 metros e domina o Vale do Alterno.

A cidade, já idealizada por Federico II de Svevia, foi construída em 1254 sobre os restos de uma precedente postação romana de nome Amiternum.


Resurgindo em 1266 como libero Comune, ou seja, município livre, depois da destruição por parte do Rei Manfredi (1259), contava com 99 praças, 99 fontes e 99 castelos, cada um com o próprio síndico. A união dos síndicos constituía a “câmara” da cidade, tendo como chefe um camerlongo.


Graças à autonomia política e administrativa, o desenvolvimento econômico e territorial foi rápido.
L’Aquila obteve a sua própria moeda, um verdadeiro privilégio da época medieval, e deu impulso a algumas atividades específicas, como a indústria da seda, da lã e dos rendados, e também a cultura do açafrão, o qual a fez assumir um papel, depois de Nápoli, de centro mais importante do Reino Angioino.


Resistiu vitoriosamente a Braccio da Montone que no 2 junho de 1424 a atacou, mas permaneceu admirado palas milícias de Giovanna II, comandante de Giacomo Caldora; apoiou a casa dos Angiò contra Alfonso d’ Aragona, e na segunda metade do 1400 atingiu o apogeu de sua potência.


Datam deste período a criação de um “Studio Generale” (uma antiga universidade) e a abertura de uma dentre as primeiras tipografias italianas por parte de Adamo di Rottwill, discipolo direto de Guthenberg.
seu declínio começou nos últimos anos do século XV e nos primeiros do XVI, quando L’Aquila se viu envolvida nas guerras entre Espanha e França, apoiando primariamente Carlo VIII e depois o imperador Carlo V.
Ocupada em 1529 pelo vice-reiFiliberto di Chalon, príncipe de Orange, foi saqueada e em parte destruída, sofrendo também grandes perdas territoriais e graves imposições fiscais por parte do governo imperial.


Com a autonomia perdida, e também, por uma série de terremotos e epidemias, foi cenário de contínuas rebeliões internas até o XVIII, quando subiu ao trono de Nápoli Carlo III, dos Borboni da Espanha, que procurou então erguer as condições econômico- sociais. Mas com os acontecimentos de 1799, L’Aquila foi obrigada a sofrer um novo ataque por parte dos franceses, e durante o reino de Murat foi privada de consideráveis tesouros artísticos. No período do Resurgimento, após o retorno dos Borboni, participou aos movimentos de 1821, 1831, e de 1848, e declarou a sua anexação ao Reino da Itália, em 8 de setembro de 1860, logo após a entrada em Nápoli das tropas garibaldianas.


A igreja do tardo período românico de Santa Maria de Collemaggio, iniciada em 1287 fora do recinto das muralhas, característica pela sua fachada com junções em mármore e pelos lindos portais, é o monumento mais famoso e melhor conservado da cidade, e, a mais alta expressão arquitetônica da inteira região Abruzos. Mesmo pertencendo a um tardo românico e em parte remanejadas, são as Igrejas de Santa Giusta (1257-1349), Santa Maria di Paganica, San Flaviano (fim de 1200) e San Silvestro.
A basílica renascimentista de San Bernardino (1454), com a fachado do 1500 de Cola dell’Amatrice e com esculturas de Silvestro dell’ Aquila, contém o mausoléu dedicado a San Bernardino da Siena.


Numerosos são os palácios do 1500 e os monumentos barrocos ou neoclassicos que se encontram ao longo do centro histórico da cidade.
Característico é o monumento Fontana das 99 cannelle (uma constução do 1272, ampliada em seguida com a banheira dupla sobre a qual se admiram 99 jatos), relembra a tradição da cidade coligada ao número das antigas praças e dos antigos “castelos”. No importante Forte de 1500, construído pelos espanhóis, está a sede do Museu Nazionale d’Abruzzo.
Rica de tradições culturais, L’Aquila vanta de uma acadêmia de belas artes, de um teatro estável, de uma escola de cultura dramática, de um conservatório musical e de um centro de estudos musicais chamado Alfredo Casella, e, desde 1964, possui uma universidade e um instituto universitário de medicina e cirurgia.


A província dell’Aquila compreende as altas vales do Aterno e do Sangro, a Marsica, o Gran Sasso e o Parque Nazionale do Abruzzo, o planalto das Cinquemiglia, a planície de Sulmona. Em notável desenvolvimento se tem as atividades terciárias e sobretudo o turismo (Parque Nazionale do Abruzzo, estação de esportes invernais), graças também abertura do túnel do Gran Sasso (1984).

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Abruzzo - Itália


Abruzzo é uma região da Italia Central, com 1.324.000 habitantes e com capital L’Aquila. A região faz divisa ao norte com a Marche, ao oeste com o Lazio, ao sul com o Molise e ao leste com o Mar Adriatico.

A região do Abruzzo faz parte da Itália Central e conta com quatro províncias: L’Aquila, Teramo, Chieti e Pescara, divididas em 305 municípios.Até 1963, a região incluía também o Molise, que hoje é uma região independente, e chamava-se “Abruzzo e Molise”Abruzzo detém um recorde: trinta por cento do seu território é protegido por leis ambientais. Nenhuma outra região da Europa pode gabar-se de algo assim. Não é por acaso que ela é chamada de “a região dos parques”.Três Parques nacionais, um Parque regional e dezenas de áreas e reservas naturais protegidas.Numa região assim, parece natural que a capital se chama L’Aquila - “a águia”, em italiano.Dominada por um imponente Castelo do século XVI (que hospeda o Museu Nacional de Abruzzo), L’Aquila tem esplêndidos monumentos civis e religiosos, medievais e renascentistas.


