Sociedade científica mantém debate sobre extraterrestres
Artigo afirma que a humanidade deveria se precaver contra um encontro que poderia ser violento
Sociedade não desenvolvidas moral e eticamente trariam riscos para humanidade. Crédito: Thereticule
Por Angela Joenck Pinto/Terra A comunidade científica foi surpreendida este mês pela reivindicação da inglesa Royal Society de que a Organização das Nações Unidas (ONU) elabore um plano de defesa contra extraterrestres.
Publicado na revista Philosophical Transactions, o artigo da sociedade científica britânica afirma que a humanidade deveria se precaver contra um encontro que poderia ser violento e dividiu opiniões na comunidade científica brasileira.
Para os ufólogos foi uma vitória. "Foi uma coisa sem precedentes. [A Royal Society] é uma das instituições científicas mais sérias do planeta Terra. Eles estão se abrindo, lentamente", disse Ademar Gevaerd, pesquisador e editor da Revista UFO.
O professor e pesquisador em astronomia e astrofísica Kepler de Souza Oliveira Filho ponderou que a possibilidade de que uma vida externa seja agressiva sempre existe, mas o astrônomo não acredita em contatos agressivos entre civilizações, "simplesmente porque as distâncias entre as estrelas são tão grandes que não há possibilidade de viagens entre elas".
Crenças e evidências à parte, o diretor do Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Basílio Santiago, vê utilidade na reflexão sobre a natureza dos ETs. "É útil na medida em que nos faz refletir sobre a civilização na Terra. Ao avaliarmos os riscos de civilizações extraterrestres, reforçamos em nós todos a noção de uma civilização humana. Isso é fundamental para os desafios de governabilidade mundial", explicou.
"A comunidade científica, que por muito tempo ficou completamente fora dessa discussão por puro preconceito e ignorância, hoje começa a se abrir", comemorou Gevaerd. No entanto, o ufólogo acredita que o estágio da discussão pública ainda é "primitivo". "Estão falando em micróbios e processos biológicos que podem levar uma vida. Mas reservadamente, a informação de que nós estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas já é seriamente considerada pelas diretorias de muitas instituições", disse.
Basílio Santiago não acredita que a reivindicação da Royal Society indique uma total mudança de posição da instituição. "Não há ainda evidência de contatos com extraterrestres. O que há são relatos isolados que carecem de confirmação e validação", observou.
Conceito de vida extraterrestre não é consenso - Oliveira Filho lembrou que a procura de vida fora da Terra é muito difícil. "Primeiro, porque é preciso definir o que é vida e não há consenso sobre a definição. Segundo, porque quando fazemos uma procura na Lua ou em Marte, ou em outros planetas e satélites aonde conseguimos enviar sondas, precisamos ter certeza de que não estamos contaminando o meio pesquisado. Terceiro, sabemos que, nestes planetas e satélites perto de nós, não há condições físicas de haver vida desenvolvida, só microorganismos, por falta de água e calor. E os planetas fora do Sistema Solar estão tão distantes, que não temos condição de enviar sondas". Resta, segundo o professor, estudar os sinais de rádio emitidos em outros sistemas e procurar por vida inteligente através de um sinal com informação.
São grandes radiotelescópios, como o de Arecibo, em Porto Rico, que buscam estes sinais de inteligência extraterrestre. "Mas há também a busca por planetas nas zonas de habitabilidade em torno de estrelas. Futuramente, será possível identificar as chamadas bioassinaturas nesses planetas, ou seja, substâncias associadas à vida", projetou Basílio Santiago.
"Conseqüências devastadoras" - Em abril de 2010...
Publicado na revista Philosophical Transactions, o artigo da sociedade científica britânica afirma que a humanidade deveria se precaver contra um encontro que poderia ser violento e dividiu opiniões na comunidade científica brasileira.
Para os ufólogos foi uma vitória. "Foi uma coisa sem precedentes. [A Royal Society] é uma das instituições científicas mais sérias do planeta Terra. Eles estão se abrindo, lentamente", disse Ademar Gevaerd, pesquisador e editor da Revista UFO.
O professor e pesquisador em astronomia e astrofísica Kepler de Souza Oliveira Filho ponderou que a possibilidade de que uma vida externa seja agressiva sempre existe, mas o astrônomo não acredita em contatos agressivos entre civilizações, "simplesmente porque as distâncias entre as estrelas são tão grandes que não há possibilidade de viagens entre elas".
Crenças e evidências à parte, o diretor do Observatório Astronômico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Basílio Santiago, vê utilidade na reflexão sobre a natureza dos ETs. "É útil na medida em que nos faz refletir sobre a civilização na Terra. Ao avaliarmos os riscos de civilizações extraterrestres, reforçamos em nós todos a noção de uma civilização humana. Isso é fundamental para os desafios de governabilidade mundial", explicou.
"A comunidade científica, que por muito tempo ficou completamente fora dessa discussão por puro preconceito e ignorância, hoje começa a se abrir", comemorou Gevaerd. No entanto, o ufólogo acredita que o estágio da discussão pública ainda é "primitivo". "Estão falando em micróbios e processos biológicos que podem levar uma vida. Mas reservadamente, a informação de que nós estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas já é seriamente considerada pelas diretorias de muitas instituições", disse.
Basílio Santiago não acredita que a reivindicação da Royal Society indique uma total mudança de posição da instituição. "Não há ainda evidência de contatos com extraterrestres. O que há são relatos isolados que carecem de confirmação e validação", observou.
Conceito de vida extraterrestre não é consenso - Oliveira Filho lembrou que a procura de vida fora da Terra é muito difícil. "Primeiro, porque é preciso definir o que é vida e não há consenso sobre a definição. Segundo, porque quando fazemos uma procura na Lua ou em Marte, ou em outros planetas e satélites aonde conseguimos enviar sondas, precisamos ter certeza de que não estamos contaminando o meio pesquisado. Terceiro, sabemos que, nestes planetas e satélites perto de nós, não há condições físicas de haver vida desenvolvida, só microorganismos, por falta de água e calor. E os planetas fora do Sistema Solar estão tão distantes, que não temos condição de enviar sondas". Resta, segundo o professor, estudar os sinais de rádio emitidos em outros sistemas e procurar por vida inteligente através de um sinal com informação.
São grandes radiotelescópios, como o de Arecibo, em Porto Rico, que buscam estes sinais de inteligência extraterrestre. "Mas há também a busca por planetas nas zonas de habitabilidade em torno de estrelas. Futuramente, será possível identificar as chamadas bioassinaturas nesses planetas, ou seja, substâncias associadas à vida", projetou Basílio Santiago.
"Conseqüências devastadoras" - Em abril de 2010...
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
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