domingo, 30 de outubro de 2011

Vem aí a nova geração de fakes. Já era!

Por Paulo R. Poian

Danou-se ainda mais a questão das imagens ufológicas. Se muita gente caía nos engodos, agora então...snif!
Mais um obstáculo - gigantesco - na questão dos vídeos e fotos de UFOs. Cada vez mais são menos valorizados e passam ao mero entretenimento, sem validade alguma. Crédito: tempeyarnandfiber




Software insere sem problemas novos objetos em imagens existentes

A ferramenta, de simples programação, pode construir um modelo de uma cena em uma imagem bidimensional e inserir um objeto sintético de aparência realista para ela. Ao contrário de outros programas de realidade aumentada, ele não usa nenhum tags, adereços ou scanners a laser para modelar a geometria de uma cena - só um pequeno número de marcadores e contas para a iluminação e profundidade. O resultado é uma cena aumentada com perspectiva correta, que parece tão realista que os verificadores não conseguiram distinguir entre uma cena original e uma modificada.

Kevin Karsch, Varsha Hedau, David Forsyth e Derek Hoiem da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign desenvolveram um algoritmo de nova composição de imagem para gerar um modelo de iluminação precisa. "Ele usa a geometria para construir, sobre luzes existentes, estimativa de métodos, e pode funcionar com qualquer tipo de software de renderização", explicaram os pesquisadores.

Funciona por decomposição da geometria da cena e profundidade de campo, então determina o quanto de iluminação geral da mesma é um resultado de reflexão (albedo) e quanto diretamente emana de luminárias. Isso fornece parâmetros de luz que podem ser transpostos para um objeto inserido. A equipe desenvolveu algoritmos para iluminação interior e de fontes de luz externa, tipicamente "eixos" de luz do Sol.

Com apenas uma única imagem e algumas anotações por um usuário, o programa cria um modelo físico de uma cena, como demonstrado no vídeo abaixo:



http://youtu.be/hmzPWK6FVLo



Para testar quão bem ele trabalhou, Karsch et al. mostrou para alguns participantes do estudo uma série de imagens - algumas sem objetos sintéticos e outras com objetos sintéticos inseridos numa de três maneiras: um método existente de derivações de luz, seu novo algoritmo com um modelo simplificado de iluminação, e seu novo algoritmo em toda sua glória de luz de modelagem. Os participantes tinham boa noção de ciências da computação ou fundos gráficos.

"Surpreendentemente, os indivíduos tiveram maior dificuldade de identificar a imagem real conforme o estudo progredia", explicaram os autores em um artigo descrevendo seu método. "Estes resultados indicam que as pessoas não são boas em diferenciar o real a partir de imagens sintéticas, e que nosso método é o estado desta arte".

O método poderia ser usado para jogos de vídeo, filmes, decoração ou outros [Em nosso caso específico, fakes com UFOs!]. O trabalho está programado para ser apresentado na SIGGRAPH Asia 2011 em Hong Kong. (Rebecca Boyle/PopSci
 

 
 
Agradecimentos a:

Paulo R. Poian.
Consultor da Revista UFO Brasil
Blog: http://www.ufo.com.br/blog/paulopoian   

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