Na costa de Abruzzo (que conta com estabelecimentos balneários muito freqüentados) se sobressai Pescara, pátria de Gabriele D’Annunzio (cuja casa natal é hoje um pequeno, mas sugestivo museu).Em Chieti há um importante Museu Arqueológico Nacional, conhecido (e premiado) pela modernidade e pela eficácia da sua organização expositiva.O “ponto forte” do Museu é o “Guerreiro de Capestrano”, uma estátua funerária do século VI a.C., encontrada na província de L’Aquila em 1934.
Em Teramo, no interior do Duomo, é imperdível o estupendo Paliotto - ornamento da parte anterior do altar - do século XV, de autoria do grande ourives natural de Abruzzo, Nicola da Guardiagrele.Mas o Abruzzo é surpreendentemente rico em tesouros arquitetônicos e artísticos, quase tanto quanto em tesouros naturais e em tradições populares, como a “Festa dei Serpari” de Cocullo, que a cada primeiro domingo de maio leva milhares de pessoas à minúscula aldeia.

Parques Nacionais


Descrever a região do Abruzzo é tarefa realmente árdua. Poucas regiões da Itália podem vangloriar-se de tamanhas variedade e diversidade de ambientes naturais, mantidas intactas graças ao desenvolvimento de um turismo responsável e não massificado, que nos presenteia hoje com uma região virgem, pura, ainda cheia de coisas a serem descobertas. No coração do Mediterrâneo, ninguém imagina poder passar do azul das esplêndidas praias costeiras ao branco das neves nos Apeninos, em menos de uma hora de carro!
Um terço do território é protegido, contando com três parques nacionais, um parque regional e uma rede de trinta reservas. E’ a “região verde da Europa”, um lugar onde ainda é possível viver a aventura de descobrir natureza e história incríveis!


O Abruzzo está situado exatamente na metade da península italiana, a meia hora de carro de Roma, a um passo da Umbria do Santo da Itália: São Francisco de Assis.
Serviços aéreos diários ligam a região às principais capitais européias, enquanto que dos portos de Pescara e de Ortona se chega às costas da Croácia em meia hora de hidroavião.


No Abruzzo pode-se viajar para o futuro e para o passado. Dos testemunhos arqueológicos de antigas civilizações romanas e pré-romanas, cujas cidades são ainda hoje perfeitamente visíveis, às moderníssimas estações tecnológicas de Telespazio, às maravilhas de ficção científica do laboratório de física nuclear escavado dentro do túnel do Gran Sasso d’Italia; tudo isso faz do Abruzzo uma região antiga, mas moderníssima.
Claro que para aqueles que amam praticar esportes, imersos em uma natureza de tirar o fôlego, é impossível entediar-se. No inverno, a dificuldade para os apaixonados por esqui alpino e snowboard é decidir entre 17 equipadíssimas estações de esqui; caminhadas na neve com os pés equipados com raquetes próprias, ou com esquis de fundo são possíveis nos diversos planaltos e bosques da região.
No verão, trekking, alpinismo, canonying, free climbing, mountain biking, e a trilha de cavalgada mais longa da Itália é o que o Abruzzo oferece aos apaixonados por montanhas; e depois, o mar! A riviera norte, com suas grandes praias muito bem preparadas para receber o turista, ou ao sul, a mais selvagem “Costa dei Trabocchi”, com suas esplêndidas ladeiras que vão para o mar, e as verdes colinas que dão em costões sobre o mar. Toda esta natureza é pontilhada de jóias da arte e da arquitetura. As grandes cidades do Abruzzo fascinam por suas peculiaridades.


L’Aquila conta com 99 igrejas, 99 praças e 99 fontes, como diz a lenda medieval sobre sua construção.
Pescara é o coração pulsante da economia regional, como também da “dolce vita” do Abruzzo. Entre julho e agosto, acontecem numerosíssimas festas de produtos típicos nos municípios vizinhos, e na cidade, é infinita a variedade de estabelecimentos e beach clubs nos quais as noites são sinônimo de divertimento certo.
Chieti nos leva de volta às origens da civilização itálica, com seus esplêndidos museus arqueológicos, ricos de testemunhos de antigas maravilhas. É preciso ir a Teramo para visitar sua esplêndida Catedral, e usufruir da vista estonteante da cadeia do Gran Sasso, o “gigante d’Abruzzo” com seus 2913 m., a montanha mais alta do centro-sul da Itália.
A grande tradição eno-gastronômica da região merece especial atenção, pois representa ao mesmo tempo o mar e a montanha, uma das razões para se optar por fazer uma viagem ao Abruzzo.


É exatamente a variedade de ambientes que permite oferecer uma culinária à base de peixe fresco ao lado das genuínas receitas de inspiração agro-pastoral: dos queijos de ovelha, cabra e vaca, aos salames artesanais.
E depois, os tesouros das zonas montanhosas: legumes, cogumelos e uma grande quantidade de trufas e açafrão, presentes preciosos da generosa natureza do Abruzzo.


Daí até as finas especialidades do interior: azeite e vinho acima de tudo, cujos cultivos desenham grande parte do território rural, e todos os tipos de fruta e de verdura, que dão origem também a geléias e conservas em óleo.


O Montepulciano d’Abruzzo é o príncipe da produção vinícola, com sua estrutura “forte e delicada”, como a terra que o produz; a zona das colinas de Teramo ostenta inclusive a denominação de maior prestígio para os vinhos italianos: a “docg”.


Não esqueçamos, é claro, do alimento mais importante da famosa cozinha mediterrânea: o macarrão! Fara San Martino, pequena aldeia nas encostas da região da Majella, é a capital italiana do macarrão: a produção é elevadíssima e a qualidade excepcional, graças à água puríssima que jorra diretamente da montanha, ao trigo cultivado em terreno elevado, e à antiga sabedoria dos mestres “macarroneiros” de Fara.


Na pequena aldeia de Villa Santa Maria fica a sede de prestigiosa escola de cozinheiros. Muitos dos chefs que ao longo da história deliciaram os paladares de soberanos e homens poderosos, se formaram na Villa Santa Maria.


