Pesquisadores confirmam detecção de planeta invisível

Por Inovação Tecnológica 
Sabem que ele existe, no entanto não é possível dizer de que tipo seria realmente
O Kepler-19c foi descoberto apenas através da sua influência gravitacional sobre o vizinho Kepler-19b. Ilustração. Crédito: Taringa net
Nenhum planeta extrassolar (exoplaneta) até hoje foi exatamente "visto" no sentido literal do termo.
 
 
Como seu brilho é tênue demais em relação às suas estrelas, tudo o que os astrônomos detectam são pequenas variações no brilho da estrela, conforme o planeta cruza sua frente, ou pequenos "sacolejos" na órbita do astro.

Mas agora Sarah Ballard e seus colegas do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta inédita. Eles detectaram um exoplaneta a partir de outro exoplaneta - se nem mesmo o próprio, já conhecido, pode ser visto diretamente, o "novato" é de fato invisível.

Os dois orbes orbitam a estrela Kepler-19, encontrada pelo telescópio espacial Kepler a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Lyra. O exoplaneta Kepler-19b foi captado pelo método tradicional do trânsito. As variações que ele causa no brilho de sua estrela permitiram que os astrônomos calculassem que tem uma órbita de nove dias e sete horas. Tamanha proximidade da estrela, cerca de 13,5 milhões de km, faz com que ele tenha uma temperatura por volta de 480º C.

Porém, o mais interessante foi perceber que o Kepler-19b apresenta uma variação em seu tempo orbital: ora ele se adianta, ora atrasa cinco minutos. Esta é a indicação da existência do "planeta invisível", já devidamente catalogado como Kepler-19c. É a gravidade do mundo invisível atuando sobre o Kepler-19b que causa as variações no seu tempo orbital...
 
 
 
Agradecimentos a:
Paulo R. Poian.


Coordenação Portal da Ufologia Brasileira 
Consultor da Revista UFO Brasil

Comentários