Ministro da Saúde disse há risco real de epidemia de dengue no Brasil
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante caminhada contra a dengue no Rio, ontem, afirmou que há risco real de epidemia da doença no País e que é preciso se antecipar ao surto. “Temos um resultado positivo neste ano, com redução de 56% nas notificações de dengue no Brasil, mas isso não significa que reduzimos o risco real de epidemia”, disse Padilha.
A campanha de mobilização reuniu no Rio associações de catadores e de reciclagem, líderes comunitários e profissionais de limpeza urbana. Segundo o ministro, a ação está percorrendo 16 estados que apresentam alto risco de dengue. Padilha ressaltou a importância da participação da sociedade, já que o mosquito transmissor “tem se adaptado ao dia a dia da população”.
A campanha de mobilização reuniu no Rio associações de catadores e de reciclagem, líderes comunitários e profissionais de limpeza urbana. Segundo o ministro, a ação está percorrendo 16 estados que apresentam alto risco de dengue. Padilha ressaltou a importância da participação da sociedade, já que o mosquito transmissor “tem se adaptado ao dia a dia da população”.
Em Minas
De acordo com a técnica da SES-MG, a resistência dos moradores à entrada dos agentes de saúde nas residências torna o trabalho de prevenção inútil e expõe a população a novas contaminações, pois os mosquitos continuam proliferando e transmitindo a dengue. “As pessoas precisam deixar o agente fazer a vistoria na parte interna da casa. É responsabilidade de todo cidadão agir no dia-a-dia dentro de casa, escola, local de trabalho e na comunidade para combater a dengue, que pode matar. Somente assim protegemos nossa família e vizinhos”, finaliza.
O morador consegue identificar um agente de saúde com bastante facilidade. Ele sempre deve estar uniformizado e com crachá personalizado. Em caso de dúvidas, o morador pode ligar para o Centro de Zoonoses do município e confirmar os dados apresentados no crachá.
Agora é lei
Numa tentativa de diminuir o índice de notificações da dengue e eliminar o risco de uma epidemia no Estado, foi sancionada, no início deste ano, uma lei que regulamenta as medidas adotadas pelo Governo de Minas no combate à doença. A lei responsabiliza qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pública ou privada, que desenvolva atividades que resultem em acúmulo de material ou em outra condição propícia à proliferação do mosquito transmissor da dengue.
De acordo com a lei, permitir a existência de focos do Aedes aegypti é uma infração sanitária que está sujeita a pena educativa e multa. Permitir que materiais que acumulam água fiquem expostos às condições climáticas ou deixar de adotar medidas de controle que impeçam a existência dos focos são condições sujeitas à aplicação da lei.
Segundo o assessor jurídico da SES-MG, Ricardo Assis, não deixar que o agente de saúde visite o interior dos imóveis é um exemplo de atitude passível de penalidade. “A fiscalização cabe aos municípios que podem regulamentar outras leis específicas para esse caso. No âmbito geral, o morador pode responder por desobediência, por infração sanitária e penalmente”, explica.
Hábitos a serem adotados
- - Lave, principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.
- - Não deixe água acumulada sobre a laje.
- - Mantenha a caixa d’água completamente fechada.
- - Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água.
- - Elimine ou encha de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos de plantas.
- - Se você não colocou areia e acumulou água no pratinho de planta, deve lavá-lo com escova, água e sabão. Fazer isso uma vez por semana.
- - Se você tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o vaso, principalmente por dentro, com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
- - Lave, semanalmente, por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água.
- - Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- - Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.
- - Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios.
- - Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance dos animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana.
- jornalvarginhahoje
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