Todos estes gênios da cozinha, italianos e estrangeiros, marcam encontro nesse pequeno município do Abruzzo em outubro, em comemoração ao aniversário de San Francesco Caracciolo (santo protetor dos cozinheiros), nascido nesta mesma vila, para dar vida à uma grande manifestação gastronômica internacional; e para aqueles que participarem dela, será realmente o paraíso do sabor!
Ao longo de todo o território regional são traçados numerosos percursos temáticos, até mesmo de duração de um dia, permitindo o desfrute de todos os aspectos turísticos da região.


Por exemplo, o percurso dos castelos e das igrejas medievais da província de Aquila, ou o tour pelas esplêndidas áreas solitárias da Majella, ou pela estrada do azeite e do vinho, com inúmeras paradas para a degustação dos produtos; e depois, as trilhas ecológicas, a serem percorridas a pé ou a cavalo.


Enfim, o Abruzzo é a região que gira a 360° ao redor dos seus desejos, é a ocasião única de visitar de uma só vez toda a arte, a natureza e a história da grande civilização mediterrânea!

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Armas extraordinárias da alemanha nazi


Armas extraordinárias da alemanha nazi - avanços tecnológicos

É durante os conflitos armados que podemos observar os maiores avanços na tecnologia. A motivação extra para ganhar e a investigação em algumas áreas, leva a progressos extraordinários que, não fossem o esforço de guerra, levariam décadas a serem alcançados. A Segunda grande guerra mundial não foi uma excepção. Alguns dos mais notórios avanços, tiveram a sua génese na investigação alemã durante este conflito, como por exemplo, o programa espacial Russo e Americano na década de 60.

A maior parte de nós já assistiu a programas sobre as armas secretas do regime nazi que, se tivessem entrado em cena noutro momento, poderiam ter invertido o rumo e o desfecho da segunda grande guerra mundial. A Alemanha desde muito cedo que se assumiu como uma nação cientificamente superior, o que lhe valeu um avanço significativo na tecnologia militar utilizada nas primeiras fases do conflito. Talvez por pensar que a guerra já estava ganha, Hitler colocou uma menor ênfase no desenvolvimento bélico ao longo do guerra, o que acabou por se verificar decisivo na fase final. Quando a maré se inverteu, a Alemanha voltou novamente a virar-se para a investigação de armas altamente sofisticadas, num acto desesperado de voltar a virar o rumo do conflito.
Essas armas extraordinárias ou "wunderwaffe" chegaram já tarde demais ao teatro de guerra mas, e se tivessem chegado mais cedo?
WunderWaffe 1 - Visão Vampiro
A Sturmgewehr 44 foi o primeiro rifle de assalto, similar às modernas M-16 e Kalashnikov AK-47. O ZG 1229, também conhecido pelo nome código vampiro, podira ser utilizado por sinppers à noite, através da sua visão por infra-vermelhos. Foi utilizada nos últimos meses da guerra.

WunderWaffe 2 - Tanques Super-Pesados

Os engenheiros Alemães trabalharam em inúmeros desenhos de tanques super-pesados e o Panzerkampfwagen VIII Maus foi o modelo mais pesado a ser feito em protótipo durante a Guerra. Este tanque pesava cerca de 180 toneladas.



A versão Bear com 1.500 toneladas carregava dois canhões de 800mm e dois auxiliares de 150mm em torres rotativas atrás. Para locomover esta gigantesca estrutura eram necessários quatro motores diesel de submarino U-boat.




WunderWaffe 3 - O primeiro míssil de cruzeiro do mundo

Propulsionada a jacto, as V-1 começaram a ser lançadas logo depois do dia D, a 13 de Junho de 1944.


WunderWaffe 4 - O primeiro ICBM - missil balístico inter continental

Sucessor da v-1, a V-2 foi o primeiro objecto feito pelo homem a alcançar o voo espacial sub-orbital. Viajando a velocidades que alcançavam os 4.000 km/h, era impossível de interceptar e alcançava o alvo mais rápido que a velocidade do som.

Os Foguetes V-2 possuíam um grau de sofisticação elevado para a época, o que os tornava caros face ao poder destrutivo da sua pequena ogiva convencional. Eram lançados a partir de estações móveis, e quando utilizados contra os civis na cidade de Londres, lançaram o medo e pânico entre a população.


Cerca de 3.000 V-2 foram disparadas contra os aliados, matando cerca de 7.000 civis e militares, somente cessando o lançamento quando as forças do Reich foram obrigadas a recuar para além do alcance da arma. Se os alemães tivessem tido mais tempo, o rumo da guerra poderia ser bem diferente, pois o programa em curso incluía ogivas nucleares (em desenvolvimento) ou opções químicas e biológicas que nunca chegaram a ser utilizadas.

WunderWaffe 5 - O avião com propulsão a Jacto
Messerschmitt Me 262


A aplicabilidade do propulsor a jacto a um avião militar, foi também um dos muitos caminhos percorridos pela máquina militar Alemã. Os engenheiros, para além de desenharem o modelo e protótipo, criaram condições para que este entrasse ao serviço antes do final da guerra mas, não em número suficiente que mudasse o curso da mesma a favor da Alemanha. O Messerschmitt Me 262 apesar de incrivelmente avançado, tinha ainda prestações pobres em combate por não estar substancialmente desenvolvido. Apesar disso, o Me262 reclamou mais de 500 vitórias, perdendo-se 100 aeronaves Alemãs.
Messerschmitt Me 163 - propulcionado a motores de foguete


Como sucessor do Me 262 estava a ser projectado o Ta-183 que somente foi testado em túneis de vento à data do termo do conflito. Curiosamente, anos mais tarde os Soviéticos projectaram um versátil caça de combate, o temível MIG-15, cujas semelhanças com o protótipo Alemão, apesar de categóricamente desmentido pelo regime soviético, são por demais evidentes.

