Cuidados simples evitam acidentes que podem deixar graves sequelas
Muitas pessoas aproveitam o verão para descansar e curtir. Mas o que muitos se esquecem de levar na bagagem na hora de pegar a estrada são os cuidados que devem tomar para aproveitar a merecida folga. O resultado são acidentes que poderiam ser evitados com atitudes simples, como a redução de bebida alcoólica.
A combinação perigosa para quem vai pegar no volante já ficou nacionalmente conhecida pelo slogan “Se beber, não dirija”. Mas o consumo da cerveja ou da tradicional caipirinha também pede atenção redobrada em outras situações que, se não matam, deixam sequelas para o resto da vida.
É o caso dos mergulhos em água rasa, sejam em rios, lagoas ou piscinas. “Por estarem longe do estresse diário, as pessoas acabam abusando e quando mergulham de cabeça em espaços com pouca profundidade podem fraturar a coluna e lesionar a medula, levando ao chamado traumatismo raquimedular. Essa situação pode trazer comprometimentos sérios, com dificuldade de movimento dos braços e ou pernas”, destaca o neurocirurgião do hospital João XXIII, referência estadual no atendimento às vítimas de trauma, Jarbas Carvalhais.
Nessa época do ano, de acordo com o médico, o atendimento de traumas desse tipo se torna comum no hospital. Há 16 anos o neurocirurgião trabalha na unidade e, infelizmente, sempre atende esses casos que poderiam ser perfeitamente evitados. “São na maioria das vezes jovens de 18 a 25 anos, em plena fase produtiva da vida”, alerta.
Ficar atento na hora de entrar na água é um dos cuidados. O médico reforça ainda a importância de se conhecer bem o local, verificar antes de mergulhar se a profundidade é suficiente e se não existem bancos de areia ou pedras próximos ao ponto escolhido para o mergulho.
Outra situação que também chama atenção no pronto-socorro do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, nessa época das férias de verão são as quedas de laje ou terraços. O espaço, que se tornou uma extensão do quintal ou até mesmo espaço de lazer em muitas residências, também requer cuidado redobrado.
Vale reforçar a influência do uso exagerado de bebida alcoólica, que pode ajudar na perda de equilíbrio e consequente queda, geralmente de uma altura mínima de três metros. Um tombo sério que, de forma similar ao mergulho, pode matar ou trazer complicações motoras para o resto da vida.
A utilização da área por crianças é um ponto que requer atenção ainda maior. Por serem menores de idade elas ainda não desenvolveram plenamente o senso de equilíbrio e dimensão espacial. “No caso delas os traumas podem ser ainda mais graves ou letais”, reforça.
O neurocirurgião ressalta que em todos os casos de traumas é muito importante a mobilização do paciente. “Quanto menos se mexer na vítima melhor. Um movimento inadequado, por menor que seja, pode comprometer uma lesão que ainda teria como ser tratada e evitar danos maiores ao acidentado”, explica ele.
O ideal é chamar imediatamente uma equipe de resgate, seja do Corpo de Bombeiros ou Samu, ou um profissional da área. Outra orientação é deixar a vitima no chão em posição de decúbito dorsal, de barriga para cima, até a chegada dos especialistas.
O cuidado ao paciente vítima de trauma, muitas vezes, implica num atendimento multidisciplinar, indo além da equipe de enfermagem e médica do hospital. Dependendo da gravidade, o caso requer cuidado de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros.
A combinação perigosa para quem vai pegar no volante já ficou nacionalmente conhecida pelo slogan “Se beber, não dirija”. Mas o consumo da cerveja ou da tradicional caipirinha também pede atenção redobrada em outras situações que, se não matam, deixam sequelas para o resto da vida.
É o caso dos mergulhos em água rasa, sejam em rios, lagoas ou piscinas. “Por estarem longe do estresse diário, as pessoas acabam abusando e quando mergulham de cabeça em espaços com pouca profundidade podem fraturar a coluna e lesionar a medula, levando ao chamado traumatismo raquimedular. Essa situação pode trazer comprometimentos sérios, com dificuldade de movimento dos braços e ou pernas”, destaca o neurocirurgião do hospital João XXIII, referência estadual no atendimento às vítimas de trauma, Jarbas Carvalhais.
Nessa época do ano, de acordo com o médico, o atendimento de traumas desse tipo se torna comum no hospital. Há 16 anos o neurocirurgião trabalha na unidade e, infelizmente, sempre atende esses casos que poderiam ser perfeitamente evitados. “São na maioria das vezes jovens de 18 a 25 anos, em plena fase produtiva da vida”, alerta.
Ficar atento na hora de entrar na água é um dos cuidados. O médico reforça ainda a importância de se conhecer bem o local, verificar antes de mergulhar se a profundidade é suficiente e se não existem bancos de areia ou pedras próximos ao ponto escolhido para o mergulho.
Outra situação que também chama atenção no pronto-socorro do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, nessa época das férias de verão são as quedas de laje ou terraços. O espaço, que se tornou uma extensão do quintal ou até mesmo espaço de lazer em muitas residências, também requer cuidado redobrado.
Vale reforçar a influência do uso exagerado de bebida alcoólica, que pode ajudar na perda de equilíbrio e consequente queda, geralmente de uma altura mínima de três metros. Um tombo sério que, de forma similar ao mergulho, pode matar ou trazer complicações motoras para o resto da vida.
A utilização da área por crianças é um ponto que requer atenção ainda maior. Por serem menores de idade elas ainda não desenvolveram plenamente o senso de equilíbrio e dimensão espacial. “No caso delas os traumas podem ser ainda mais graves ou letais”, reforça.
O neurocirurgião ressalta que em todos os casos de traumas é muito importante a mobilização do paciente. “Quanto menos se mexer na vítima melhor. Um movimento inadequado, por menor que seja, pode comprometer uma lesão que ainda teria como ser tratada e evitar danos maiores ao acidentado”, explica ele.
O ideal é chamar imediatamente uma equipe de resgate, seja do Corpo de Bombeiros ou Samu, ou um profissional da área. Outra orientação é deixar a vitima no chão em posição de decúbito dorsal, de barriga para cima, até a chegada dos especialistas.
O cuidado ao paciente vítima de trauma, muitas vezes, implica num atendimento multidisciplinar, indo além da equipe de enfermagem e médica do hospital. Dependendo da gravidade, o caso requer cuidado de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, entre outros.
jornalvarginhahoje
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