Cidade italiana anula projetocom Brasil devido ao caso Battisti
San Polo, imagem arquivo virtual Google
Treviso - A cidade italiana de San Polo di Piave, na região do Vêneto, suspendeu o projeto de geminação com o município catarinense de Arroio Trinta como forma de protestar contra a libertação do ex-militante Cesare Battisti. O prefeito Vittorio Andretta afirmou que a decisão foi do Conselho Comunal, que quis dar "um forte sinal" de repúdio ao Brasil, que negou a extradição de Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era militante.
Para Andretta, "a geminação contrasta com o caso Battisti". Mas o italiano também destaca que a suspensão pode ser retirada, uma vez que, de acordo com ele, o próprio prefeito de Arroio Trinta, Claudio Spricigo, enviou-lhe uma carta dizendo ser contrário à decisão do Brasil de não extraditar o ex-militante.
Nos últimos dias, a imprensa italiana apontou uma série de semelhanças entre os dois municípios. Uma delas é o fato de Claudio Spricigo ter um avô originário de San Polo. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu último dia de governo de não extraditar o italiano. O plenário do Supremo também determinou a libertação de Battisti, que estava em prisão preventiva.
Preso no Brasil em 2007, ele recebeu o status de refugiado político dois anos depois pelo então ministro da Justiça, Tarso Genro.
Com informações da www.ansa.it/www.ansalatina.com.br
Nos últimos dias, a imprensa italiana apontou uma série de semelhanças entre os dois municípios. Uma delas é o fato de Claudio Spricigo ter um avô originário de San Polo. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu último dia de governo de não extraditar o italiano. O plenário do Supremo também determinou a libertação de Battisti, que estava em prisão preventiva.
Preso no Brasil em 2007, ele recebeu o status de refugiado político dois anos depois pelo então ministro da Justiça, Tarso Genro.
Com informações da www.ansa.it/www.ansalatina.com.br
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