Protótipo Alemão do Ta-183


Mikoyan-Gurevich MiG-15

WunderWaffe 6 - Bombardeiro Sub-Orbital

Silbervogel, ou Silverbird, era um bombardeiro táctico sub-orbital propulcionado por foguetes. Chegou a ser testado em túnel de vento mas não foi fabricado nenhum protótipo. É, no entanto, um gigantesco passo em termos de engenharia e visão de futuro, antevendo toda uma linha de veículos espaciais, como o Space Shuttle.

Os cientistas Alemães acreditavam que o Pássaro Prateado poderia atravessar todo o atlantico com uma carga de 4.000 Kg, alcançando o continente Americano. O voo seria feito sem escalas, pousando no Pacífico, em território Japonês.

WunderWaffe 7 - Asa Voadora

Horten H1


A asa voadora é uma aeronave de asa fixa que não possui nenhuma fuselagem. Todo o equipamento e tripulação é colocado dentro da estrutura principal da asa. Teoricamente, a "asa" é o avião mais eficiente do ponto de vista da aerodinâmica e peso estrutural. Argumenta-se que a ausência de quaisquer componentes externos e o poder elevatório da própria estrutura, proporcionam esse benefício. No entanto, como se tem vindo a provar ao longo dos anos, a complexidade e custo desta configuração é muito grande, permitindo que tenha uma aplicabilidade prática algo limitada na aeronautica civil moderna. O Horten H1, voou pela primeira vez em 1944. Depois da guerra, muitos protótipos surgiram com base na investigação Alemã.
Muitas outras armas fantásticas foram produzidas e testadas na tentativa de alcançar vantagem militar, nomeadamente, o helicóptero moderno, o canhão solar - que faria convergir os raios solares por forma a derreter aviões, máquina de Vortices - destinada criar tornados artificiais, ou o canhão de ar - que criaria condições atmosféricas impraticáveis para os aviões aliados.
Algumas destas tecnologias militares Alemãs permitiram que na última metade do século XX os Estados Unidos e a União Soviética protagonizassem uma gigantesca corrida às armas, aperfeiçoando muitos dos conceitos criados em primeira mão pela Alemanha. Outras, foram utilizadas para outros fins, mais bem pacíficos.

fontes: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10


Fonte: http://obviousmag.org

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Tentativas de envolver o papa em casos de pedofilia


Tentativas de envolver o papa em casos de pedofilia fracassaram, diz Vaticano


Porta-voz vê esforço 'rancoroso' para implicar Bento XVI em escândalos. Federico Lombardi citou os casos de Ratisbona e de Munique.


Da AFP, no Vaticano

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou neste sábado (13) que os "esforços para envolver pessoalmente" o Papa Bento XVI nos escândalos de pedofilia na Igreja Católica "fracassaram", em declarações a Rádio Vaticano.


"É mais que evidente que nos últimos dias alguns buscaram - com certo rancor em Ratisbona e Munique - elementos para envolver pessoalmente o Santo Padre nas questões dos abusos sexuais, mas está claro que os esforços fracassaram", disse o padre Lombardi na rádio em que dirige.


O Papa Bento XVI recebe a premiê da Croácia, Jadranka Kosor, em audiência neste sábado (13) no Vaticano. (Foto: AFP)


Ao citar Ratisbona e Munique, Lombardi se referia ao fato do escândalo de pedofilia na Alemanha ter envolvido o coral de Ratisbona, dirigido durante 30 anos pelo irmão do Papa, monsenhor Georg Ratzinger, e o questionamento ao Papa por um jornal alemão de que Bento XVI teria abrigado um padre suspeito de pedofilia quando dirigia a diocese de Munique.


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Protesto contra governo Berlusconi



Manifestantes protestam contra o governo de Silvio Berlusconi nas ruas do centro de Roma neste sábado (13). (Foto: AP)


Ato era contra o decreto que tenta incluir partido dele em eleição regional. Manifestação foi convocada pela oposição de centro-esquerda.

Do G1, com agências internacionais

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Roma neste sábado (13) para protestar contra o governo do premiê Silvio Berlusconi e contra o decreto de lei que o primeiro-ministro promove para tentar incluir a lista de candidatos de seu partido nas eleições regionais de Lazio.


A concentração, convocada pela oposição de centro-esquerda na Praça do Povo, se tornou um grande protesto contra a política "antidemocrática" de Berlusconi e seu hoverno e, segundo os organizadores, teria reunido 200 mil pessoas. As estimativas da polícia, que costumam ser mais baixas, ainda não estão disponíveis.
"Esta é uma chamada às armas democráticas", disse o líder do partido opositor Itália dos Valores (IDV), Antonio Di Pietro, ao chegar ao ato, transmitido ao vivo pela TV.


O protesto deste sábado, que conseguiu reunir membros do IDV e da principal legenda de oposição, o Partido Democrata (PD), foi convocado pela rejeição à aprovação, em 5 de março, de um decreto eleitoral.
Nele, o governo Berlusconi apresenta interpretações da legislação eleitoral vigente, orientadas a facilitar a readmissão das listas. As candidaturas do partido do premiê pela província de Roma ao pleito dos próximos dias 28 e 29 de março haviam sido descartadas por terem sido apresentadas fora do prazo.


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sábado, 13 de março de 2010

Em quatro anos o sol vai atacar "o planeta"




Segundo previsões dos cientistas, o Sol vai chegar "a sua actividade máxima" no período entre o final de 2011 2012 adiantado, e tínhamos necessidade «de uma atividade" tão intenso, que influenciam significativamente o trabalho de equipamentos eléctricos e navegação na Terra.



