Medicamentos proibidos

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informa que:

De acordo com as notificações nº 247/2011 e 248/2011, da Gerência Colegiada da Superintendência de Vigilância Sanitária, publicadas no diário oficial “Minas Gerais” desta terça-feira (19) (em anexo), estão proibidas, por medida cautelar, a produção e a comercialização dos seguintes medicamentos em todas as suas formas farmacêuticas, produzidos pela empresa Hipolabor Farmacêutica Ltda.

Medicamentos proibidos de acordo com a notificação nº 247/2011:


Carbonato de Lítio
Citrato de Fentanila
Cloridrato de Naloxona
Clonazepam
Cloridrato de Fluoxetina
Cloridrato de Tramadol
Cloridrato de Midazolam
Diazepam
Fenitoína Sódica
Valproato de sódio em todas as suas concentrações e apresentações

Medicamentos proibidos de acordo com a notificação nº 248/2011:


Cloridrato de lidocaína 2%
Cloridrato de metoclopramida
Dipirona sódica
Maleato de enalapril
Sulfato de amicacina em todas as suas concentrações e apresentações.

A notificação nº 247/2011 considera o risco sanitário de armazenar e distribuir produtos sujeitos ao controle especial sem autorização do órgão sanitário competente e as informações técnicas contidas no MEMO nº 349/2011 COAFE/GIMED/GGIMP/ANVISA, de 13 de abril de 2011. Já a notificação nº 248/2011, lista os medicamentos proibidos de acordo com laudos de análises pré-existentes emitidos por Laboratório Oficial.

Essa interdição cautelar vale por um período de até 90 (noventa) dias, de acordo com a legislação vigente. No período em que durar a referida interdição, a SES-MG orienta aos pacientes que fazem uso desses medicamentos a procurarem orientação médica para substituição dos mesmos.

Desde ontem, segunda-feira (18/04), a Vigilância Sanitária Estadual (VISA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estão realizando inspeção na Unidade I (CNPJ: 19570720/0001-10), localizada na Rod. BR 262, Km 12,3 - Bairro Borges, em Sabará/MG, com o objetivo de avaliar o sistema de qualidade da empresa. A inspeção será finalizada assim que a equipe técnica concluir sobre a efetividade ou não do sistema de qualidade da Empresa, ainda sem prazo para término. Sendo comprovado algum problema, outros medicamentos poderão ter a comercialização suspendida.
jornalvarginhahoje

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