De acordo com a realidade tal como indicado por um grupo de astrônomos europeus e americanos, no período de sua atividade máxima 'on the Sun são formados 90-140 pontos novos. Os astrônomos concluíram que é justamente durante este período será muito poderoso duas tempestades magnéticas que, segundo seus cálculos, respectivamente, são esperados em Outubro de 2011 e em agosto do ano seguinte.
"Hoje falamos do período difícil, mas entre 6-12 meses será" pode ser muito mais 'precisas sobre ", disse o especialista do Centro de Investigação de fenômenos Colorado Douglas Beseker cósmica. Os astrônomos também apontam que a quantidade de pontos observados no período de atividade máxima do Sol varia de 75 a 155 e que e 'durante este período é a emissão máxima de radiação solar.


Deve-se notar aqui que as previsões sobre os negócios solares são cada vez mais os pedidos ao longo dos anos por uma quantidade considerável de empresas, uma vez que têm uma quantidade crescente de equipamentos elétricos e sistemas de navegação em risco ser seriamente danificado pela influência da luz solar.


Deve-se dizer, finalmente, que, segundo os cálculos, resumos, hoje o custo total dos satélites em órbita a cerca de 200 bilhões de dólares.

FONTE: Pravda.ru

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Bill Gates já não é o homem mais rico do mundo


Bill Gates já não é o homem mais rico do mundo e um brasileiro é o oitavo

De acordo com o ranking da revista Forbes 2010 das maiores fortunas do mundo, o mexicano Carlos Slim Helu derrubou o americano Bill Gates para o status de "o homem mais rico do mundo". Isto é, desde 1994, a primeira vez que Bill Gates perdeu o glamour do homem mais rico do mundo.

Agora, pela ordem, os três mais ricos do mundo são Carlos Slim Helu, com uma fortuna estimada em US $ 53,5 bilhões, seguido por Bill Gates, com US $ 53 bilhões, e Warren Bufett, com US $ 47 bilhões.

Slim é dono da operadora de telecomunicações Telmex, Bill Gates da Microsoft e um almoço mega investidor e fundador da Berkshire Hathaway. O melhor brasileiro na lista é Eike Batista, o oitavo da lista, que tem uma fortuna estimada em US $ 27 bilhões. Ele trabalha na área de petróleo e gás, mineração, energia e estaleiros.
Fiquei surpreso com a ascensão fulminante de Eike, que no ano passado, em 2009, foi 61 no ranking, com uma fortuna de E.U. $ 7,5 bilhões, e este ano pulou para oitavo, com US $ 27 bilhões em seu bolso. Em um ano, a fortuna de Eike Batista aumentou US $ 19,5 bilhões, segundo a Forbes.


Segundo o próprio Eike, "o Brasil é um dos melhores lugares do mundo para fazer negócio. "Todas as empresas de Batista conter a letra" X "no nome, em referência ao sinal de multiplicação matemática.
Este ano, o número de bilionários no mundo subiu de 793 no ano passado para 1011. No entanto, permanece abaixo dos 1.125 registrados em 2008. Segundo a Forbes, "atualmente bilionários do mundo têm uma média de US $ 3,5 bilhões, representando um aumento de US $ 500 milhões no ano passado.


O ranking Forbes inclui 97 pessoas que entraram na lista anual de bilionários, pela primeira vez, incluindo 62 da Ásia, que estão fazendo sua estréia neste cobiçado status econômico e financeiro. Ásia tem experimentado uma forte recuperação dos mercados de ações e muitas ofertas de ações no ano passado. Agora, está mais perto da Ásia para a Europa em número de bilionários, com uma diferença de apenas 14.
A China, com 64 bilionários, apareceu pela primeira vez após os E.U., com 403 bilionários. Rússia é o terceiro, com 62 multimilionários, muitos deles retornando ao ranking depois que eles deixaram no ano passado devido à queda dos preços das commodities.
Onze países têm pelo menos duas vezes como muitos bilionários, como o que eles tinham em 2009, e houve um número recorde de 164 pessoas de regresso à lista de bilionários em 2010.


O quarto mais rico do mundo está na Índia Mukesh Ambani, com US $ 29 bilhões, a quinta é outra indiana, Lakshmi Mittal, com US $ 28,7 bilhões. Ambani controlada Reliance Industries, uma empresa com maior valor de mercado na Índia, eo presidente da Mittal Arcelor Mittal, maior siderúrgica do mundo.
Arredondando para fora dos dez mais ricos do mundo é o americano Larry Ellison, da empresa de tecnologia Oracle, na 6 ª posição, com US $ 28 bilhões, o francês Bernard Arnault, do conglomerado de luxo LVMH, com 27,5 bilhões dólares na 7 ª posição, o Batista Brasileira vem na posição 8, o espanhol Amancio Ortega, o setor de varejo, com US $ 25 bilhões, na 9 ª posição, eo alemão Karl Albrecht, o setor supermercadista, com E.U. $ 23, 5 bilhões, na posição 10.

ANTONIO CARLOS LACERDA
PRAVDA Ru BRASIL
Traduzido da versão em Português:
Lisa Karpova
PRAVDA.Ru


Fonte: Pravda.Ru

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Caiu a casa do jornalismo político



Por Gustavo Barreto em 11/03/2010



É no mínimo curioso que o promotor de Justiça José Carlos Blat , fonte primária da “reportagem” da VEJA contra o PT no último domingo ( edição de 10/03/2010 ), já tenha pedido à própria VEJA ressarcimento por danos morais no valor de R$ 20 mil, alegando que a revista extrapolou o direito de liberdade de informação e violou a sua honra, ao qualificá-lo como “pioneiro da era dos promotores heróis”.


A matéria que causou o litígio entre Blat e VEJA é de 5 de fevereiro de 2006, sob o título “Intocável sob suspeita”, e sustento ser importante começar por este relato para chegar ao caso atual da BANCOOP. Abordava processos administrativos aos quais o promotor respondia no Ministério Público de São Paulo. Blat perdeu: “(…) Duarte Camacho [juiz da 4ª Vara Cível de São Paulo] entendeu que a revista apenas noticiou um inquérito verídico que envolvia uma figura pública”. Cabia recurso.
Relatou o juiz na sentença de dezembro de 2008: “Os procedimentos administrativos narrados na reportagem são verdadeiros. A reportagem divulgou a notícia dos procedimentos administrativos respondidos pelo autor porque o autor é um profissional que, freqüentemente, está na mídia em razão do seu trabalho”. E ainda: “O magistrado ressaltou que, assim como os grupos criminosos que o promotor combate estão expostos aos holofotes da mídia, Blat também deveria estar acostumado a ser notícia”. (Última Instância, via JusBrasil , dez/2008)


ACUSAÇÕES CONTRA BLAT


Na edição citada, os “procedimentos administrativos respondidos pelo autor”, segundo o juiz, são os seguintes:


ACUSAÇÃO 1 : “(…) Em 1998, entrou para o Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do qual foi afastado em 2004, em circunstâncias confusas. A Corregedoria o investigava por uma tentativa de livrar-se de multas no Detran e por um episódio estranho em que um carro oficial do Gaeco foi apreendido fora da cidade de São Paulo – com um criminoso ao volante. No fim de 2004, a Corregedoria do Ministério Público decidiu levar essas investigações a fundo. Ouviu o depoimento de onze pessoas, entre elas quatro promotores. Com base nesses depoimentos e em documentos levantados, a Corregedoria disse ter encontrado indícios de crimes mais graves.”


ACUSAÇÃO 2 : “(…) As primeiras investigações contra Blat colocaram em xeque suas ações contra desmanches de veículos roubados. Promotores afirmaram que uma seguradora de veículos indicava quais locais deveriam ser invadidos e quem deveria ser preso. Nessas ações três funcionários dessa seguradora apresentavam-se como peritos. Todo o estoque era apreendido e, em vez de seguir para a polícia, a maior parte das peças era desviada para um depósito de terceiros.”


ACUSAÇÃO 3 : “(…) Blat também foi acusado de proteger o contrabandista chinês Law Kin Chong, preso em São Paulo. Em 2002, quando participou de uma força-tarefa antipirataria, ele teria dirigido o foco da investigação somente contra os pequenos contrabandistas, deixando Law livre para atuar. Uma advogada que trabalhava para o contrabandista visitava Blat periodicamente no Gaeco.”


ACUSAÇÃO 4 : “(…) As investigações descobriram ainda que Blat mora num apartamento de Alfredo Parisi, que já foi condenado por bancar o jogo do bicho. Blat admite que, antes de se tornar promotor, foi sócio do filho de Ivo Noal, outro banqueiro do bicho, numa loja de conveniência – o que não é crime.”


ACUSAÇÃO 5 : “(…) Os bens do promotor também entraram na mira da Corregedoria. Segundo os depoimentos, Blat comprou de uma só tacada dois carros importados e blindados. A Corregedoria recebeu uma denúncia de que um apartamento no Guarujá também seria de Blat. Mais tarde, descobriu-se que, na verdade, estava em nome do ex-sogro do promotor, René Pereira de Carvalho, um procurador de Justiça. Carvalho tentou pagar 200 000 reais em dinheiro vivo, mas, diante da recusa da vendedora, usou cheques administrativos. A origem dos recursos não foi esclarecida. Por isso foi aberto um inquérito específico sobre seu patrimônio.”


A Revista VEJA conclui:
“(…) Sobre Blat pesam também as seguintes suspeitas: usar veículos e pessoal do Gaeco para interesses pessoais, negociar com um delegado a liberação de seu pai, que teria sido preso em flagrante por armazenar bens roubados, abuso de autoridade, truculência e suspeita de enriquecimento ilícito. É possível que Pinho esteja correto, e que nenhum crime tenha sido cometido. No entanto, por muito menos, políticos e empresários são duramente investigados pelo Ministério Público paulista – é o caso do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Enquanto seu destino no Ministério Público não é definido, Blat já traça outros planos. Disse a VEJA: “Eu me desiludi com o Ministério Público. Estou pensando em me candidatar a deputado federal”.


Isso foi em 2006. Blat estava pensando em virar político, oficialmente.
Agora, em 2010, Blat diz outra coisa, conforme nota no site Consultor Jurídico :
“Estou fazendo meu trabalho. Um trabalho técnico. E não tenho nenhuma simpatia por partido algum. Não sou tucano nem petista, nem nada (…) É sempre a mesma coisa. O que acontece é que quando você investiga um caso envolvendo um partido A, eles te acusam de trabalhar para o partido B. Na verdade, eu só trabalho para o Ministério Público”.
Resta saber por qual partido o promotor estava “pensando” em se candidatar. Ou então precisa avisar urgentemente que, para se candidatar, é preciso ter partido.


SOBRE A REPORTAGEM DO BANCOOP
A reportagem de VEJA é até engraçada ao deduzir que já é lugar comum petista saindo por aí com dinheiro na meia, na cueca etc.: “(…) Os depoimentos colhidos pelo MP indicam que o esquema de desvio de dinheiro da Bancoop obedeceu a uma trajetória que já se tornou um clássico petista. Começou para abastecer campanhas eleitorais do partido e acabou servindo para atender a interesses particulares de petistas.” (p.74)
O “clássico petista” é, entre outras expressões, uma das que me faz pensar por que pessoas com massa cinzenta (responsável por processar a informação no cérebro) ainda leem VEJA. Seria desinteresse pela política? A revista é inútil, um mero panfleto político, financiada por um segmento empresarial-partidário e que só age em prol de seus interesses particulares.


É óbvio que qualquer cidadão com senso ético deseja a punição de todo e qualquer corrupto e, especificamente neste caso, também a Justiça às famílias que investiram pesado no sonho de ter uma casa própria. Mas acreditar que a solução é transformar todo e qualquer problema em plataforma eleitoral é uma piada de mau gosto. Jornalismo marrom, nada mais do que isso.
A “reportagem” nem sequer ouviu os acusados. É absolutamente inacreditável. No mínimo, os leitores inteligentes (e não creio que são todos) da revista gostariam de saber o que falam os acusados. E por que VEJA não considerou entrevistá-los? Simples: por que a “reportagem” poderia cair. Por que VEJA teme o contraditório?


Eu fui atrás desta informação. A BANCOOP emitiu uma nota, disponível aqui .
O primeiro parágrafo é uma vergonha para os jornalistas, a classe: “A BANCOOP (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo) não foi ouvida em momento algum pelos jornalistas responsáveis pela matéria da revista “VEJA”, em clara violação a princípio elementar de ética jornalística (…)”. Ouvir isso de bancários dá um certo desconforto… corretíssimos, exigem ética.
Um dos trechos mais importantes para subsidiar a investigação jornalística (se tivesse ocorrido): “A matéria é extremamente fantasiosa quanto aos fatos, como demonstra a informação de que teriam sido emitidos, para saque em dinheiro, cheques nominais à própria BANCOOP em valor total superior a R$ 31 milhões. Na verdade, há uma intensa movimentação bancária entre contas da própria BANCOOP, já que cada empreendimento da cooperativa, por força inclusive do Acordo Judicial celebrado com o Ministério Publico, tem conta bancária específica, sendo necessária a transferência de recursos utilizados para o custeio das respectivas obras (…)”.


Além disso, segundo informa a BANCOOP (e ninguém questionou publicamente), já foram entregues 84% das unidades prometidas. Quanto às demais, a BANCOOP admite publicamente que houve problemas administrativos em 2003 e 2004. Depois que eu li, de curiosidade (devido à repercussão), a matéria da VEJA, fiquei com a sensação de que milhões de pessoas estavam morando debaixo das pontes, tudo por culpa da BANCOOP. A revista fala em “um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores”.
O site Consultor Jurídico fez o mínimo : o dever de casa de ouvir os lados.
É muito importante que se apure a transferência dos 31 milhões de reais, neste caso em questão, ou outras supostas irregularidades encontradas. Sabendo que o promotor e a revista VEJA devem enfrentar a Justiça, caso seja um factóide ou uma jogada política.


No entanto, é preciso registrar que, quando o caso envolveu José Roberto Arruda – cujo Governo do Distrito Federal está com R$ 894 milhões sob suspeita -, a mesma revista VEJA decidiu estampar na capa uma mulher seminua, para ilustrar a matéria “O fim do efeito sanfona” , este terrível problema que atinge milhares de brasileiros.
O motivo? Já denunciamos aqui em outra oportunidade : parte do mensalão foi diretamente para a VEJA. Foram R$ 442 mil para a compra de exemplares da revista, sem licitação…


REFLEXÕES SOBRE O JORNALISMO POLÍTICO
A imprensa privada é tida, no discurso liberal, como a mais apta a praticar o jornalismo independente. Qual o argumento principal?
Segundo Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), em artigo recente no Observatório da Imprensa :


“O modelo ideal de empresa jornalística é a que se sustenta por meio da venda dos exemplares e também, necessariamente, pela receita publicitária oriunda de umacarteira ampla e diversificada de anunciantes. Somente empresas jornalísticas financeiramente sólidas podem manter a desejável independência editorial em relação a governos ou a interesses privados, o que lhes permite eleger como prioridade absoluta o direito dos cidadãos de acesso às informações, e assim garantir a publicação de notícias e análises que podem contrariar interesses políticos e econômicos.”
Muito bonito. No caso de VEJA, com financiamento de craques da política como José Roberto Arruda e José Serra (imagem abaixo), fica um pouco mais complicado. E o pior é que toda a imprensa brasileira aumenta e “evolui” a gritaria político-partidária.


ESPAÇO PARA O CONTRADITÓRIO
Ao contrário do que fez a VEJA, esta revista abre o seu humilde espaço para o contraditório, seja por meio dos comentários (abaixo), seja pelo envio desta matéria para o promotor José Carlos Blat, por email, para que possa se posicionar.

Fonte: Pravda.ru

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Marrocos, o Monstro



Sahara Ocidental

Descoberta fossa comum na zona de Bucraa, à oriente da cidade de El Aiun ocupada. Segundo despacho divulgado pela agência noticiosa saharaui SPS, foi descoberta na semana passada, na zona de Bucraa, a este da cidade de El Aiun, uma fossa comum que data do começo da invasão marroquina do Sahara Ocidental.


Segundo despacho divulgado pela agência noticiosa saharaui SPS, foi descoberta na semana passada, na zona de Bucraa, a este da cidade de El Aiun, uma fossa comum que data do começo da invasão marroquina do Sahara Ocidental. A informação foi divulgada hoje, sexta-feira, pelo Ministério Saharaui dos Territórios Ocupados e da Comunidade Saharaui no Exterior.
Segundo garantem fontes consultadas pelo ministério, foram os trabalhadores da empresa de Fosbucraa que "encontraram sete crâneos humanos de saharauis, no momento em que escavavam uma mina a nordeste de Bucraa".


"Os crânios pertencem a nómadas saharauis" que, "provavelmente, terão morrido sob tortura às mãos do exército ou da gendarmeria marroquina durante a invasão do Sahara Ocidental", afirma a nota o Ministério Saharaui dos Territórios Ocupados e da Comunidade Saharaui no Exterior divulgada pela SPS.
As autoridades saharauis responsabilizam o governo de Marrocos de "ocultar actos de genocídio no Sahara Ocidental".
De recordar que outras fossas comuns foram já descobertas, tanto perto da "Prisão Negra" na cidade ocupada de El Aiun como em Smara, sem que "as autoridades marroquinas tivessem dado qualquer explicação para o facto nem especificado que medidas iriam tomar para identificar os corpos".

Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental


Fonte: Pravda.ru

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Polícia prende chefe mafioso da lista dos 100



Foragido desde 2007, Sebastiano Tutti foi detido em seu apartamento. Ele chefia a Camorra na região do Vesúvio, próximo a Nápoles, diz polícia.


Do G1, com agências internacionais

A polícia da Itália prendeu neste sábado (13) o chefe mafioso Sebastiano Tutti, um dos cem foragidos mais perigosos do país e membro importante da Camorra, grupo de Nápoles.


O chefe mafioso Sebastiano Tutti é escoltado por policiais neste sábado (13) na saída de seu apartamento na região de Nápoles, no sul da Itália. (Foto: AFP)


Ele já tinha sido condenado no passado a 12 anos de prisão e agora tinha contra si uma ordem de busca por formação de quadrilha e tráfico de drogas. Segundo a polícia, ele chefia a Camorra na região em torno do Vesúvio.
"A captura de Tutti é outro duro golpe à Camorra", disse o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, em comunicado de imprensa divulgado neste sábado.
A prisão ocorreu no apartamento dele, na localidade de Torre del Greco, próximo a Nápoles. Tutti, de 40 anos e que era procurado desde 2007, estava dormindo.


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Lorenzago di Cadore se prepara para receber o Papa



A comunidade de Cadore é em polvorosa: Mons. Karl Golser, o Bispo de Bolzano-Bressanone, anunciou que o chefe supremo da Igreja Católica Passerá as férias às margens de Isarco, em Bressanone. O Papa Bento XVI é aguardado em Lorenzago di Cadore, na Província de Belluno, uma renomada localidade de veraneio, tanto no verão quanto no inverno, pelas Dolomitas Emoldurada fazer Venteto. As palavras de Golser:



"Para nós o que conta é que o Santo Padre POSSA transcorrer um período de repouso, Independentemente do lugar".
Mas uma pequena vitória "aparece" na imprensa local. Esta é a oitava vez que um Pontífice escolhe uma belíssima Lorenzago, para as suas férias de verão. O Castello Mirabello, que hospedou o Papa João Paulo II e, em julho de 2007, também Bento XVI, já está se preparando para acolher o hóspede mais ilutres que se pudesse desejar.


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Caravaggio é mais apreciado que Michelangelo?


O New York Times coloca uma questão muito concreta e cativante: Caravaggio superou Michelangelo?” Foram preciso 5 séculos para que esta superação acontecesse, mas aconteceu.

Ao menos do ponto de vista das publicações científicas, como nos mostra o historiador de arte canadense, Philip Sohm, da Universidade de Toronto. Dos dois Michelangelo da pintura (O nome real de Caravaggio era “Michelangelo Merisi”, e era de um pequeno vilarejo perto de Bergamo: Caravaggio. Antigamente as pessoas mais conhecidas acabavam sendo reconhecidas pelas cidades de onde vinham), Caravaggio hoje já supera seu colega .


Mas, segundo Sohm, não se trata apenas de uma questão de críticos e historiadores, mesmo se o fenômeno da “Caravaggiomania” começou com os italianos Lionello Venturi e Maurizio Calvesi, que durante o século XX fizeram de tudo para mostrar a importância de um mestre quase “condenado” pela história. O público adora as grandes mostras de Caravaggio, independente do tema, e de quais artistas serão colocado ao lado dele.
Isso é que realmente significa estar “a frente de seu tempo”. O não ser clássico em seu próprio tempo.


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É difamação criticar as mulheres em função do sexo


Roma, Ansa - A mulher não pode ser criticada simplesmente em função de seu sexo e não se pode afirmar que, por exemplo, em determinado cargo, seria "melhor substituí-la por um homem".



As críticas às mulheres, desvinculadas de qualquer referência a fatos específicos e que se referem só ao "dado biológico", lesam a dignidade da pessoa e devem ser punidas com a condenação penal e a indenização por danos. Esta foi a determinação da Corte de Cassação (a máxima instância judicial da Itália), confirmando a condenação por difamação contra um jornalista e um sindicalista pelas críticas de gênero que dirigiram à diretora da prisão de Arienzo (Caserta, sul da Itália).
A Suprema Corte considerou difamatória uma entrevista publicada em um jornal local de Caserta em junho de 2002, intitulada "Presídio: para dirigi-lo é preciso um homem". Já a manchete foi considerada ofensiva e ofensivo também foi considerado um trecho da entrevista feita pelo jornalista Antonio C. a um sindicalista da Cisl, Luciano D.M. que, falando da situação da Prisão de Arienzo, dizia que para esta estrutura - dirigida por Carmela C., "seria melhor uma gestão masculina", sem vincular esta afirmação a qualquer prova objetiva. Sem sucesso, o jornalista e o sindicalista invocaram os direitos de informar e de crítica sindical, pedindo a absolvição e a anulação da sentença emitida em fevereiro de 2009 pela Corte de Apelação de Salerno.


A Corte de Cassação deu razão aos juízes de Salerno, afirmando que a manchete, por si só, é "objetivamente difamatória" e "suscetível de responsabilizar tanto o entrevistado como o entrevistador".
A Corte acrescenta que "se trata de uma declaração certamente prejudicial à reputação da diretora do presídio. (...) São críticas gratuitas contra a diretora, desvinculadas de fatos de sua gestão, que se referem apenas ao dado biológico de pertencer a um ou outro sexo".
O jornalista e o sindicalista foram considerados culpados por difamação e condenados a pagar uma compensação financeira à diretora de € 3.500, além de uma indenização por danos de € 7 mil.


Na matéria, o repórter fez uma vaga referência a um protesto dos presos de Arienzo, em agosto de 2000, e à carta que eles escreveram denunciando as péssimas condições de detenção e vinculando a persistência deste estado de coisas à presença da diretora do instituto penitenciário, sem contudo fazer qualquer averiguação.


http://www.italianos.it/
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